Radar de trânsito ajuda polícia dos EUA a recuperar carro de professora assassinada


Em 2008, um sistema de reconhecimento ótico de caracteres capaz de ler placas de carros foi instalado em quarenta pontos de Washington, e outros 160 scanners portáteis foram colocados à disposição dos policiais em suas viaturas. Essa espécie de Big Brother do trânsito verifica as bases de dados de terroristas e criminosos e é capaz de obter os resultados da consulta em meio segundo.

Certo dia, um Jeep Cherokee, pertencente à professora de economia Sue Ann Marcum, que foi assassinada na sua casa, em Maryland, possivelmente por latrocínio, e o paradeiro do autor do crime ainda era desconhecido, passou por um desses radares, avisando a polícia imediatamente. Depois de uma perseguição ao veículo, prendeu um rapaz de 18 anos, acusado de roubar o Cherokee.

Depois que o sistema de leitura de placas foi instalado, a polícia disse que ele foi muito útil na missão de combater o terrorismo, mas autoridades civis questionam como os dados poderiam ser armazenados e acessados, transformando o caso numa invasão de privacidade em potencial.

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