Novo Uno comprado com 34 mil moedas vira filme


Seu Zio decidiu juntar moedas de um real para poder comprar um presente para sua esposa no aniversário de 50 anos de casamento. O interessante é que ele juntou 34 mil moedas desse valor e comprou um Novo Uno. A história, que passou na cidade de Bom Jesus da Serra, na Bahia, teve repercussão e a Fiat foi atrás.

Desenvolvido pela AgênciaClick Isobar, as cenas contam a história de Seu Zio desde 2004, quando começou sua economia e encerra no momento de presentear sua esposa. O filme está sendo divulgado pelas redes sociais. Ao final os espectadores podem ver a homenagem que a concessionária faz em comemoração as bodas de ouro de todos dos casais.

Nos Estados Unidos, ele teria comprado um Chevrolet Camaro ou um Ford Mustang...

No momento que o Fiat Uno saiu da concessionária, as 34.000 moedas de Seu Zio já valiam só 29.000 reais.

Se ele fosse mais esperto, teria comprado uma D20, aguentaria mais o tranco... ou pediria cinco anos de garantia total sem limite de quilometragem, pois, perto do que a Fiat irá faturar em termos de marketing com isso, a garantia sairia praticamente de graça!

BMW 1 Series M Coupé vs. BMW M3


Dois repórteres da Motor Trend resolveram colocar os dois carros mais esportivos da marca bávara na estrada e, pelo viva-voz, discutiram as diferenças entre os carros, e os prós e contras de cada um.

Beyoncé - Best Thing I Never Had


Tentando reavivar a série "a música não presta, mas o clipe é massa"... Beyoncé Giselle Knowles de corpete e cinta-liga foi a melhor coisa que poderia ter acontecido a nós! Talvez ela tenha feito muita gente mudar de opinião sobre o casamento...

RIP!: Um Manifesto do Remix

Documentário open source mostra a importância dos mashups e crowdsourcing


RIP!: a Remix Manifesto é um documentário dirigido pelo ciberativista Brett Gaylor, e tem como foco principal a discussão acerca dos direitos autorais, propriedade intelectual, compartilhamento de informação e a cultura do remix na atualidade.

O documentário conta com presenças ilustres, como a do produtor Gregg Willis, conhecido no mundo da música como "Girl Talk", Lawrence Lessig, criador da Creative Commons, Gilberto Gil, na época da produção do documentário, Ministro da Cultura no Brasil, e o crítico cultural Cory Doctorow.

Para ativar as legendas, basta clicar no ícone "cc", que fica visível após iniciar o vídeo.

A morte a serviço da imortalidade

Pouco antes do terrível acidente que vitimou a banda Mamonas Assassinas ocorrer, o grupo conseguiu o mérito da onipresença. Era aceito em todos os canais, para divulgar seu único disco auto-intitulado de Mamonas Assassinas. Sucesso em todo Brasil, tendo conquistado principalmente o público infantil, o grupo paulista viveu uma das últimas grandes épocas da venda de CD.

As letras, que primavam por duplo sentido e pobreza estética, caiu como uma luva no gosto popular. Vez por outra, a sociedade brasileira escolhe o seu "quanto pior melhor" para cantar junto, chorar junto, brincar junto e sofrer junto. Imagino que em tempos de twitter, Dinho (vocalista) seria um daqueles que teria mais de 1 milhão de seguidores, 'brincando'.

Infelizmente a banda teve sua carreira interrompida por um acidente de avião, que vitimou todos os tripulantes e por conseguinte os integrantes. Uma comoção pouco vista no País tomou conta das cidades; manifestações de carinho do Oiapoque ao Chuí, homenagens, especiais. Os programas 'normais' e os sensacionalistas sugaram o máximo que poderiam da tragédia que fez "o Brasil parar de rir".

Musicalmente, o Mamonas era uma espécie de Ultraje à Rigor sem pedigree. Tinha músicos competentes e um vocalista pra lá de carismático, mas duvido muito, que passado dois, três anos da explosão de sucesso, continuariam fazendo piadas, paródias, imitações e fazendo o Brasil todo gargalhar. Quando o foco de um artista de música é além da música, possivelmente sua história será curta. Existe um fato curioso que envolve a banda de rock: após 15 anos do acidente não se ouve música dos Mamonas, em rádios, em festas, em shows. O boom nefasto e póstumo durou pouco mais de dois anos.

