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Redes Sociais: olhe primeiro para dentro da própria empresa

Como não poderia ser diferente, a grande maioria das empresas, sejam elas pequenas, médias ou grandes, perceberam o poder das redes sociais e resolveram entrar de cabeça no mundo virtual. Maravilha! Muitas delas foram atrás de pesquisas para analisar a melhor maneira de utilizar essa poderosa ferramenta de marketing, contrataram consultores, desenvolveram departamentos, envolveram as áreas de recursos humanos, assessoria de imprensa, comunicação, entre outros. Até aqui, ainda uma maravilha.

Criaram seus perfis, foram a campo e estão ouvindo seus diferentes públicos - ao menos afirmam isso. Batem no peito e dizem: "eu entendo meu público. Eu estou me relacionando com ele".

Aí vem a pergunta: "Será mesmo?"

Reflita aí por um minuto.

Relfetiu? O que você acha?

Para embasar esse artigo, vamos às definições de Redes Sociais:

Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente. Muito embora um dos princípios da rede seja sua abertura e porosidade, por ser uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da identidade. "Os limites das redes não são limites de separação, mas limites de identidade. (...) Não é um limite físico, mas um limite de expectativas, de confiança e lealdade, o qual é permanentemente mantido e renegociado pela rede de comunicações.

Wikipédia

Mesmo com a mudança de comportamento do consumidor, as empresas mais querem falar do que ouvir. Elas mantêm o relacionamento com os clientes apenas pensando na forma em que vai usar o canal para falar com ele. Deveria ser o contrário, elas deveriam refletir na forma como podem ouvir o que o cliente tem a dizer.

O comportamento humano mostra que o desejo de falar é maior do que o de ouvir. Preste atenção em suas conversas. Enquanto a pessoa está falando, você já está pensando o que irá responder, como irá persuadi-la, como irá impor seu ponto de vista. Poucos são aqueles que ouvem. Se você está sendo criticado então, a coisa piora muito. A crítica está sendo feita e você já está analisando como irá se defender. Se pessoalmente já é assim, imagina no âmbito empresa/consumidor?

Antes de tentar um relacionamento externo, as empresas deveriam olhar pra dentro de sua estrutura interna.

As empresas (entenda-se diretores, gerentes e outros com cargos superiores) querem entender o mercado, os públicos consumidores, mas não percebem que esse processo começa ali mesmo, dentro da empresa, com seus funcionários.

Elas decidem como deve ser a utilização das redes sociais, e esquecem de perguntar a seus colaboradores o que eles pensam disso, como eles enxergam. Não se dão nem ao trabalho de ouvir essas opiniões.

Como uma empresa pode afirmar que ouve seus clientes se ela não ouve seus funcionários?

Quantas vezes você foi perguntado por um superior sobre o que pensa das políticas adotadas pela empresa nas redes sociais? Quantas vezes você foi estimulado a contribuir com esse desenvolvimento?

Em geral, quando isso acontece, é que os resultados esperados não estão acontecendo, aí vem a pergunta: "Mas onde estamos errando?"

Periodicamente há discussões envolvendo a liberação ou não das redes sociais dentro das empresas. Apesar dos pontos de vista de quem concorda com a liberação e de quem é contra, "como uma empresa pode entender o mercado, os consumidores, se não pratica isso dentro da própria empresa"?

Já é sabido que o ativo mais importante de uma empresa são as pessoas que fazem essa empresa. Por que desprezá-los então?

É muito importante ouvir. Comece esse processo, ou tente resgatá-lo, com seu público interno. Ouça-o (é pra ouvir, e não falar). Descubra o que ele pode lhe oferecer.

Monitore o que eles falam nas redes sociais, como pensam. Mas não faça isso com objetivo de pegar alguma "escorregada" dele. Até quando o colaborador critica é uma oportunidade de entendê-lo, de analisar a crítica, e mostrar a ele que você preocupa-se com sua opinião.

iMasters

O problema da viseira (parte 2: plugando a mente)

O artigo anterior tratou do "problema da viseira", que consiste no fato de que muitas pessoas acham que a universidade é suficiente para a formação profissional, que o que se aprende é o que existe de melhor e mais útil na sua área. Na prática, sabemos que não é bem assim.

Depois de arrancar o que o impedia de enxergar além do que colocam exatamente a sua frente, o próximo passo é se conectar para enxergar além do alcance da própria visão. É hora de plugar sua mente na rede.

A internet é cheia de porcaria e de conteúdo de origem duvidosa. De fato. Por isso, a intenção é guiar vocês a se conectarem direito. Apenas ter acesso à grande rede não significa muita coisa.

Onde obter informações?

Temos a nossa disposição algumas ferramentas que ajudam a nos conectar a outras pessoas. A primeira, e uma das mais importantes atualmente, é o Twitter. Você pode seguir qualquer pessoa, ela não precisa aceitar sua amizade, e a partir disso você passa a receber tudo que ela deseja compartilhar. Pensamentos, textos, vídeos, imagens. Vale muito a pena seguir alguns perfis, o aprendizado é grande, você pode ter acesso a materiais geniais a que pessoas igualmente geniais têm acesso.

Para área de informática, recomenda-se algumas pessoas: @mauriciojr, @dttg, @rafaelcaricio, @alganet, @thiagoarrais, @tapajos, @henriquebastos, @gchapiewski, @dhh, @AkitaOnRails, @thiago_silva, @viniciusteles, @fnando, @osantana, @allisson, @mariacarol, @jonnyken, @srlm.

E os feeds? Eles estão se tornando secundários. Praticamente todos os perfis sugeridos acima possuem um blog e eles vão publicar os links de suas postagens no Twitter. Um leitor de feeds organiza melhor os posts que o Twitter, então se você quiser usar um, assine os blogs dos perfis acima.

