Entretanto, uma pulga atrás da minha orelha surgiu quando a Dodge criou um sedã superesportivo. Não pelo fato de a marca estar produzindo um sedã esportivo, muito pelo contrário, mas pelo nome com o qual o batizou.
"Vamos lançar um carro que seja um veículo para transportar toda a família de um cinquentão e suas bagagens num final de semana, e ao mesmo tempo, mande para fora a esportividade que ainda persiste em seus poros.
Além disso, vai satisfazer o desejo daqueles que, nos anos 1970, sonhavam em ter um Charger, e hoje, são abastados o suficiente para comprar um carro nosso e se destacar no trânsito com um modelo quase exclusivo."
É claro que a ideia de um sedã esportivo não é má, ainda mais em uma época "verde", que mais atrapalha do que ajuda realmente, mas, creio que, se esse carro não fosse chamado "Charger", não venderia.
Portanto, se você adquiriu um exemplar desse sedã, parabéns. No entanto, esse carro pode até ser um Dodge, e R/T, mas não tem nada de Charger.
Nem de Dart. Talvez lembre um Magnum, mas só da atual geração, pois ambos usam a mesma plataforma LX, e o último Magnum, de 2008, era uma station wagon.
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