No final daquele ano, a Argentina também tinha à disposição o GSi, mas apenas na versão de três portas. Provalmente este foi o motivo pelo qual as unidades demoraram a sair das concessionárias.
Em abril de 2005, a Chevrolet anunciou que traria para o mercado argentino a versão 2.4 do modelo, disponível apenas na versão de cinco portas. No entanto, sem dar maiores explicações, cancelou o evento de lançamento um dia antes do programado.
Já em julho, em seu estande na Exposição Rural, a Chevrolet finalmente apresentou ao público o novo Astra GSi. Só que, novamente, as informações fornecidas ao público foram quase nulas. Finalmente, em 18 de agosto, a Chevrolet trouxe um comunicado à imprensa, oferecendo unidades do modelo para testes.
Fabricado do Brasil, o Astra GSi argentino possuía alguns diferenciais em relação ao modelo tupiniquim, como maior cilindrada e potência, controle de tração, encosto de cabeça para o quinto passageiro e acabamento no console que imitava madeira. O acabamento dos bancos também era em couro, mas com a ausência dos bordados com o emblema "GSi", e o emblema da Chevrolet, tanto na grade frontal quanto na tampa traseira, era vazado e não tinha acabamento na cor dourada.
Eduardo Smok, do programa "Auto al Día", comparou o Astra GSi 2.4 com seus principais concorrentes: o Ford Focus Ghia 2.0, o Volkswagen Golf GTi 1.8 Turbo e o Peugeot 307 XT 2.0. Além disso, destacou a maior elasticidade do motor em relação à versão 2.0 16V e o menor preço do segmento, mas marcou como pontos negativos o consumo em trecho urbano, a posição dos botões da buzina, o estepe, cuja roda é de 15 polegadas e feita de ferro, diferente das originais, que são de liga leve e de 16 polegadas, e a ausência de airbags laterais, presentes na versão brasileira.
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