Agora você está imerso em várias novas fontes de informação, mas não podemos nos esquecer de duas que existem há muito tempo, mesmo antes da internet. A primeira: livros. Eles são ótimos, não os abandone. A segunda: pessoas. Uma conversa pode valer muito mais que dezenas de posts num blog ou centenas de tweets.

É importante deixar claro que essas fontes de informações são dinâmicas, mas, com o tempo, alguns temas vão perdendo a importância na sua vida e outros aparecerão. Continue andando em frente. É fácil apagar um feed e assinar outro, você pode deixar de seguir uma pessoa e resolver acompanhar outra. As fontes não são para sempre, e você não precisa ficar amarrado ao que tem hoje.

iMasters

O problema da viseira (parte 1: as fontes de informação)

A graduação de computação é certa ou errada? Não sou o primeiro a perguntar isso, nem serei o último. Ela me foi útil, consigo perceber sua influência na minha formação facilmente. Mas sempre faltou algo. É ainda mais fácil perceber o vazio ao terminar o curso.

Durante a graduação, eu fiz coisas que nem todo mundo faz. Aprender tecnologias por fora, criar projetos, só um louco para arranjar tempo entre trabalhos, churrascos e pesquisas. Eu aprendi Delphi, HTML, CSS, JavaScript e PHP por curiosidade, obtive a certificação Zend Certified Engineer, criei softwares por pura vontade de fazer algo que outras pessoas pudessem usar. Eu gostaria que mais alunos seguissem um caminho menos trivial.

Todos querem seguir um caminho diferente? Não, é normal. Eu só acho que todos deveriam vivenciar uma cultura de criação na universidade. De criação de produtos reais. Não estou dizendo para jogar pesquisas científicas fora, longe disso, elas podem ser um grande impulso. Eu só não concordo com pesquisar para no final engavetar.

Faltava para mim o conhecimento de tecnologias novas que estivessem sendo usadas. Eu fui atrás, até hoje faço isso. A universidade não poderia ter me mostrado?

O primeiro passo para despertar essa inquietação é tomar consciência de que você não sairá pronto da graduação. Esse conceito de "pronto" nem deveria existir. Se você também gosta de criar suas coisas e tem interesse em fazer algo útil para as pessoas, então corra atrás. Leia, estude, codifique, converse, conheça pessoas com interesses parecidos. Procure saber se existe um "hora extra" na sua cidade.

Não apresentar algumas tecnologias não é o ponto mais grave, pois é impossível mesmo ter aulas de tudo que estiver sendo usado no mundo da computação. O grande problema em alguns alunos é o que eu vou chamar de "problema da viseira" (do cavalo). Não estou comparando ninguém ao animal, foque na viseira. Muita gente acha que a universidade é suficiente e o que você aprende é o que existe de melhor e mais útil na sua área. Isso limita demais a visão das pessoas, inclusive de pessoas inteligentes e com bastante potencial.

Arranque sua viseira fora e entre no maravilhoso mundo da internet. Parece tolo dizer isso, já que todo estudante de computação conhece a internet. Mas será que é assim mesmo?

A internet hoje é em tempo real, as coisas aparecem e desaparecem rapidamente, não deixe a correnteza passar sem que você pesque alguns peixes. Junte uma base sólida da graduação e o que há de mais novo que ótimos resultados poderão aparecer.

iMasters

Contratar, capacitar e reter talentos ainda é desafio para empresas de TI

Segundo o Dieese, só na cidade de São Paulo, existem 1.231 milhão de pessoas sem emprego. Esse dado faz com que seja um senso comum que qualquer vaga seja rapidamente preenchida. Mas, no mercado de TI, essa dinâmica é diferente. Existem muitas oportunidades e poucos profissionais qualificados. Assim, as empresas sofrem na busca de pessoas, e quem já está empregado tem maior poder de negociação. Quem fizer a melhor proposta ganha o profissional.

Levantamento feito pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro apontou que, já no início do segundo semestre de 2010, o mercado buscava cerca de 71 mil profissionais de TI. O fato mais preocupante é que a mesma pesquisa afirmou que, em 2013, esse déficit será de 200 mil profissionais.

Fazendo uma avaliação do setor, podemos notar por que isso acontece. O mercado tornou-se muito segmentado. Hoje, as empresas não só optaram por atuar em determinados nichos, como também buscam profissionais especializados em cada um dos fabricantes, ou até mesmo em soluções específicas. Não existe mais o profissional de TI, e sim o funcionário formado em TI, especializado em alguma tecnologia.

Aquele profissional que entendia tudo do assunto ficou no passado, e as instituições de ensino superior ainda levarão algum tempo para acompanhar o ritmo com que o mercado avança. Elas precisam redesenhar seus modelos de trabalho e verificar as demandas de profissões na área de TI que apareceram nos últimos anos. Além disso, as tecnologias que surgem a cada dia colocam ainda mais desafios na formação. É possível que nos próximos anos existam mais profissionais especializados. O conceito cloud computing é uma dessas tecnologias que exigirão ainda maior formação, conhecimento e experiência do profissional.

Na prática, a responsabilidade por formar efetivamente esses profissionais ficou para as empresas do setor. Como nesse mercado a formação teórica e o conhecimento básico não são suficientes, as companhias precisam fazer investimentos para capacitação profissional, arcando com custos de especializações e de certificações. Esse é um movimento arriscado, pois é exatamente esse profissional capacitado que o mercado busca. Após fazer todo o investimento, a companhia pode perdê-lo, caso ele receba uma proposta melhor. A empresa precisará, então, encontrar outro profissional e recomeçar todo o processo de formação.

