Como será o carro de amanhã?

Os carros deverão ser mais eficientes, econômicos e pouco poluentes. Este é um caminho sem volta para as fabricantes. Para os engenheiros, fica o desafio: encontrar as melhores e mais viáveis soluções para alcançar esse objetivo.

Durante a exposição do Congresso da SAE Brasil (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade), as empresas que fornecem as tecnologias para as montadoras mostraram as principais novidades para os próximos anos.

A tecnologia Start-Stop, desenvolvida pela Bosch, pode reduzir em até 10% o consumo de combustível de um veículo. Assim que o motorista para o carro em um semáforo ou congestionamento, o motor é desligado automaticamente e religa quando o condutor aciona o pedal da embreagem e engata a primeira marcha. Para isso, o carro recebe sensores e adaptações no motor de partida.

O sistema Start-Stop já equipa muitos carros na Europa, como Audi A3, VW Golf, o novo Citroën C3 e uma série de modelos. Segundo a Bosch, até 2013, a tecnologia estará presente em 85% da frota europeia. No Brasil, os carros nacionais devem receber o sistema daqui a dois anos. Por enquanto, o único inconveniente é o ar-condicionado, que também é desligado com o motor, fator que pode incomodar os consumidores das grandes cidades, que passam boa parte do tempo no trânsito. Mas a Bosch afirma que já estuda alternativas para o problema.

Entre outras tendências, que podem ser vistas no vídeo abaixo, painel de instrumentos digital e configurável, rodas de policarbonato para carros e motos, uso da fibra de bananeira, sistema de propulsão diesel-álcool para tratores e o primeiro caminhão elétrico desenvolvido no país, uma parceria da Iveco com a Usina de Itaipu. O modelo é um Daily, equipado com motor elétrico de 40 kW (54 CV) de potência nominal, com capacidade de carga de até 2,5 toneladas. A autonomia é de 100 quilômetros e a velocidade máxima é limitada a 70 km/h. O segundo protótipo está previsto para o início de 2010.


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