Criatura tenta rampar com um Dacia 1310...



...ele só não imaginava que o carro fosse andar tão rápido!

Volkswagen Commercial: The Force (Toyota Parody)


Não tenha um site, tenha apenas uma fanpage no Facebook! Mesmo?

Vale a pena desativar o seu site e manter apenas a página no Facebook?

Algumas empresas e agências já optaram por não utilizar mais websites institucionais: seus domínios levam diretamente às suas páginas dentro do Facebook. Um estudo do final de 2010 também apontou que os sites se tornarão "cada vez mais irrelevantes". Mas será que é essa uma boa estratégia?

Ter a página no Facebook como "site oficial" é algo ousado, coerente com o cenário atual em que as mídias sociais têm relevância estratosférica e também aparentam vanguarda. De fato, as páginas corporativas no Facebook são muito versáteis e, com um trabalho bem feito, é possível disponibilizar galerias de fotos e vídeos, itens dinâmicos em Flash, textos, imagens, iframes, debates, enquetes e muito mais.

Só que alguns fatores devem se considerados antes de correr para o Facebook e abolir aquele site (supostamente sem graça) da sua empresa:

Segurança

Você investe pesado para que a página do seu negócio no Facebook fique impressionante, conquista milhares de fãs e engaja o pessoal, gerando muito buzz e visitas. Mas, e se o Facebook mudar as regras das páginas? Qualquer mudança pode fazer sua personalização ir por água abaixo. E se o Facebook for hackeado?

SEO

Você pode até fazer um recomendável redirecionamento 301 em seu domínio, mas mesmo assim o conteúdo da sua página no Facebook não será indexado pelos mecanismos de busca. O que isso significa? Perder muitas, muitas e muitas oportunidades de ganhar visitantes.

Flexibilidade

Mesmo sendo bastante versáteis, as páginas do Facebook jamais serão flexíveis como os websites (que são 100% personalizáveis). Você não poderá, por exemplo, utilizar a paleta de cores da sua marca ou oferecer áreas de acesso restrito.

Mensuração

As estatísticas fornecidas pelo próprio Facebook são pobres. Já a instalação e configuração do Google Analytics nas páginas do Facebook podem ser uma dor de cabeça e ainda não há como saber se os dados obtidos serão precisos, principalmente devido ao modelo de navegação por abas.

Personalidade

Identidade visual, recursos inovadores, conteúdo exclusivo... grande parte do que ajuda a criar a personalidade de uma marca na internet acaba se perdendo, pois todas as páginas seguem o mesmo padrão azulão do Facebook, com a mesma disposição de elementos presente em todas as outras páginas corporativas dentro da mídia social.
Restrição

Temos mais de 80 milhões de pessoas utilizando a internet no Brasil. No entanto, menos de 10% delas utilizam o Facebook e, para visualizar completamente e aproveitar todos os recursos das páginas corporativas, os usuários precisam ter conta e estarem logados na mídia social. Essas páginas são muito importantes para as empresas porque atingem um público que gosta de se engajar e compartilhar informações, mas a mídia social no Brasil ainda está transitando entre a fase de early adopters e maioria inicial. Ou seja, a experiência plena com as páginas corporativas do Facebook fica limitada aos cerca de 7 milhões de usuários brasileiros, excluindo todo o restante da população brasileira conectada.

Fico muito curioso para saber quais são os argumentos dos defensores da abolição do site com adoção da página no Facebook, porque sinceramente, só vejo vantagem em ter ambas funcionando paralelamente, complementando-se. O que você acha? Deixe seu comentário!

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O problema da viseira (parte 2: plugando a mente)

O artigo anterior tratou do "problema da viseira", que consiste no fato de que muitas pessoas acham que a universidade é suficiente para a formação profissional, que o que se aprende é o que existe de melhor e mais útil na sua área. Na prática, sabemos que não é bem assim.

Depois de arrancar o que o impedia de enxergar além do que colocam exatamente a sua frente, o próximo passo é se conectar para enxergar além do alcance da própria visão. É hora de plugar sua mente na rede.

A internet é cheia de porcaria e de conteúdo de origem duvidosa. De fato. Por isso, a intenção é guiar vocês a se conectarem direito. Apenas ter acesso à grande rede não significa muita coisa.

Onde obter informações?

Temos a nossa disposição algumas ferramentas que ajudam a nos conectar a outras pessoas. A primeira, e uma das mais importantes atualmente, é o Twitter. Você pode seguir qualquer pessoa, ela não precisa aceitar sua amizade, e a partir disso você passa a receber tudo que ela deseja compartilhar. Pensamentos, textos, vídeos, imagens. Vale muito a pena seguir alguns perfis, o aprendizado é grande, você pode ter acesso a materiais geniais a que pessoas igualmente geniais têm acesso.

Para área de informática, recomenda-se algumas pessoas: @mauriciojr, @dttg, @rafaelcaricio, @alganet, @thiagoarrais, @tapajos, @henriquebastos, @gchapiewski, @dhh, @AkitaOnRails, @thiago_silva, @viniciusteles, @fnando, @osantana, @allisson, @mariacarol, @jonnyken, @srlm.

E os feeds? Eles estão se tornando secundários. Praticamente todos os perfis sugeridos acima possuem um blog e eles vão publicar os links de suas postagens no Twitter. Um leitor de feeds organiza melhor os posts que o Twitter, então se você quiser usar um, assine os blogs dos perfis acima.

Agora você está imerso em várias novas fontes de informação, mas não podemos nos esquecer de duas que existem há muito tempo, mesmo antes da internet. A primeira: livros. Eles são ótimos, não os abandone. A segunda: pessoas. Uma conversa pode valer muito mais que dezenas de posts num blog ou centenas de tweets.

É importante deixar claro que essas fontes de informações são dinâmicas, mas, com o tempo, alguns temas vão perdendo a importância na sua vida e outros aparecerão. Continue andando em frente. É fácil apagar um feed e assinar outro, você pode deixar de seguir uma pessoa e resolver acompanhar outra. As fontes não são para sempre, e você não precisa ficar amarrado ao que tem hoje.

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