A situação é difícil para todos os envolvidos. Muitas companhias deixam de investir com medo de que o profissional vá embora depois de formado, e o profissional que quer ingressar no mercado não consegue emprego porque ainda não tem a formação específica exigida.

Esse ciclo não afeta somente o relacionamento entre empresa e colaborador. É um risco também para os negócios. Imagine que o seu funcionário é o responsável por um grande projeto na TI de um importante cliente. Quando ele anuncia que vai embora, o cliente pode sentir esse desligamento. O tempo para contratar e capacitar um novo profissional colocará esse negócio em risco e é possível também que o cliente não se adapte ao novo recurso escolhido para gerenciar o projeto.

Apesar do risco, ainda é válido o investimento na formação por parte das empresas. Isso deve ser aliado à busca por oportunidades dentro da casa para ele se desenvolver e vestir a camisa da companhia. O fato de estar próximo desse colaborador, ajudando-o e auxiliando-o no crescimento profissional, é uma importante ferramenta para que ele compreenda que a empresa precisa dele e ele da empresa. Sair em busca de novos profissionais, além de ser mais caro pelo próprio processo, gera um desgaste com clientes. E, nesse caso, o ônus seria bem maior.

Já a pessoa que olha para sua carreira não deve esperar até que uma empresa resolva investir na sua profissionalização. São poucas as companhias dispostas a isso e a espera vai deixá-lo ainda por mais tempo longe do mercado. Quem deseja tornar-se um executivo de TI de sucesso nunca deve perder a oportunidade de aprender. Começar como estagiário ou trainee já é um importante passo. Além de se profissionalizar em fabricantes de ponta no mercado, uma outra opção é buscar as certificações necessárias para atingir o nível profissional de interesse.

iMasters

A falta de bons profissionais no marketing digital: de quem é a culpa?

O mercado de comunicação e de marketing digital é sem dúvida um dos que mais crescem no Brasil. Agora mais de 75 milhões de pessoas estão na web e, de acordo com um estudo, a classe C está altamente valorizada pelas marcas devido ao seu alto poder de consumo, além de ser a classe que representa 52% dos acessos no Brasil.

Os jovens estão cada vez mais conectados, passamos mais tempo na frente do PC do que da TV, e a popularização da banda larga no país está levando os anunciantes a repensar o papel da web em suas estratégias de marketing.

Para as marcas que trabalham bem o canal, e atualmente já temos várias delas, o retorno tem sido de ótimo para excelente. Vendas aumentam, o reconhecimento de marca também segue a mesma proporção, pessoas falam melhor das marcas nas redes sociais, crescimento de vendas online, melhora da reputação de marca e no relacionamento com cliente. A consequência disso é o aumento no lucro da empresa.

Ainda estamos engatinhando na web, nem todas as marcas conseguem enxergar o potencial e a melhor forma de trabalhar direcionado para o meio digital, mas é indiscutível que a evolução nesses últimos três anos é enorme.

Vamos citar um exemplo: o Fiat Mio, um case de interação, relacionamento e inovação - sem pensar em vendas diretas do produto, que, aliás, nem será vendido.

Mesmo assim, o ganho em base de dados de clientes é impressionante. Se as pessoas não quisessem falar, se expor, saber o que está acontecendo, opinar, interagir, indicar, o Facebook seria apenas uma produto para arrumar namorada em Harvard.

Com todo esse crescimento, o mercado está cada dia mais aquecido. Para quem trabalha na área, sabe o quanto as agências estão contratando, ou melhor, querendo contratar.

Os anunciantes estão mudando o posicionamento em relação ao meio e também montando departamentos dentro das empresas para atender exclusivamente o digital, além de trabalhar em parceria com as agências digitais.

Esse é um movimento crescente que não tem data para acabar, mas, como sempre, nem tudo é perfeito.

Por mais que haja demanda, não existem ainda profissionais suficientes no mercado. E por que isso? Primeiro porque as faculdades estão atrasadas. Como disse no começo deste texto, os jovens estão cada vez mais conectados e aí vivemos um grande paradoxo.

As faculdades têm como público-alvo jovens de 17 a 19 anos. Sabe-se que esse público é heavy user de internet (isso sem falar de mobile, games, blogs, etc.). As faculdades investem pesado em mídia online na época de vestibular, mas por que os cursos de comunicação, publicidade, marketing e propaganda não ensinam sobre web?

O que está acontecendo é que muitos jovens estão chegando ao mercado com a visão de que sabem tudo sobre web simplesmente porque conseguem baixar um filme no Torrent, ou porque têm 2 mil amigos no Facebook ou então porque fizeram um vídeo no YouTube que possui 10 mil visualizações.

Mas o que esses jovens sabem sobre estratégias digitais? O que eles conhecem sobre comportamento do consumidor? E sobre a compra de banner em home de portal? E aplicativos para iPhone? Sabem sobre arquitetura de informação ou design estratégico? Não! E onde deveriam aprender? Na faculdade, que não ensina nada sobre web.

Algumas universidades têm aberto cursos de curta e média duração voltados ao mercado digital. Não é difícil ver esses cursos lotados ou recebendo turmas extras porque a procura foi grande.

Já existem faculdades com cursos de pós-graduação em marketing digital, o problema é que o aluno passa 4 anos sem ver nada de estratégia para chegar em uma pós e tentar entender alguma coisa sobre o assunto.

Uma pós parte do princípio de "especialização", na qual aluno já tem conhecimento e quer aprofundar, mas isso nem sempre ocorre.

No momento, dou aula na pós de planejamento de Marketing Digital em uma faculdade em São Paulo e acompanho de perto um pessoal bem motivado com o crescimento da web. Profissionais que querem fazer a diferença, crescendo no mercado por talento, vontade e porque correm atrás. Isso é válido e essencial, mas ainda reforço que é necessário uma base para que o sucesso profissional venha mais rápido.

