Todos têm falado nas empresas 2.0 e suas quebras e rupturas de paradigmas com as corporações tradicionais. Assim como os grupos de mídia, quem não inovar será engolido pela revolução digital. Porém, a empresa 2.0 tem por pilares muito maiores do que questões digitas: ela se estrutura mais na própria gestão da empresa. Veja abaixo três alicerces de uma empresa 2.0,
A empresa deve ser 2.0
Ser amarelo e dizer que é verde não é um bom negócio. Não minta, não invente números, não esconda fatos, atualize suas estruturas físicas e intelectuais. Tenha objetivos e planos traçados. Coloque-os no topo e corra atrás disso, faça planos. Se concentre e tenha em mente seu foco de conquista.
O foco, aliás, é sempre o consumidor, que é exigente e munido de informações por todos os lados. Ele sabe quando sua empresa está alinhada ou não aos bons valores. Seja uma marca 2.0. Inovação deve ser a palavra de ordem para sua empresa. A ousadia nesses tempos é fator decisivo para decidir quem entra, quem sai ou quem permanece na escolha dos clientes.
Seja mais do que bons discursos. Demonstre a todos que a sua empresa é uma marca alinhada com as novas tecnologias, com a preocupação ambiental, social e que está disposta a mudar a realidade ao redor dela.
A propaganda paga, aqui, é o pior negócio. Todos devem falar espontaneamente da sua empresa, instituição ou produto. A publicidade gratuita demonstra que você está fazendo a lição de casa, que sua marca caiu no gosto dos consumidores e que irão levar adiante seu discurso. Irão defender sua empresa, e isso é a melhor propaganda que você nunca poderia pagar.
A empresa deve estar 2.0
O novo modelo empresarial, denominado 2.0, não remete somente às questões tecnológicas, mas devemos assumir que o digital move grande parte das novas estruturas de uma marca. Chegou ao mercado agora? Talvez sua empresa provavelmente já esteja no digimundo. Já estava no mercado antes? Sua empresa tem a obrigação de realizar mudanças em suas bases, se por algum motivo ela ainda não tenha feito isso.
Redes e mídias sociais, interação, interatividade, resposta, amostra, produtos verdes. Tudo isso faz parte de uma empresa 2.0. Sua gestão deve ser 2.0. Sua empresa deve ser 2.0 para que você esteja certo de que sua empresa é 2.0. É a questão do ser para dizer que é, do ser para poder estar, e estar para poder ser.
A fórmula é simples, porém o trabalho, não. As análises a serem feitas, os discursos a serem trabalhados, o pessoal a ser treinado e, principalmente, a mídia social a ser fiscalizada. Sim, fiscalizada. Não sejamos tolos ao pensarmos que nenhuma empresa deve fiscalizar as novas mídias. Amigos amigos, mídias sociais à parte. O monitoramento é crucial para um trabalho benéfico em sua imagem.
Entretanto, para monitorar é necessário, antes de tudo, ter o que monitorar. Quais ferramentas sua empresa está utilizando? Quais mídias ela implantou no dia-a-dia dos funcionários? O que ela usa como plataforma de respostas rápidas e reclamações de clientes? Seu pessoal está profundamente preparado para lidar com uma empresa 2.0? Lembre-se: esteja 2.0.
A empresa deve fazer 2.0
Fazer 2.0 é tudo aquilo que as outras não fazem, ou, por algum motivo, fazem de maneira precária. Fazer significa agir, correr atrás, demonstrar, construir, modificar e, principalmente, inovar. Trilhe caminhos diferentes, produza de maneira consciente. Faça absolutamente tudo para sua empresa mudar padrões atuais e melhorá-los, agregando valor à sua marca.
Os discursos traçados, os objetivos visados e os planos a serem empregados levarão sua empresa para um patamar diferente, novo, conceitual. Faça 2.0, esteja 2.0 e seja 2.0. Repetindo: a fórmula é simples, o trabalho, não. Porém, com o tempo sua empresa irá ganhar novos rumos, objetivos, forças e, sobretudo, clientes.
Sua empresa já é 2.0? Se ainda não, o que precisa ser feito para que ela entre nesse novo modelo?
iMasters
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