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Bird Clemente é entrevistado por Jô Soares

Bird Clemente, ex-piloto, lançou o livro "Entre Ases e Reis de Interlagos", onde conta histórias dos bastidores do automobilismo profissional no Brasil, do qual foi um dos pioneiros.

Globo tira do ar filme de comemoração aos 45 anos da emissora, considerado pró-Serra pelo PT


Engraçado...

Quando fazem um filme sobre a vida do Lula, para o PT, isso não é campanha eleitoral.

O Lula debocha das multas que leva toda a semana por causa da campanha depravada em favor da senhora Dilma Roussef.

Aí, quando a emissora faz uma simples vinheta de aniversário, aí o PT acha que é campanha pró-Serra.

É brincadeira?

Lula só adora a imprensa que fala bem dele. Quando começam a falar mal dele, aí que quer ficar todo brabinho...

A Globo e a Virgin: "It's only business!"

Depois de ler os textos publicados Por que a Globo anda chamando a Virgin de Manor? e Todos os Nomes (2), veio-me uma reflexão que me inspirou a redigir este texto, que diz respeito de como a Globo trata a questão de falar os nomes ou "apelidar" as equipes que participam da categoria máxima do automobilismo.

A resposta a esta pergunta disfarçada de frase está em uma nota publicada meses atrás, quando a Unisul de Joinvile suspendeu o seu programa dedicado ao volei, mencionando a Globo como uma das culpadas. A Unisul chegou a sugerir que, no ato do acordo entre a Federação de Volei e a Globo, houvesse uma cláusula que obrigasse a menção do nome real das equipes durante as transmissões.

A resposta da emissora ao comunicado da Unisul, acaba explicando, formalmente, a sua decisão, que já é algo até tradicional:

Os critérios que orientam as decisões das equipes de Jornalismo e de Esportes da Globo, de citar e exibir marcas, atendem a uma finalidade: ajudar o público a reconhecer a existência de fronteiras entre editorial e comercial, além, é óbvio, de resguardar, legitimamente, o modelo de viabilização da TV aberta, cujo sustento deve advir exclusivamente da comercialização dos intervalos e de outros formatos comerciais.

Do ponto de vista editorial, a citação indiscriminada de marcas comerciais por parte de narradores, comentaristas e repórteres poderia induzir o público a erro de julgamento quanto a independência, isenção e integridade que estes profissionais obrigatoriamente devem manter com relação a equipes e eventos esportivos. Por isso, mesmo considerando que o mercado esportivo evoluiu muito nas últimas duas décadas, a TV Globo nunca abriu mão deste princípio editorial, sem, entretanto, deixar de cumprir o dever de informar.

A Globo considera que a visibilidade natural proporcionada aos patrocinadores de equipes e eventos, em transmissões e reportagens, por si só agrega valor às marcas e gera ganhos de imagem para as empresas investidoras no esporte, dado o imenso alcance de público da televisão aberta.

Além do propósito de apoiar o esporte, o expediente de utilizar marcas comerciais para dar nome às equipes e patrocinar ostensivamente projetos esportivos visa, evidentemente, à obtenção da chamada "mídia espontânea" – as empresas querem a citação gratuita das suas marcas, evitando adquirir espaço comercial para expor seus produtos ou serviços.

Agora, por que o canal resolveu extrapolar justamente na Virgin? A resposta pode estar em uma nota da Veja:

"Dono de negócios tão variados quanto uma empresa aérea, uma gravadora de discos, e uma equipe de Formula 1, o inglês Richard Branson, do grupo Virgin, quer comprar uma rede de academias de ginástica no Brasil. Ela seria incorporada pela Virgin Active, cujas 170 unidades em seis países já têm 900.000 clientes. Na semana passada, Branson enviou um emissário para sondar empresas brasileiras do setor. Os alvos selecionados por Mark Field, diretor de novos negócios da Virgin Active, são a A! Body Tech, Companhia Athletica, Bio Ritmo e Monday. Branson gostaria de concretizar a operação ainda no primeiro semestre."

O ponto chave da questão está no fato de o patrocinador/comprador de uma equipe de F1, vôlei, basquete e afins, cujos jogos/corridas/partidas estão sendo transmitidas/veiculadas pela Globo, não estar em uma área de atuação diretamente ligada ao esporte em questão.