A relevância dita por alguns entendidos musicais só pode ser mensurada (por estes mesmos) mediante a tragédia. Tivesse a banda continuado sua carreira - o que é bastante improvável - talvez teria caído no esquecimento como um monte de outras bandas que fizeram discos de estreia maravilhosos e depois sumiram mediante o desafio de fazerem um trabalho de qualidade no segundo lançamento.

Mais uma vez: musicalmente os Mamonas Assassinas não fizeram nada que acentuasse o tal estado da música brasileira. Não acrescentou uma vírgula na história da MPB e do rock nacional, senão ter conseguido o 'mérito' de fazer crianças de 3,4,5 anos cantarem músicas com a seguinte pérola: "Roda, roda e vira, solta a roda e vem/Neste raio de suruba, já me passaram a mão na bunda/E ainda não comi ninguém!". Nesta hora, as letras deixam de ser classificadas como de pleno 'mal gosto' para trazerem 'alegria aos lares brasileiros'.

Adendo: em tempos puristas, o Ministério Público no presente século, já teria feito alguma concessão ao tipo de música feita pelos Mamonas Assassinas.

Infelizmente o que torna as pessoas inesquecíveis é assinatura do jazido e não vida pré-sepultura. Se alguém com discurso politicamente correto disser que Mamonas Assassinas foi importante ou melhor, influente para história da MPB, onde poderemos encaixá-los? Mais relevantes que os Raimundos, que fizeram uma mistura inusitada e pesada, entre forró e metal? Mais interessantes que Los Hermanos, que amaciaram os versos do hardcore melódico e juntaram-no numa espécie de twist e rockabilly? Mais envolventes que o próprio Ultraje, que soube utilizar com a inteligência a famosa rivalidade entre cariocas e paulistas?

Sinceramente, não fosse o fim lamentável (que eu, por razões humanas, me solidarizo), Mamonas Assassinas passaria desapercebido e não teria feito nenhuma diferença no cenário. E mesmo que alguém os "acuse" de serem transgressores, teremos que re-definir, sob a pena de ficarmos muito tempo sem entender, o que é transgressão na cultura popular e principalmente, quais são os frutos de uma mensagem transgressora que encontra na crítica e na anarquia estética a melhor forma de dizer suas inquietações e visões do mundo.

No dia 17 deste mês teve estreia do documentário "Mamonas Pra Sempre" que tenta imortalizar a figura da banda como seres mitológicos, de um fenômeno que é mais midiático do que musical. Fizeram um gol e pelo poder catalizador e sombrio da morte, tornaram-se quase Pelés.

Daniel Junior
Whiplash

Bozo no Festival SBT 30 Anos


Como esquecer as brincadeiras e palhaçadas de Bozo Bozoca, Vovó Mafalda e Papai Papudo? Patricia Abravanel mostra vídeos raros sobre o palhaço que fascinou crianças e adultos de 1981 a 1991. "Vamos recordar o Bozo e sua família em grande estilo", afirma Ariel Jacobowitz, diretor do programa.

A atração conta com riqueza de imagens a história do Bozo, que surgiu nos Estados Unidos, e veio para o Brasil pelas mãos de Silvio Santos. Todas as brincadeiras são mostradas, inclusive, as gincanas promovidas pelo palhaço, que presenteava as crianças com bicicletas. "Toda criança queria ganhar. Era uma verdadeira febre", acrescenta Ariel.

O Festival SBT 30 Anos mostra modos os personagens integrantes da família Bozo: Papai Papudo, Vovó Mafalda (a primeira palhaça vivida por um homem, Valentino Guzzo, pai de Beth Guzzo), Professor Salci Fufu, Garoto Juca, Bozolina e King Bozo.

O programa tem depoimentos de Vandeco Pipoca, Luís Ricardo e Arlindo Barreto, que interpretaram Bozo em diferentes fases, de jornalistas e de fãs do palhaço. Ainda há momentos, como o especial no Playcenter com a participação de Gretchen, Gilliard, Trio Los Angeles, Sidney Magal e Sílvio Brito, a participação de Bozo no Miss Brasil 1984 e o desenho animado do palhaço também serão exibidos.