Esses motores foram mais usados no início da Primeira Guerra Mundial em aviões, e em alguns carros e motocicletas.
Felix Wankel criou uma variação desse conceito nos anos 50 que ficou conhecida como Wankel engine. Wankel começou o desenvolvimento nos anos de 1950 na NSU Motorenwerke AG (NSU) terminando um protótipo em 1957. NSU patenteou o conceito a outras empresas ao redor do planeta, que adicionaram melhorias na década de 1960.
Abaixo, algumas explanações sobre como funciona o Rotary engine.
O conceito de um motor Rotary é tão diferente de um motor a pistão que foi adotada uma forma incomum de descrever a capacidade cúbica desses motores. Em vez de dizer que um motor Rotary possui 1300cc de capacidade, é dito que o motor tem 650cc x 2 de litragem, em que o "2" é o número de rotores, que pode variar, dependendo da construção do motor, que já teve unidades construídas com 1 a 4 rotores. No entanto, não é errôneo falar na maneira convencional.
A Mazda é a principal produtora de veículos com este tipo de motor, especialmente em competições. O primeiro deles foi o Maxda Cosmo 1967. Os carros mais famosos da marca japonesa equipados com motores Rotary são os RX-7, RX-8, e o 787B.
Uma das maiores vantagens do motor Rotary sobre o motor a pistão é a possibilidade de obter potência equivalente ou superior com uma construção menor.
A principal desvantagem é a durabilidade, uma vez que a selagem e a lubrificação dos motores Rotary não é tão eficiente. Os proprietários de veículos com motores Rotary precisam verificar o nível do óleo lubrificante com maior frequencia. Os motores Rotary são mais usados em competições, em que a vida útil dos motores não é levada em consideração.
Abaixo, imagens e onboard cameras do Mazda 787B, vencedor das 24 Horas de Le Mans de 1991. O som desse motor é de arrepiar!
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