Chamado "Fantasyard", o desafio interdepartamental convocou os funcionários a criarem ideias para a melhoria da mobilidade urbana. Foi aí que sete engenheiros do Grupo de Pesquisa e Teste de Transmissões Manuais veio com uma sugestão para substituir os táxis no traslado aeroporto-hotel.
Primeiramente, eles começaram a desenvolver o chassi, ou melhor, procurar a maior mala que pudessem achar. Em seguida, desmontaram uma mini-moto, acrescentaram uma roda traseira, e integraram o conjunto de motor, rodas, semieixos e guidão à mala, de forma que pudesse ser aberta e fechada rapidamente.
O motor dois tempos, de 33,6 cm³ de cilindrada, desenvolvia 1,7 CV de potência e o tanque que armazenava a mistura óleo-combustível provia autonomia de até duas horas. O conjunto mecânico era capaz de fazer a mala atingir a velocidade máxima de 30 km/h. A "malamóvel", que media 57 centímetros de largura e 75 centímetros de comprimento (ou altura, dependendo do modo de uso no momento), tinha até faróis e lanternas traseiras com pisca-piscas. Todo o processo de abrir a mala, colocar as rodas no chão, montar os faróis, ajustar o banco e ligar o motor demorava por volta de um minuto.
Como era apenas um projeto experimental, nunca se tornou um item de produção em massa, talvez pelo fato de todo o conjunto pesar 32 kg, e o custo do excesso de bagagem ser maior que o de uma corrida de táxi.
No entanto, como o projeto venceu a competição interna da Mazada, a equipe ganhadora recebeu um pequeno orçamento para construir mais uma unidade do 1991 Mazda Suitcase Car, que foi levada para a Europa, onde circulou pelo Frankfurt International Motor Show, como forma de propaganda da Mazda.
A unidade original, meses depois do Fantasyard, foi levada para os Estados Unidos, e foi destruída em um acidente num estacionamento, mas foi restaurada pela Road/Race Engineering em Santa Fe Springs, Califórnia, Estados Unidos. Não se sabe o paradeiro da unidade europeia.
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