
De acordo com o estudo realizado pela agência e publicado no jornal Folha de S. Paulo, os consumidores desse grupo se afastam de locais e de pessoas que falam de um "jeito diferente" do dele. Os números mostram ainda que, na hora de comprar, 48% dos entrevistados com faixa de renda de R$ 1.000 a R$ 2.000 dizem não a produtos muito sofisticados, 49% se afasta quando a embalagem "fala de coisas" que ele não entende e 32% deles rejeitam produtos cujo nomes não conseguem pronunciar direito.
"A classe emergente não busca nada que seja estereotipado, tanto em produto quanto em comunicação. Esse é um erro comum das empresas menos preparadas. A solução não é simplesmente adaptar o produto para o consumidor mais pobre, e imaginar que ele, quando passa a ter poder de compra, deseja ter o comportamento de um consumidor A", explica à Folha o diretor de inteligência de mercado da agência Y&R, César Ortiz.
Os resultados do estudo apontaram ainda as companhias que têm estratégia mais bem-sucedida para a classe C. Entre elas estão: Casas Bahia (36,7%), Magazine Luiza (9,5%), Nestlé (3,0%), Avon (2,4%) e Havaianas (2,4%). Além da pesquisa, a agência divulgou o anúncio com o mote "Somos uma agência Classe C. Vai encarar?".
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