Em outras palavras, do ponto de vista da Física, é o ponto do veículo onde todas as forças e fenômenos que estão atuando ao redor de sua estrutura são sentidos.
Mais facilmente explicado, é como se todo o peso do veículo estivesse concentrado no seu centro de gravidade.
Se, por exemplo, um carro recebe teto solar panorâmico, com o maior peso na parte de cima, o centro de gravidade tende a subir. Já se adicionar peso na parte de baixo, como num carro elétrico, que dispõe seu pacote de baterias abaixo do assoalho, o centro de gravidade tende a descer.
Quanto mais baixo o centro de gravidade, menor é a transferência de peso durante a realização de curvas ou procedimento de frenagem, e menor é a possibilidade de capotagem.
Infelizmente, as montadoras não publicam dados sobre o centro de gravidade de seus veículos. Só que existe uma fórmula para calcular isto. Todas as siglas apresentadas no parágrafo abaixo são representadas na figura acima e mostradas na fórmula abaixo.
Primeiro, deve-se pesar o carro ao nível do solo, obtendo o valor representado pela letra W. Depois, calcula-se a altura dos cubos RF e RR das rodas, a distância entre eixos ℓ, e a distribuição de peso.
Assim, já pode-se obter a localização longitudinal do centro de gravidade, representada pelas variáveis a e b. Aí, deve-se erguer a traseira do veículo em uma plataforma e calcular o peso sobre o eixo dianteiro, representado pela sigla WF.
O ângulo θ pode ser calculado usando o triângulo virtual formado pela distância entre eixos e a nova altura das rodas traseiras.
Finalmente, a fórmula gerada para calcular o centro de gravidade CG de um veículo é a seguinte:
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