Exemplos:

- A própria Virgin, que comprou o espólio da F1 da Manor Motorsport, que trabalha em várias áreas de atuação, menos, e somente agora, no automobilismo, mas nunca trabalhou SOMENTE com automobilismo.

- A Salonpas, que fabrica medicamentos para tratamento de contusões, batidas e outros ferimentos. De certa forma, poderia estar ligado diretamente ao esporte, afinal de contas, tratamentos submetidos por estes atletas é algo bastante corriqueiro. No entanto, como os produtos da Salonpas são direcionados ao público em geral, não "merece" menção da Vênus Platinada.

Exemplos, poderia citar vários, mas os dois acima já servem para demonstrar como o chamado "departamento comercial" da RGT atua. Se a empresa não trabalha exclusivamente com carros e automobilismo, não é "exposta gratuitamente" por ela nas transmissões.

Pode também ser uma questão de "potencialidade": a Red Bull patrocina competições e esportes dos mais variados tipos, portanto, não se interessam em comprar espaço publicitário da Globo. Por isso ela não é mencionada pela RGT. Já as fabricantes de automóveis, como a Renault, que compra espaço da própria F1 da emissora, já é mencionada, por fazer parte do "pacote". Mas, e as outras, que não anunciam? Aí está: elas são um "cliente em potencial", e são mencionadas com o intuito de tentar vender espaço maior para elas.

Se não fosse assim, Ferrari, McLaren, Williams, Renault, Toyota e BMW teriam que ser "apelidadas".

Ah, mas aí você vai perguntar: e durante a "guerra dos pneus", porque a Globo chamava a Michelin de "fabricante francesa" e a Bridgestone de "fabricante japonesa"? Isso faz parte de um "lobby" das filiais brasileiras das duas marcas de pneus, que não querem ter associadas possíveis derrotas nas pistas da F1 com os resultados das vendas da segunda-feira. Isso se reflete também na Stock Car. Quem produz o chassi tubular e a mecânica dos carros é a Giaffone Motorsports, as marcas apenas colocam a "bolha". Nenhuma marca quer disputar contra a outra, mas, ao mesmo tempo, associa suas vitórias aos anúncios publicitários.

É justamente pelo contrário que campeonatos de turismo são um tremendo sucesso. Por exemplo, na Alemanha, com a Deutsche Tourenwagen Masters, e na Austrália, com a V8 Supercars, onde os carros são padronizados, claro, mas quem constroi os carros são as marcas que participam, e, assim como no caso do difusor, em 2009, tem que achar uma "carta na manga" para criar um carro mais rápido que os dos adversários, criando, assim, uma competição saudável.

Assim, a Globo é, ao mesmo tempo, responsável e vítima da situação. Assim como qualquer emissora de TV aberta, vive exclusivamente de anúncios pagos. Um anúncio de trinta segundos no começo do "Fantástico" custa o equivalente a um milhão de reais. Ou vocês acham que é barato comprar um espaço no satélite, para que qualquer pessoa aponte uma antena parabólica para receber o sinal?

Depois de tudo isso, eu não me admiro com isso. Fico mais apavorado com o fato que aconteceu no programa "Auto Esporte" de 21/02: falaram, numa retrospectiva da carreira de Michael Schumacher na F1, que Kimi Raikkonen foi o campeão da temporada 2005. Pelo jeito, o "departamento esportivo" da Globo está mais perdido que o seu "departamento comercial".

Agora eu penso: será que já não era tempo da Record tentar novamente comprar os direitos de transmissão da F1 da Globo? Na primeira tentativa, Bernie não quis, por conta da visibilidade do mercado brasileiro. Mas agora é diferente: com os direitos de transmissão dos Winter Olympic Games de Vancouver assegurados, e TRANSMITIDOS, pela Record, além da exclusividade na TV aberta dos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, as chances de conseguir a F1 são maiores.

Keep in mind, FOM!

Raul Seixas: Por Toda Minha Vida


Uma piada!

É assim que posso resumir a prova de abertura da Stock Car Brasil, ontem, no Autódromo José Carlos Pace, mais conhecido como Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

Capôs voando, pés de pilotos "fritando" com o calor e regados a suor, punições aplicadas a uns e não a outros pela mesma situação... enfim, uma bagunça generalizada, foi o que virou, o que já dizem há anos, a categoria mais importante do automobilismo brasileiro.