Quando veremos as faculdades saírem do marasmo e olharem para um futuro que já começou?

iMasters

Há um Mark Zuckerberg na sua empresa? Saiba como identificá-lo

Nenhum fenômeno de bilheteria lançado em 2010 conseguiu surpreender tanto quanto A rede social. Ancorado na popularidade do Facebook, o filme oferece como maior atrativo contar a história de Mark Zuckerberg - o mais jovem bilionário no ranking da revista Forbes.

Aos 20 e poucos anos, Zuckerberg apresenta, no limite como apresentado no filme, as virtudes e os vícios dos jovens inteligentes, impetuosos e ambiciosos da era digital.

Seria uma particularidade dos cerca de 73 milhões de pessoas entre 20 e 30 e poucos anos denominada de Geração Y? Não mesmo! A história é pródiga em exemplos de jovens extraordinários e que mudaram o mundo.

Talvez o fato novo seja que jovens, como o criador da mais popular rede de relacionamento, estejam revolucionando o mundo dos negócios. Aliás, estão criando o mundo dos novos negócios e novos mercados.

Um fenômeno da Era Digital? Em grande parte sim. A Era Digital, com suas possibilidades quase ilimitadas, acende a fogueira da curiosidade (e das vaidades, claro) além da tentação de testar limites, algo inerente aos jovens.

Uma conseqüência é o pânico dos jovens que nasceram na transição analógico-digital (Geração X) e os nascidos na era analógica (Baby Bommers) em gerenciar o que é ingerenciável (como pais ou como gerentes): paixões! E um mundo de possibilidades nunca antes imaginadas.

Uma característica dessa realidade, ao mesmo tempo instigante e deletéria, é a velocidade, a urgência e ansiedade gerada pela sensação de obsolescência.

A inovação de ontem será ultrapassada amanhã. A abundância, e não a escassez de recursos, informações e de possibilidades se torna um problema. E gera culpa, nunca mitigada, numa geração quase sem culpa. Não mais a dicotomia: capitalismo ou socialismo? Só a urgência: ser feliz aqui e agora! (sem as questões filosóficas que "ser feliz" pode suscitar).

Quem, além da geração Y, está mais adaptado a um mundo em que a única certeza é a mudança contínua e vertiginosa?

Quem, senão um Y, exposto a dispositivos digitais desde a infância, pode lidar, com invejável desenvoltura, com as novas tecnologias, incluindo a grande capacidade de navegar e explorar a Internet de forma intuitiva?

O que resta ao menos adaptados, os X, os baby bommers e aos que vieram antes, senão criar as condições para que os da Geração Y façam o que sabem fazer melhor?

Vivendo nas redes sociais, os Y estão mais propensos em confiar naquilo que se espalha no marketing viral do boca a boca do que na publicidade tradicional. Por isso se adaptam facilmente a rotinas de trabalho mais colaborativos e desenvolvidos em equipe.

Sim, nessa turma a cooperação e individualismo coexistem. Deles, não espere reuniões monótonas, impositivas e prepare-se para uma apaixonada defesa de pontos de vista e um desconcertante pragmatismo.

Porque tudo lhes parece fácil e simples, e porque estão conectados com muitas pessoas e muitas informações simultaneamente, podem perder o foco e, não obstante a criatividade, podem não transformar as ideias em inovações ou produtos e serviços úteis.

E é aí que pessoas de gerações anteriores podem ser eficazes: como mentores ou coaches dos Y. Mas esqueça os estilos gerenciais que fizeram as gigantes empresas da era industrial o que foram décadas atrás.

A autoridade que aceitam é aquela advinda da competência técnica e da reputação de quem pretende comandá-los. E sabem distinguir autoridade de autoritarismo que rejeitam. Para eles, ordem e progresso não andam juntos. Progresso, sim; ordem, nem tanto.

Quer que um Y seja produtivo? Ele será, se o gerente aprender a negociar o resultado esperado. A Geração Y gosta de "trocar": trocar ideias, trocar coisas, trocar resultados e comprometimento por um trabalho com significado, desafio, aprendizagem, liderança inspiradora, ambiente de trabalho agradável e divertido.

A Geração Y gosta de lugares e pessoas divertidas. Aliás, está ensinando às gerações precedentes que o trabalho pode e deve ser divertido. Expressões como IFT (índice de felicidade no trabalho) e FIB (felicidade interna bruta) fazem parte do léxico corporativo.

Mas é esse o habitat de um Mark Zuckerberg? Pode haver um Zuckerberg na sua empresa?

É quase certo que não. Se há outros - e deve haver - ele provavelmente deve estar criando mais uma nova empresa por aí. Está criando um novo mercado (e você ainda vai comprar dele algo que ainda nem sabe que precisa).

Ele talvez até já tenha passado por sua empresa e você não reparou. Talvez seja aquele jovem cheio de ideias que ninguém levava muito sério e para quem os gerentes não tinham tempo nem paciência. Ou aquele empregado-problema, rebelde, irritante, insubordinado, que não cumpria horário, estourava prazos, orçamentos e só fazia perguntas quando você queria respostas.

É quase certo que você quisesse reter um Mark Zuckerberg se ele tivesse as virtudes do gênio que ele é, mas não vícios do homem açoitado por paixões e interesses nem tão virtuosos assim (pelo que se acompanha pelo filme). Mas aí ele não seria a personalidade do ano. Seria?

Na dúvida, melhor dialogar com os Y que habitam sua empresa. Quer saber o que pensam? Pergunte a eles o que querem, pensam e sentem. Exatamente como faz com os seus clientes especiais.

