O Type 35 foi produzido de 1927 a 1936. Na época, Ettore Bugatti também criou uma versão em escala menor do carro, mas foi um exemplar único, ou one-off, com metade do tamanho do veículo original, e presenteou seu filho com o carrinho.
O novo Bugatti Baby II, de propulsão elétrica, custa "apenas" um cem avos do preço de um Chiron Sport, ou seja, 30 mil euros. Como as dimensões do carro elétrico quase se equivalem às do veículo original, é possível que crianças e adultos possam embarcar e andar nele.
Disponível na cor French Racing Blue, o Bugatti Baby II possui rodas de alumínio com oito raios, banco do motorista em couro, e uma plaqueta numerada indicando a unidade produzida. Assim como a miniatura original, o Bugatti Baby II possui um motor elétrico.
Só que, ao contrário do seu ancestral, possui muita tecnologia embarcada: é alimentado por baterias de íon de lítio removíveis, com sistema de frenagem hidráulica regenerativa e diferencial de deslizamento limitado. O carro mais potente da Bugatti, o Chiron, possui um propulsor W16 que produz 1.500 CV de potência. A diferença de motorização do Chiron para o Baby II é abismal.
A versão final do Bugatti Baby II, que terá apenas 500 unidades produzidas, possui diferenças em relação ao conceito de 2019. Haverá três versões do modelo. A versão Base, que custa a partir de 30.000 euros, possui bateria de 1,4 kWh e dois modos de condução: Novice, limitado a 1,3 CV de potência e 20 km/h de velocidade máxima, e Expert, que desenvolve até 5,4 CV e pode acelerar a até 45 km/h.
Já a versão Vitesse, que custa a partir de 43.500 euros, possui carroceria em fibra de carbono, bateria de 2,8 kWh e motor elétrico que pode desenvolver até 13,4 CV de potência e atingir 70 km/h de velocidade máxima. Todo este potencial só pode ser liberado se o motorista usar a Bugatti Speed Key para ligar o Baby II.
Por fim, a versão topo Pur Sang, que custa a partir de 58.500 euros, vem com a mesma configuração mecânica do Vitesse, mas com carroceria de alumínio construída à mão. São necessárias mais de 200 horas de trabalho braçal para construí-la. Todas as versões do veículo vêm com um conjunto de baterias sobressalente, para que não se precise parar de andar enquanto as baterias descarregadas ficam ligadas à tomada.
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