Estudantes de engenharia de diversas regiões do país se reuniram no início de novembro, em Americana, no interior de São Paulo, para disputar a VI Competição Fórmula SAE Brasil. O desafio dos alunos foi construir um monoposto de competição. Tudo é feito pelos jovens engenheiros, desde os primeiros esboços do projeto até a construção do veículo.
As equipes são formadas por vinte ou trinta alunos. Cada time escolhe a melhor estratégia para tornar o carro mais competitivo, seguindo o regulamento da SAE Brasil (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade), associação que promove o evento. Os carros, com cerca de 1,5 m de comprimento, devem ter motor de quatro tempos e com no máximo 610 cm³ de volume deslocado.
Pequenos e potentes, alguns carros chegam a fazer de 0 a 100 km/h em 4 segundos! Mas o que mais importa na competição não é a velocidade e, sim, quem faz o melhor projeto de engenharia. É por isso que todos os carros passam por avaliações rigorosas, dentro e fora da pista, feitas por engenheiros que trabalham na indústria automotiva. As equipes enfrentam diversos testes, como apresentação oral do projeto, avaliação de custos, passando por inspeção de segurança, ruído até provas de aceleração, frenagem, estabilidade e resistência.
Quem acumula mais pontos durante os três dias de competição vence a disputa. Foi o que aconteceu com a equipe da FEI, de São Bernardo do Campo (SP), que ganhou o direito de representar o Brasil na competição mundial, que acontece em 2010, nos Estados Unidos. O time da Facens, de Sorocaba, foi o vice-campeão e também vai participar da disputa internacional.
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