Quem sabe você não descobre em um Y de seu time de talentos com potencial de um Mark Zuckerberg?

iMasters

As redes sociais vendem?

As redes sociais podem ser uma boa ferramenta de marketing para uma empresa. E o que você pensa ao ler a pergunta "as redes sociais vendem?".

Você pode questionar, e dizer que o foco das redes sociais não é a venda e sim a comunicação (interação) com o os clientes e potenciais clientes do seu negócio. Essa é uma questão na qual concordo totalmente e tenho obtido ótimos resultados com essa forma de trabalho.

Mas, elas vendem ou não?

As redes sociais podem ser usadas de diversas maneiras por empresas, sites, blogs e por pessoas que não têm um objetivo "comercial" envolvido.

01. Empresas

Podem ter como objetivo o atendimento rápido aos seus clientes e o monitoramento das suas marcas com o intuito de antecipar alguns fatos indesejáveis. Pode também servir de termômetro pra avaliar como sua marca/produto está posicionado e sendo vista pelo mercado. Além disso, as redes sociais podem ser usadas para interagir com o seu público alvo, realizar promoções, concursos, sorteios e discussões onde o tema esteja relacionado a um assunto que esteja ligado a sua empresa ou em qualquer outra forma de interação.

02. Sites e blogs de conteúdo

Já os sites e blogs de conteúdo possuem pontos que se assemelham aos objetivos das empresas, diferenciando no fato que o produto "vendido" é o conteúdo gerado (artigos, post, vídeos...). E assim como um produto físico ou uma prestação de serviço, esse conteúdo deve ser de qualidade e diferenciará um site/blog bom de um ruim. A interação com o público também é fundamental para avaliar o nível desse conteúdo.

03. Público em geral

As pessoas, diferentemente das empresas, site ou blogs têm diversos objetivos ao usar as redes sociais, podendo ser para descontrair, passar o tempo, divertir, conversar com os amigos, fazer network e muitas outras coisas que variam de acordo com o tempo disponível de cada ou da criatividade para uso dessas plataformas.

Agora você deve estar se perguntando por que o título desse artigo é: as redes sociais vendem? E não algo como: A importância da interação nas redes sociais.

Saiba que fiz essa introdução para responder. Para empresas, sites, blogs ou público em geral as redes sociais vendem, mas não da forma direta, elas ocorrem de forma indireta. Logo abaixo mostrarei como cada um vende o que tem a oferecer nessa ambiente social.

Como é com as empresas?

As empresas vendem seus produtos de várias formas. A partir do momento que você começa interagir com seus seguidores, oferecer conteúdo significante e que os direcionem para seu site ou que fortaleçam sua empresa. Também funciona quando você cria novidades que vão gerar mais visualização da sua marca, seja com vários RT no twitter, pelo compartilhamento de informações, pelo botão curtir no Facebook ou em discussões nas comunidades no Orkut.

As vendas são apenas consequências da interação da sua empresa/marca com o seu público. Tenho obtido resultados bastante favoráveis com as redes Facebook, Twitter e Orkut, e vendido muito apenas conversando com o público.

Várias vezes me deparei com vendas provenientes dessas redes, sem mesmo precisar ter contato direto com o comprador, visto nos relatórios do Google Analytics (ferramenta gratuita que permite análises do seu site). Em outros casos, tivemos vendas onde o seu início começou nessas plataformas, mas, depois continuamos por outros meios (e-mail, telefone, chat...)

E com os sites e blogs?

Da mesma forma que as empresas, precisam interagir com o público, mas o foco não é a venda de produtos e sim de publicidade ou outros meios que o rentabilize. O ponto principal é angariar visitantes para render as opções de publicidade que é utilizado ali, seja ela por meio de programa de afiliados ou por venda de pacotes publicitários para empresas.

Assim, da mesma forma que uma empresa, seu site terá que estar sempre em contato com seu nicho e gerando conteúdo de qualidade. Na verdade a primeira coisa que você terá que vender é o seu conteúdo, o título nesse ponto é de fundamental importância, pois é a porta de entrada para o conteúdo.

Até aí tudo bem. Mas e uma pessoa, o que ela venderia?

Com essas mudanças na internet e devido à grande influência da web 2.0 as empresas estão contratando e analisando as pessoas nas redes sociais. É dessa forma que pessoas também "vendem" a sua marca pessoal (marketing pessoal) para as outras pessoas e empresas. Uma rede social muito usada para esse fim é o Linkedin.

Se você já está empregado ou não está à procura de um emprego, fica a dica: continue vendendo sua marca pessoal e fique atento ao que fala nas redes. Há casos de demissões por causa de comentários inadequados deixados na web, e até outras não foram contratadas por participarem de determinadas comunidades no Orkut. Eu não gostaria de contratar uma pessoa que participa da comunidade "Eu sou muito preguiçoso", e você?

iMasters

A falta de mão de obra na área digital


Para César Paz, da AG2, qualquer agência de médio porte tem entre 10 e 15 vagas em aberto
Os números do Projeto Inter-Meios mostram que a internet é o meio que mais cresce seu faturamento publicitário no Brasil nos últimos anos. No primeiro semestre de 2010, o salto foi de 36,7% frente ao mesmo período do ano passado, totalizando R$ 539,2 milhões, o que lhe dá uma fatia de 4,3% do bolo nacional. As perspectivas para o futuro nem de longe passam por queda ou estabilidade, uma vez que o amadurecimento da internet vem atraindo novos anunciantes e verbas cada vez mais robustas daqueles que já têm como prática a utilização do meio.

