Em agosto de 2013, os Morgans embarcaram para sua mais ambiciosa jornada: atravessar a cordilheira Baekdudaegan, que cobre toda a extensão da península que envolve a Coreia do Norte e a Coreia do Sul.
Para isso, eles precisariam entrar e atravessar de norte a sul um dos países mais fechados do mundo: a Coreia do Norte. Depois de incontáveis horas de negociações, os viajantes conseguiram a permissão e puderam escolher a rota a ser percorrida, autorizada com meses de antecedência pelo governo norte-coreano.
Embora a Coreia do Norte aceite visitas de qualquer pessoa que não seja cidadã dos EUA nem jornalista, você não entra no país sem a companhia permanente dos guias oficiais do governo.
Os turistas só podem entrar no país em trens com janelas escurecidas, os celulares e aparelhos com GPS são proibidos, e você só pode filmar ou fotografar o que os guias permitirem, e você só pode andar onde for autorizado.
Os Morgans acreditam que foi a primeira vez que alguém atravessou os dois países desde a divisão da Coreia, em 1945. Ao fazer a viagem, eles esperavam demonstrar como os coreanos podem se unir com o que eles têm em comum.
Para simbolizar isso, os Morgans pegaram algumas pedras da montanha Paektu, um lugar sagrado da Coreia do Norte, e as trouxeram para o pico Hallasan, um local, também sagrado, da Coreia do Sul.
Joanne e Gareth filmaram toda a viagem. De certa forma, este vídeo faz parecer que a costa coreana pareça muito com as da Califórnia, China e Cuba. É uma bela vista, que somente alguns estrangeiros puderam ver, e mesmo que o planejamento da viagem pela Zona Desmilitarizada tivera que estar dentro dos parâmetros estabelecidos pelos parâmetros altamente restritos da diplomacia norte-sul-coreana, esta foi uma viagem que valeu a pena documentar do início ao fim.
São dezesseis minutos que mostram o turismo e a vida na Coreia do Norte, com panoramas raramente vistos por estrangeiros, e até pela própria população, que precisa de autorização governamental para viajar, bem diferentes daquelas imagens oficiais de Pyongyang que estamos acostumados a ver.
Gareth Morgan financia suas próprias viagens, e muitas delas são usadas para esforços filantrópicos, principalmente no setor social. Ele faz tudo isso com o dinheiro que ele conseguiu como economista e administrador na Nova Zelândia, onde construiu sua reputação pelas críticas às práticas antiéticas na indústria de serviços financeiros do país.
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