RUF: Love At The Red Line

RUF: Love At The Red Line
Numa tarde de domingo, Alois Ruf Sr. estava parado em um sinal vermelho, a bordo de seu Porsche 356 Karmann Hardtop, quando alguém parou a seu lado e disse que queria comprar o carro. Ambos foram até a casa do comprador, que pagou pelo carro em dinheiro vivo, que estava dentro de uma caixa de doces.

Então, o comprador emprestou a Alois Ruf Sr. outro Porsche para obter a documentação necessária. Alois Ruf Jr. relembra esta história: "este pessoal da Porsche deve ser louco, tudo é diferente com estas pessoas".

Oito décadas após sua abertura, a RUF criou um documentário de trinta minutos para Alois Ruf Jr., juntamente com empregados, proprietários, historiadores e fãs, contar as mais curiosas e importantes histórias da marca de Pfaffenhausen, Alemanha. Entre elas, a de como o Porsche 356 citado no primeiro parágrafo foi parar nas mãos de Alois Ruf Sr.

Em 1963, a bordo de seu ônibus Mercedes-Benz O 321 HL, Alois Ruf Sr. testemunhou o motorista de um Porsche 356 Karmann Hardtop ultrapassá-lo, perder o controle do carro e capotar duas vezes. Alois acalmou o homem e disse que possuía uma oficina que poderia consertar o carro. O proprietário do Porsche optou por vender o veículo à RUF.
A ideia do CTR Yellowbird, modelo mais famoso da RUF, surgiu em 1979. Inicialmente chamado de 945 R por Alois Ruf Jr., era planejado que este carro recebesse um propulsor que desenvolvesse 450 CV de potência com uma versão biturbo de um motor do Porsche 935. O CTR 1 ganhou forma a partir de um Porsche 911 Carrera 3.2, e se tornou uma lenda automotiva devido à uma fita VHS, gravada enquanto o piloto levava o carro ao limite no Nürburgring Nordschleife.

A marca RUF ficou ainda mais famosa no final dos anos 1990, quando se fez presente no Gran Turismo 2. Kazunori Yamauchi, CEO da Polyphony Digital, conta a história de como encontrou Alois Ruf Jr. em um hotel, oferecendo-o a oportunidade de inserir a marca do segundo jogo da franquia, numa forma de inserir Porsches sem infringir os direitos de exclusividade que a Electronic Arts possuía com a marca do 911.

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