E este que vos fala foi mais um dos idiotas que pararam na frente do computador para assistir a prova ao vivo.

Sim, IDIOTAS, somos nós, fanáticos por automobilismo, sim, mas que vemos o programa brasileiro de formação de talentos para a Fórmula 1 ir por água abaixo, e agora temos de nos contentar com a desorganização da Stock Car e a destruição de pistas que se tornaram templos do automobilismo mundial, como o Autódromo de Jacarepaguá.

E ainda somos obrigados ouvir de Rafael Lopes, depois do terceiro ou quarto capô que voava, que o motivo dessa barbaridade é que o carro é um projeto novo e que ainda tem de ser melhorado. Ora, então quer dizer que estão entregando bombas-relógio em potencial para os pilotos? E outra, isso denuncia que estão ocorrendo muitos toques entre os pilotos. Seria a falta de esportividade "correndo solta" na Stock Car?

Bem, idiotas não somos, mas sim, tratados como...

É nisso que virou a "Estoque", como escreve Flávio Gomes. Uma categoria que se submete às exigências da Globo, única transmissora da categoria, e cria duas paradas obrigatórias, uma para reabastecimento e outra para troca de pneus, e todas sob safety car, para reagrupar os carros, tudo isso porque? Para que a Globo, que transmite somente os dez minutos finais das provas, proporcionar emoção artificial aos telespectadores.

Isso pode dar até PROCON, porque a Globo prometeu transmitir ao vivo a etapa, mas não disse que seriam só os dez minutos finais...

O cenário automobilístico brasileiro é o seguinte: quem quer disputar campeonatos de Kart no Brasil tem que dispendiar quantidades absurdas de dinheiro, e ainda tem que disputar categorias de acesso na Europa ou Ásia, se quiser chegar à categoria máxima do automobilismo. Depois, quando não tiver mais pilotos brasileiros na Fórmula 1, não saberão porque... claro que saberão, mas não darão o braço a torcer...

E tenho dito.

As mancadas da chegada do GP do Brasil pelo mundo

A transmissão da Globo, com Galvão Bueno. Ele não se perdeu por pouco, não fosse Luciano Burti, que disse que Timo Glock estava lento.

Já Lobato e a Tele5 não tiveram a mesma sorte. Deram o título para Felipe Massa até a passagem de Lewis Hamilton.

Pontual e imparcial como sempre, a emissora britânica ITV noticiou com precisão os momentos finais da prova e anunciou Lewis Hamilton como campeão.

Dirceu Rabelo - Locutor da TV Globo





É "confusão" demais na "Sessão da Tarde"!

Monólogo, por Chico Anysio


Mundo moderno, marco malévolo, mesclando mentiras, modificando maneiras, mascarando maracutaias, majestoso manicômio. Meu monólogo mostra mentiras, mazelas, misérias, massacres, miscigenação, morticínio -- maior maldade mundial.

Madrugada, matuto magro, macrocéfalo, mastiga média morna. Monta matumbo malhado munindo machado, martelo, mochila murcha, margeia mata maior. Manhãzinha, move moinho, moendo macaxeira, mandioca. Meio-dia mata marreco, manjar melhorzinho. Meia-noite, mima mulherzinha mimosa, Maria morena, momento maravilha, motivação mútua, mas monocórdia mesmice. Muitos migram, macilentos, maltrapilhos. Morarão modestamente, malocas metropolitanas, mocambos miseráveis. Menos moral, menos mantimentos, mais menosprezo. Metade morre.

Mundo maligno, misturando mendigos maltratados, menores metralhados, militares mandões, meretrizes, marafonas, mocinhas, meras meninas, mariposas mortificando-se moralmente, modestas moças maculadas, mercenárias mulheres marcadas.

Mundo medíocre. Milionários montam mansões magníficas: melhor mármore, mobília mirabolante, máxima megalomania, mordomo, mercedes, motorista, mãos... Magnatas manobrando milhões, mas maioria morre minguando. Moradia meiágua, menos, marquise.

Mundo maluco, máquina mortífera. Mundo moderno, melhore. Melhore mais, melhore muito, melhore mesmo. Merecemos. Maldito mundo moderno, mundinho merda.