Ao mesmo tempo em que esse cenário é celebrado, porém, um problema assola o mercado digital: a escassez de profissionais que dominem ou estejam comprometidos em desbravar o universo da publicidade online. Segundo Luciana Bastos, diretora da área voltada ao recrutamento digital da The Talent Business, os problemas para contratação estão em todas as disciplinas e abrangem os mais variados níveis de experiência, sendo que os cargos que exigem maior maturidade apresentam demanda mais latente.

“Capacidade de liderança e habilidade para gerenciamento de conflitos são algumas das características cada vez mais necessárias e mais difíceis de serem reunidas em um profissional”, comenta. “Isso se deve em parte ao aumento no número de funcionários mais novos contratados para suprir a demanda imediata das agências”, explica.

Apesar disso, Luciana vê como positivo e inevitável o aumento de jovens profissionais na cadeia digital. Para ela, é preciso apenas que as agências e outros empregadores passem a investir pesado em capacitação para formar líderes no médio prazo. Sua opinião é compartilhada por César Paz, presidente da Associação Brasileira das Agências Digitais (Abradi) e da AG2 Publicis Modem.

Segundo ele, se não for feito um trabalho de base com esses jovens talentos, muito em breve os salários pagos a pessoas sem a experiência desejada chegarão a níveis tão absurdos a ponto de encarecerem os serviços prestados e prejudicarem o desenvolvimento sustentável do setor. “As agências digitais crescem, em média, 30% ao ano. Não há desemprego nesse setor, sendo que qualquer agência de médio porte tem entre 10 e 15 vagas em aberto. Nesse cenário, a rotatividade é inevitável e alterá-lo exige menos apelo salarial e mais propostas diferenciadas de projetos e desafios”, acredita Paz.

Para Vinícius Reis, CEO da Euro RSCG 4D Brasil, a falta de equilíbrio entre competência e salário vem se tornando o grande desafio para a ampliação de sua equipe. “Carrego comigo a pesquisa da Abradi sobre cargos e salários para ter coerência na hora de contratar. O problema é que, com frequência, não consigo me distanciar dos valores máximos impressos no levantamento”, conta. “Trata-se de um círculo vicioso em que os seniores são muito valorizados e escassos, o que acaba encarecendo toda a cadeia com profissionais intermediários e juniores. Isso acarreta em uma dificuldade até mesmo para recrutar gente nova e formar mão de obra”, acrescenta Reis.

Sobram oportunidades

Arquitetos de informação, programadores, gerentes de projetos, analistas de search marketing. Para todos esses cargos existem demandas não atendidas. No entanto, entre os inúmeros postos que sofrem com carência de mão de obra especializada, a bola da vez no mundo online é o profissional dedicado ao planejamento.

“Uma pessoa capaz de pensar a comunicação de maneira estratégica mesclando visões dos mundos on e off-line, mas tratando o digital como centro da comunicação está muito difícil de encontrar. Além disso, o mercado digital precisa cada vez mais de profissionais apaixonados pelos problemas do cliente e que estejam preparados para pensarem suas carreiras no médio prazo”, acredita Fabiano Coura, diretor de planejamento da R/GA.

Para o executivo, existe ainda uma quantidade razoável de profissionais empregados e não satisfeitos com o que fazem. “Encontrar essas pessoas que, no geral, são movidas pelo desafio e pela vontade de fazer o mercado evoluir pode ser uma fórmula de sucesso diante desse cenário”, afirma.

Outra agência de renome internacional recém-chegada ao mercado nacional, a Razorfish está em constante processo de busca por mão de obra. Para Fernando Tassinari, diretor geral da operação brasileira, porém, as dificuldades em encontrar profissionais ainda não têm sido alarmante a ponto de fazer a “roda travar”. “Fazemos as escolhas muito baseadas em indicação. Claro que os processos de recrutamento não são rápidos e precisam ser bem pensados, mas estamos também dispostos a desenvolver os talentos que aparecem”, conta Tassinari.

De acordo com Ari Meneghini, diretor executivo do IAB Brasil, todos os dias a entidade recebe ligações de pessoas em busca de recomendações para vagas em aberto. Há também uma grande quantidade de executivos empregados em busca de novos desafios. Tendo isso em vista, o IAB trabalha em uma ferramenta para fazer a ponte entre candidatos e empregadores funcionando como um banco de currículos do setor.

“Anunciantes também estão em busca de pessoas para fazerem a interface com as agências digitais e que entendam o mercado. Isso também vem aumentando a concorrência por talentos”, comenta Meneghini. “É por isso que essa gestão tem como prioridade as parcerias com escolas e universidades como forma de auxiliar na formação de mão de obra”, coloca.

m&m online

O novo mercado para o marketing digital

O Brasil possui hoje 67 milhões de pessoas com acesso ao mundo digital. Segundo o levantamento do IBGE, mais de 16 milhões de residências possuem acesso à internet. Um aumento de 113% em relação à pesquisa feita no ano de 2005.

Os dados mostram a impressionante velocidade com que o mercado e o marketing digital cresceram nos últimos anos. Há alguns anos, não era possível imaginar que o acesso à internet via celular ou Smartphone alcançaria ou ultrapassaria os PCs. Com essa revolução, passou a ser de fundamental necessidade a existência de profissionais especializados na área, com também a criação das Agências Digitais. Criou-se um novo modelo de agência de publicidade que antes não existia.

Segundo os principais profissionais da área, assim como na construção civil, por exemplo, existem inúmeras vagas em aberto para trabalhar com marketing digital. Porém, não há mão-de-obra qualificada em abundância. Os altos salários (entre R$ 2 mil e R$ 17 mil) esbarram na falta de uma formação acadêmica ou de uma experiência real de mercado.

O mais interessante é que, até dois anos atrás, o mercado digital ainda encontrava-se, de certa forma, estagnado. Porém, com a expansão impressionante das redes sociais, tornou-se indispensável qualquer empresa ter uma relação aberta com seu cliente, através da internet.

