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Téo Mascarenhas testa a 2015 Dafra Cityclass 200i


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Téo Mascarenhas testa a Dafra Maxsym 400i


Téo Mascarenhas testa a Dafra Horizon 250


Dafra Super 50


Com motor de 50 cm³ e proposta de uso em deslocamentos curtos e à baixa velocidade, modelo é equipado com partida elétrica, painel completo e tem garupeira traseira



A Dafra apresentou no início de agosto o Super 50, uma motocicleta para uso estritamente urbano, adaptada para atender a legislação, que permite seu enquadramento como ciclomotor, classificado como veículo com motor de até 50cm³, e velocidade máxima de 50km/h. A montadora pretende atingir um expressivo segmento que necessita de transporte individual de baixo custo, em deslocamentos curtos, especialmente no interior do país, mas com o status e aparência de uma motocicleta, em vez dos ciclomotores e scooters tradicionais.

O motor, disposto quase horizontalmente, com refrigeração a ar, 49,5 cm³ de capacidade cúbica, duas válvulas e alimentação por carburador, desenvolve 3 CV a 8.400 RPM e torque de 0,286 kgfm a 4.800 RPM. Números compatíveis com a proposta do modelo, mas que não permitem qualquer extravagância ou utilização fora do perímetro urbano. Ainda mais com a velocidade limitada a 50 km/h.



Para se tornar um ciclomotor perante a legislação, o CDI foi regulado para cortar o motor quando a velocidade atingir 50 km/h. Na quarta e última marcha, por exemplo, o corte é feito a 7.800 RPM e em terceira, a 9.800 RPM. Para facilitar a vida do piloto, a embreagem é centrífuga automática, mas também foi regulada para reagir em rotação um pouco mais alta, permitindo arrancadas com o motor mais cheio, para compensar a baixa potência. Entretanto, segundo a fábrica, o consumo fica preservado e é capaz de atingir até 53 km/l.

Para atrair o consumidor, focado especialmente no interior do Brasil e no Nordeste, onde veículos robustos, econômicos e de baixa cilindrada têm mais aceitação, a Super 50 não chega totalmente pelada, do tipo "pé-de-boi", ao contrário, está equipada com partida elétrica (sem abandonar o pedal), painel completo com conta-giros, odômetros total e parcial e indicador de marcha, além de velocímetro e luzes indicativas. Também vem de série com uma garupeira traseira, para transporte de pequenas cargas, e pedaleiras para o garupa, ligadas ao quadro, para evitar oscilações.



Apesar da possibilidade do garupa, a capacidade máxima de transporte, segundo a montadora, é de 150 kg. Com tecnologia chinesa, a Super 50 tem o mesmo visual da irmã mais velha Super 100, já disponível no mercado. Linhas defasadas, lembram os modelos da década de 1960 e 1970. Os para-lamas são envolventes, o escape longo, o farol redondo e destacado, e a lanterna traseira, grande e retangular. O tanque comporta 9,9 litros e os freios são a tambor nas duas rodas. As suspensões são convencionais, com garfo telescópico na dianteira e dois amortecedores na traseira, com regulagem de pré-carga. As rodas são raiadas, com aros de 17 polegadas e pneus nacionalizados Rinaldi.

Para reduzir custos e simplificar a produção, o quadro é feito com chapas estampadas. De um lado, permite o barateamento, mas de outro, é mais sujeito à torções, especialmente nas curvas, comprometendo a estabilidade. Entretanto, com a proposta de baixa velocidade do modelo, seus efeitos ficam neutralizados. A baixa distância entre-eixos de 1.210 mm proporciona agilidade. Já o banco, mais largo e a apenas 780 mm do chão, oferece conforto para os deslocamentos de baixas distâncias. O farol tem lâmpada de 35W, o peso a seco é de 94kg e as cores oferecidas são o preto e o vermelho.

Com essas características, a Dafra espera comercializar 10 mil unidades já em seu primeiro ano, ao preço sugerido de R$ 3.390. Informações: Motovia (31) 3555-6000.


Dafra - Resistência (com Anderson Silva)



Dafra - Agilidade



Dafra - Performance (com Cesar Cielo)




O que vai ter de gente comprando essa moto achando que ela é anfíbia...