BMW: Brand Terror


Em meados dos anos 1970, a marca BMW foi simbolicamente associada à guerrilha alemã de extrema-esquerda na Alemanha Ocidental. O documentário "BMW: Brand Terror" mostra como a marca bávara foi conectada ao terror.

A BMW tornou-se sinônimo de terrorismo de tal forma que uma piada surgiu entre os alemães: "BMW" é a sigla para "Bavarian Motor Works", no entanto, ela teria outra denominação, "Baader-Meinhof Wagen", que, em alemão, mais ou menos, significa "Carro da Fração do Exército Vermelho", assim chamado o grupo que travou uma guerra contra o Estado alemão.

A polícia tinha "carta branca" para fechar estradas e vias públicas somente para barrar carros da BMW, acreditando na crença de que o grupo terrorista só usava carros da marca. Como a revista Der Spiegel noticiou, os proprietários de carros da Bavarian Motor Works tinham tempos dificeis naquela época, já que, só pelo fato de ter um BMW na garagem, já eram considerados suspeitos de serem integrantes da Baader-Meinhof-Gruppe.

O documentário "BMW: Brand Terror" foi criado por Richard Huffman. Seu pai serviu ao exército americano, em Berlin, na década de 1970, como comandante do setor de desativação de bombas. Ele eliminou várias bombas criadas por terroristas, inclusive uma que foi feita especialmente para destruí-lo.

Foi a história de sua família que inspirou Richard Huffman a produzir o curta-metragem, o "Movimento de Dois de Junho" e outros radicias que lutaram contra os Estados alemão e americano nos anos 1970.

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