E não basta ter um site básico, com informações da empresa, responsabilidades e endereços. Hoje, qualquer pessoa quer ter acesso a todos os serviços ao que procura. O internauta hoje é o principal consumidor de uma rede, por isso, ela precisa estar pronta para servi-lo. Inclusive, com vendas e entrega online.

Outro levantamento comprova que aproximadamente 90% dos compradores de imóveis, em todo o país, vão primeiro à internet para achar o que desejam. Posso mencionar o case de um cliente meu que, com um médio investimento, a palavra imobiliária em Sorocaba já registra 70% de seus clientes que antes passam pela internet para depois procurar pela imobiliária física, atrás de um aluguel ou venda de imóveis.

Ou seja, uma imobiliária física que tenha em mente um aumento de vendas, precisa, obrigatoriamente, ter um profissional de marketing digital por trás de um site bem funcional e eficaz. Quem entra em um site de imóveis quer ter à disposição uma busca rápida do que procura. Se o consumidor não acha o que quer logo que entra no site, o tempo médio de visita cai em cerca de 80%.

A maior prova de que as empresas estão investindo em agência digital é o crescimento registrado pelos dados do Ibope 2009. De acordo com a pesquisa, os investimentos na área de marketing digital cresceram 25% e devem fechar 2010 ultrapassando a barreira dos 30%.

No Brasil, essa formação em marketing digital ainda deixa a desejar, ficando por conta de empreendedores profissionais e especializados conduzirem o ritmo de desenvolvimento no mercado. Graças a essas pessoas, o marketing digital nacional já dá amplos passos a um futuro promissor. Com essa falta de profissionais qualificados, as agências digitais optam pelo chamado treinamento incompany, que leva mais tempo, mas garante a excelência no atendimento.

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Relação de cumplicidade com a criação e planejamento

Tenha uma relação de cumplicidade com a criação e planejamento. É fundamental que você saiba quais foram as diretrizes que levaram ao resultado do conceito da campanha, assim como entender o que se passa pela cabeça dos criativos. Desta maneira você poderá inovar e criar novas oportunidades de mídia.

Alessandro Visconde - Diretor de Mídia Almap BBDO

"Quantas vezes você arrancou um "Uau!" do seu cliente numa reunião? Não leve apenas bons planos de mídia para ele, pois isso qualquer boa agência faz e o cliente costuma falar "OK" . Leve "idéias" que mudam a vida dele e você poderá arrancar um "Uau!" na próxima reunião."

Alessandre Siano – Talent Propaganda

Sugiro o ABC do mídia: Atitude, Bom humor e Conhecimento. Porém antenado, com todos os sentidos em alerta, e queimando os neurônios.

Luciana Schwartz diretora de Mídia da Y&R

"O bom profissional de mídia é aquele capaz de conhecer, entender e utilizar as novas mídias que estão surgindo todos os dias. Digitalização, Interatividade, Convergência e Múltiplicidade de plataformas entre outras coisas serão conceitos fundamentais para os mídias que pretendem construir uma carreira bem sucedida. Além disso, o estudo do comportamento dos consumidores em relação a todo este novo ambiente de mídia deverá fazer parte do dia-a-dia dos profissionais de ponta do mercado".

Luiz Fernando Vieira, sócio diretor de Mídia da Africa

Em um mundo tão dinâmico, veloz e cada vez mais competitivo, a palavra de ordem é DEDICAÇÃO. Entenda profundamente o cliente, a categoria, os concorrentes, o target, e como ele se relaciona com cada um dos meios. Não tenho dúvida que só assim, é possível se diferenciar.

André Cais diretor de Mídia da Africa

"Com a rapidez das mudanças, impostas pela revolução da tecnologia, o profissional de mídia não pode mais dormir 8 horas por noite, pois pode acordar totalmente desatualizado. E atualização é tudo!!!"

Paulo Stephan, diretor geral de Mídia da Talent

“Na relação com os veículos de mídia não deixem de ouvir os ‘loucos’, por mais bizarros que pareçam ser. É imperdoável perder a oportunidade de conhecer em primeira mão grandes idéias, que resultam em projetos de valor, por meros preconceitos”

Flávio Rezende, diretor nacional de Mídia da DPZ

"Sinta, experimente, respire, acompanhe, conviva. Além de buscar dados de pesquisa, procure entender como são os hábitos do público com quem você quer falar. Se não der para estar presente onde ele está, procure alguém, fale com os amigos dos amigos. Mas tenha certeza de que o tipo de mídia que você vai sugerir seja pertinente para esse público. Só não exagere muito como num caso que acompanhei. Em uma grande empresa farmacêutica, a gerência para sentir todas as sensações que o produto despertava no consumidor, fazia também questão de experimentar. Detalhe: o produto era um absorvente higiênico, e o gerente era um homem".

Geraldo Leite, presidente da Singular

“Minha dica é 'ler muito'. Isso hoje é fundamental para o mídia ter conhecimento geral de tudo o que está acontecendo no mundo. Entretenimento, Esportes, Cultura, Tecnologia, Inovação, Negócios e Economia são alguns dos alicerces fundamentais que nos agregam conhecimento e fazem parte do dia a dia da nossa profissão, auxiliando no bom desempenho do nosso trabalho junto aos nossos clientes. Ou seja, temos que buscar a informação aonde quer que ela esteja."

Gian Marco La Barbera, gerente de mídia da Africa

Empresas procuram mão de obra na área de tecnologia da informação


As empresas de tecnologia da informação pagam bem, têm vagas sobrando e sofrem cada vez mais para conseguir profissionais qualificados



Um computador desacompanhado, mais um, outro. Uma empresa procura por 200 profissionais em tecnologia da informação e não encontra. O salário pode chegar a R$ 15 mil para consultores com nível senior e gerentes de projeto.

