Ora, na prática, esses aparelhos poderiam perfeitamente funcionar com motores alimentados com combustível fóssil, no entanto, seriam pesados, portanto, impraticáveis em alguns casos, como no secador de cabelo e na broca do dentista, ou poluiriam o ar de dentro do recinto, fazendo com que tivesse de haver um meio de renovar o oxigênio, como no caso do quarto com o rádio-relógio.
O que a propaganda tenta passar é que o carro elétrico é a solução para o futuro da humanidade a curto prazo. No entanto, a crescente demanda por eletricidade faz acontecer algumas tragédias, como nos casos de Chernobyl e Fukushima. É claro que foram casos isolados, mas, e se tivessem sido usadas outras formas de geração de energia elétrica, como as usinas termelétricas, solares ou eólicas?
Talvez não haja possibilidade técnica para tanto, todavia, vamos imaginar o contrário do que diz a propaganda: e se todos os veículos fossem elétricos? Quantas usinas a mais teriam que ser criadas? Quantas pessoas teriam que ser desapropriadas de seus lares para a construção de uma usina? Quantos congestionamentos seriam criados nos postos de abastecimento das grandes cidades, já que um carro elétrico demora por volta de quinze minutos para que suas baterias atinjam 80% de sua carga total?
É preciso, acima de tudo, pensar em alguma outra forma de energia alternativa para os veículos, já que a elétrica, imagino eu, não é o futuro. Espero estar errado (pensando como uma pessoa que pensa na tranquilidade do mundo) ou certo (pensando como um autoentusiasta)...
Postar um comentário