Compact Disc

O Compact Disc, ou simplesmente, CD, é um dos mais populares meios de armazenamento de dados, principalmente de música comercializada e softwares de computador, caso em que recebe o nome de CD-ROM.

Um CD é um disco de acrílico, sobre o qual é impressa uma longa espiral, de 22.188 voltas, totalizando 5,6 Km de extensão. As informações são gravadas em furos na espiral, o que cria dois tipos de irregularidades físicas: pontos brilhantes e pontos escuros. Estes pontos são interpretados como as sequencias bits 0 e 1, e compõem as informações carregadas pelo CD. Para proteger a superfície do CD de sujeira, é colocada sobre ela um disco de plástico especial.

Um CD contém quatro camadas: a primeira consiste no rótulo, conhecida como camada adesiva; a segunda é uma camada de acrílico, que contém os dados propriamente ditos; a terceira é uma camada reflexiva composta de alumínio e, finalmente, uma quarta, chamada de camada plástica, feita de policarbonato. A cor prata que vemos no CD é o resultado da soma das camadas de gravação e reflexão. Em um CD-R, a composição das camadas é diferente, para que a mídia possa ser gravada usando um sistema "caseiro".

A leitura dessas informações é feita por CD Players ou DVD Players. A superfície da espiral é varrida por um laser, que utiliza raios infravermelho, que são refletidos pela superfície do disco e captados por um detector, que envia ao controlador do aparelho a sequência de pontos claros e escuros, que são convertidos em 0 e 1, os bits.

A Philips foi a principal empresa responsável pela criação do CD, em 1979. Depois, outras empresas como a Sony e a TDK entraram rapidamente na nova geração digital. A comercialização dos CDs iniciou-se em 1982.

A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, os Compact Discs trouxeram maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil serem considerados obsoletos. Ainda hoje, para muitas pessoas, o vinil continua firme em suas predileções visto que nos discos deste tipo o áudio é gravado como verdadeiramente é, enquanto que nos CDs o quê se escuta é apenas uma amostragem, ainda que a uma taxa bem alta, do som original.

Com a banalização dos discos compactos, a consecutiva banalização de gravadores de CDs permitiu a qualquer utilizador de PC gravar os seus próprios CDs, tornando este meio um sério substituto a outros dispositivos de backup.

Surgiu assim a banalização dos discos virgens (CD-R), para gravação apenas, e os discos regraváveis (CD-RW). A diferença principal entre estes dois é precisamente a capacidade de se poder apagar e reescrever o conteúdo no segundo tipo, característica que iria contribuir para o desaparecimento dos disquetes como meio mais comum de transporte de dados.

Efetivamente, um CD é agora capaz de armazenar conteúdo equivalente a aproximadamente 487 disquetes de 3 1/2" e 1,44 MB de capacidade, com muito maior fidelidade. Uma das características negativas dos disquetes era a reduzida fidelidade destes, já que facilmente se danificavam ou corrompiam. Como exemplo, a exposição ao calor, frio e até mesmo a proximidade a aparelhos com campo magnético como celulares.

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