Vendem-se fãs e seguidores

Como diria Jack Palance: "acredite se quiser". Já existe um site especializado em compra de fãs e seguidores nas redes sociais. O Fakesocial promete "bombar" sua página ou perfil do Facebook e/ou Twitter em troca de alguns reais.

Surpreende não só a natureza do negócio, como as possibilidades ofertadas. Por exemplo, no Twitter – rede social tão criticada pela dificuldade em crescer organicamente o número de seguidores – você pode optar por comprar perfis falsos (bot) ou de pessoas "reais". O seguidor bot (fake) custa R$ 30,00 a mais que o "real". Questão de fidelidade? Afinal, imagino que o perfil de mentira seja mais fiel que o de carne e osso.

E é aí que vem a armadilha. O que é mais importante? Uma página "cheia" ou seguidores? Ou uma comunidade pequena, mas fiel e dentro dos valores que a marca pretende se relacionar?

Uma verdade inconveniente: os números escondem a realidade.

Lembrando das discussões deste ultimo SXSW 2012, um dos pontos que mais chamaram a atenção foi justamente a preocupação que as marcas e agências gringas já apresentam ao separar a quantidade de fãs/seguidores de uma brand page de seu aspecto qualitativo, ou seja, qual comunidade está sendo criada para além dos números (e qual sua influência na vida real).

Para ilustrar melhor a comparação, pense em uma balada, uma noite com seus amigos.

Todo mundo gosta de uma festa animada. Chegar e encarar uma "pista bombada" já é meio caminho andado. A maioria das pessoas sente-se confortável em "engajar-se" ao som que curte quando outros já estão lá fazendo o mesmo. Ninguém quer ser o primeiro a por os pés na pista, mas basta ela estar cheia que a vergonha se perde. O mesmo aplica-se à sua página. Quanto mais fãs e seguidores, mais seguro você vai se sentir em participar daquele ambiente, curtindo, comentando ou compartilhando conteúdos. A vantagem de focar sua estratégia exclusivamente no aspecto quantitativo começa – e termina – aí.

Agora imagine que depois de chegar àquele festão, cheio de gente bonita e interessante, começa a perceber coisas "esquisitas". Primeiro, as pessoas que estão ali não tem nada a ver com você. O assunto que escuta nas rodinhas é distante da sua realidade ou áreas de interesse. Segundo, depois de um tempinho, as músicas que estão tocando, as bebidas… Não é bem o que você esperava. Para completar, você percebe que a festa vai ficando cada vez mais cheia, mais barulhenta, ao ponto que já não consegue escutar o som da sua própria voz. Como qualquer pessoa em sã consciência, você abandona aquela marca. Quer dizer, a festa.

Taí a importância de se preocupar além dos números. É hora de pensar em construir.

Quando menos é mais: A força de uma comunidade

O radical da palavra "comunidade" é o mesmo da palavra comum não à toa. As pessoas se agrupam por afinidades. De forma geral, elas gostam de falar sobre seus interesses com gente que pensa semelhante. Esta é a base das relações sociais e também um dos motivos pelos quais a Internet vem revolucionando o mundo: ela aproxima pessoas que antes se achavam isoladas em seus gostos "fora do comum".

As páginas de marcas mais bem-sucedidas do planeta praticam a teoria. Elas procuram criar comunidades a partir destes interesses comuns. Pensam e produzem conteúdos afins com seus valores, mas colocando em primeiro lugar as pessoas.

O melhor exemplo de todos é como a cerveja Brahma se apropriou da paixão nacional para criar suas páginas de times de futebol (Brahma Fla, Brahma Flu etc). Também vale destaque a pagina de Burger King, para os fãs da comida de verdade; Schweppes, que separa os meninos dos homens; Kuat, recheada de memes no melhor estilo "zoação" que fazem parte do dia-a-dia dos adolescentes; ou Niquitin, que reúne pessoas com dificuldade para parar de fumar (ou ex-fumantes, vitoriosos).

Cenas dos próximos capítulos

É importante ter uma pagina "bombada". Mas, a medida que se cresce, é necessário avaliar a qualidade da comunidade de fãs/seguidores que está sendo criada. Se você busca apenas por números, taí o Fake Social que pode ajudar.

Mas se procura construir uma comunidade, investir em relacionamento no médio e longo prazo para sua marca, o que você precisa mesmo é de uma boa agência de conteúdo.

Franklin Costa
Sócio da Movimento Comunicação


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