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Campagnolo mostra novo câmbio eletrônico


A Campagnolo mostrou, na apresentação da edição 2011 do Giro d'Italia, seu novo sistema eletrônico de troca de marchas, instalada em uma bicicleta Pinarello. A equipe Movistar usará um modelo semelhante ao exibido no evento, e será a única que usará o câmbio eletrônico da Campagnolo na competição, antes do sistema ser colocado à venda para o público.

A Shimano criou o Di2 dois anos atrás, e é um sistema semelhante ao da Campagnolo, entretanto, há diferenças sutis, a começar na interface com o ciclista: ao invés de botões, há pequenas borboletas que são colocadas na base das alavancas de freio. Além disso, o sistema de transmissão da Campagnolo possui 11 marchas, contra 10 do da Shimano.

"A Shimano foi a primeira a produzir um câmbio eletrônico, mas trabalhamos duro no nosso próprio sistema, que possui várias e pequenas diferenças em relação ao da marca japonesa, e a bicicleta que foi mostrada no evento é praticamente igual à que será usada pela equipe Movistar", disse Valentino Campagnolo.


Chip devolve visão a cego


Cientistas da Alemanha implantaram um chip atrás de um das retinas do finlandês Mikka Terho e ele afirma ter voltado a enxergar. Terho, que sofre de uma rara doença hereditária chamada retinite pigmentosa, começou a ficar cego durante a sua adolescência.

O chip é um apenas um protótipo que fornece avisos visuais, mas os pesquisadores estão tão entusiasmados com os resultados que já pensam em realizar testes no Reino Unido. O comitê de ética britânico aprovou testes com 12 pessoas no país, que serão realizados em Oxford e em Londres.

Essa não é a primeira vez que chips são usados para recuperar a visão. Em outros experimentos, uma câmera montada em óculos envia informações para chips implantados na retina. Porém, o experimento com o chip alemão promete usar os olhos dos próprios cegos para fazê-los enxergar novamente.

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UCI pune Johan Bruyneel por publicidade irregular no Tour de France


A União do Ciclismo Internacional (International Cycling Union) baniu por dois meses, de 1º de fevereiro a 31 de março de 2011, o diretor da equipe RadioShack, o belga Johan Bruyneel, além de pagar uma multa dez mil francos suiços, o equivalente a 7.300 euros, por trocar as camisas dele próprio e de Lance Armstrong na última etapa do Tour de France.

As sanções se referem ao infringimento do artigo 12.1.004 do regulamento da UCI, em razão da RadioShack percorrer a etapa de Champs Elysees, a última da carreira de Lance Armstrong, usando camisas pretas estampadas com o número "28". Lance venceu sete vezes o Tour de France e lutou contra um câncer em 1998. Depois disso, fundou a fundação Livestrong, que estima que 28 milhões de pessoas ao redor do mundo possuam algum tipo de câncer.

Entretanto, alguns furiosos comissários daquela prova obrigaram a RadioShack a trocar as camisas pelas suas tradicionais vermelho e cinza. Armstrong persistiu com a ideia, mas somente usaram novamente as camisas pretas ao subir ao pódio da etapa e receber o prêmio pela equipe ter dominado a classificação por equipes.

"No final das contas, penso que o fato de ter que trocar as camisas antes da prova nos deu alguma publicidade", disse Lance à televisão francesa.

Numa declaração, a UCI disse: "Bruyneel publicamente ofendeu os comissários com suas declarações, o que nos obrigou a aplicar punições".

Em julho, a UCI disse que, em virtude das boas intenções da RadioShack, quaisquer multas aplicadas neste caso seriam doadas à Swiss League Against Cancer.

Briga

O Ciclismo Internacional baniu, também por dois meses, o ciclista espanhol Carlos Barredo, por se envolver em luta corporal com o português Rui Costa, depois do final da sexta etapa do Tour de France, em Gueugnon.

A UCI declarou: "Carlos Barredo infringiu o artigo 12.1.005 do regulamento, por danificar a imagem, reputação e interesses do ciclismo e da UCI, durante a edição 2010 do Tour de France".