O veículo tinha um motor a gasolina, de dois cilindros, e 6,5 litros de capacidade cúbica, e um dínamo, conectado a uma bateria, que fornecia a energia elétrica para dar partida no motor a combustão, antecipando em 16 anos a Cadillac, que foi a primeira a criar o sistema de partida elétrica em larga escala.
Tanto o dínamo como o sistema de freios regenerativo eram usados para carregar a bateria. Além disso, o dínamo também era a fonte de energia da vela de ignição e dos faróis.
O carro ainda tinha outro item que comprovava que era um veículo à frente de seu tempo: uma transmissão semi-automática, com três marchas à frente e uma à ré. Operada por uma alavanca na coluna de direção, a transmissão dispensava pedal para acionamento da embreagem, pois um atuador eletromagnético automaticamente fazia este trabalho.
A Armstrong Company desenvolveu somente uma unidade do Phaeton. Embora tenha sido usado regularmente, o carro permaneceu no depósito da fábrica até 1963, quando uma enchente invadiu o local, danificando o veículo.
Então, um trabalhador retirou o carro do local para a garagem de sua casa. De lá, um homem chamado Dennis David o repassou a uma coleção de carros produzidos em Connecticut.
Aí, um colecionador britânico, Robin Loder, o resgatou para restaurá-lo e deixá-lo em condições de funcionamento, antes de vendê-lo ao atual proprietário.
O sistema de propulsão híbrida era tão potente que o torque constantemente destruía as rodas. A Holman Engineering, de Massachusetts, reforçou as rodas e resolveu problemas de idade do restante do carro.
O 1896 Armstrong Phaeton será leiloado no Amelia Island Concours d'Elegance, em 10 de março de 2016. Espera-se obter um valor entre 175.000 e 275.000 dólares.
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