Está tão difícil preencher essas vagas que a empresa abriu um escritório dentro de uma faculdade para atrair estagiários e recém-formados, criou um programa de treinamento pra formar mão-de-obra e, olha só, dá até prêmio para os funcionários quando eles indicam algum parente ou amigo para trabalhar.

Se o indicado é contratado, o funcionário ganha um vale-compras de R$ 200 e a gratidão do amigo. "Olha, até que ele merece receber uma cervejinha", brinca o analista de sistemas, Renato Tavares

Renato ficou desempregado e, uma semana depois, já estava trabalhando na empresa, graças ao André, que também emplacou um outro amigo. "Eu ganhei dois vales em um valor de R$ 400".

Por causa da falta de funcionários, a empresa deixa de ganhar cerca de R$ 3 milhões por mês, segundo o presidente da companhia, Benjamin Quadros.

"Hoje a nossa empresa forma muito mais gente do que formava cinco anos atrás. A cada ano que passa, o nosso negócio se torna muito mais de formação de gente do que seleção de pessoas".

Uma pesquisa com as empresas de tecnologia da informação, ou TI como são conhecidas, mostra que 86% delas estão precisando de programadores; 50% de analistas de sistemas; 34% de técnicos de suporte, o chamado help-desk.

Segundo a Fundação Getúlio Vargas, até 2014, haverá um déficit de 800 mil vagas no setor. "Nós não temos gente se formando, em volume que essa demanda apresenta hoje", afirma o professor da FGV, Fernando Meirelles.

A Associação Brasileira das Empresas de TI, diz que representa as indústrias de tecnologia da informação, diz que também é preciso alinhar o ensino ao mercado.

"Há uma defasagem tecnológica entre os profissionais que são formados e a tecnologia que é aplicada no mercado. Então precisa haver essa sintonia fina entre universidades, centros formadores de mão de obra e as necessidades das empresas", afirma o diretor da Associação, Sérgio Sgobbi.

Jornal da Globo

Você é contra certificação? Valeu, popstar!

De uns tempos pra cá muitos artigos em blogs e sites têm aparecido, tanto nacionais quanto estrangeiros, a respeito de como certificações são ruins, não garantem qualidade e que os profissionais não deveriam buscá-las.

Cuidado!

Ao ler um artigo desses, saiba quem está falando e para quem ele está falando. Você se encaixa no perfil de se dar ao luxo de não ter uma certificação?

Analisando um dos argumentos mais comuns dos manifestantes, está o fato de que você não gostaria de trabalhar para uma empresa que valoriza certificação. Uma empresa que provavelmente tem uma área de recursos humanos que vai contratar você como recurso e não como o artista tecnológico que você é, onde você trabalhará de 8 às 17 e terá que preencher relatórios semanalmente para gerentes que não escrevem em blogs.

Esse quadro diabólico geralmente está pintado junto ao seu herói, a falácia de Equipes Ágeis e empresas supostamente bacanas de se trabalhar, como Ggl* ou outras tantas modernas que avaliam o candidato tecnicamente, e não baseadas em suas certificações e diplomas. Aqui no Brasil, dependendo do seu nicho, talvez você já tenha ouvido falar de como é legal trabalhar na Glb.com* e que lá os gerentes de TI não dão valor às certificações.

Ao ler um artigo desses, o profissional concorda com os argumentos por estar cansado de ser tratado como recurso em um ambiente corporativo e por ser óbvio o fato de as certificações serem criadas por empresas de tecnologia a fim de ganharem mais dinheiro e terem mais valor no mercado. Sem contar quando o profissional conhece alguém certificado que não é tão bom quanto ele, que não tem certificação. O profissional se sente enganado e decide que o melhor é aderir a essa pseudo-anarquia, já que os que o fizeram estão tão felizes nos seus blogs e empregos maravilhosos.

Mas antes de dizer não a essa conspiração dos diplomas, sugiro que você reflita sobre quem você é. Você realmente acha que vai conseguir uma vaga nessas empresas bacanas?

Porque o autor do tal artigo rebelde se parece com você apenas ao concordar que certificado não significa bom profissional. Mas você parou pra pensar no que ele, que é contra certificação, teve que fazer pra conseguir um bom emprego? Você tem feito o mesmo? Aliás, você parou pra pensar se ele é certificado? Porque muitos - e eu digo MUITOS! - dos que têm postado artigos contra certificação são, ironicamente, certificados em diversas tecnologias e metodologias, atendem a diversos workshops, fazem diversos cursos E mesmo os que, de fato, não têm nenhum vínculo com a máfia dos selos geralmente são ícones na área e já conseguem provar capacidade de outras formas.

E você? Você é líder ou pelo menos participante de alguma grande comunidade open source? Você é referência como solucionador de bugs nos maiores softwares do mercado? Você é autor de tecnologias que outras pessoas dependem? As pessoas reconhecem você em palestras? É brilhante ou tem pelo menos um portfolio impressionante?

Sinceramente, a maioria de nós não. Somos anônimos e só queremos um emprego, e nessas horas uma certificação pesa muito na hora em que o RH da empresa chata vai escolher os currículos pra entrevista.

Então, ao invés de fechar os olhos e achar que está sendo malandro, pare e pense no que é melhor pra você. Claro que se você preferir se tornar um popstar da galerinha nerd, ótimo, vai conseguir o tal emprego bacana. Mas enquanto isso, fica esperto!

* empresas fictícias

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O mercado de TI para jovens talentos

A palavra tecnologia vem do grego, tekhno, e designa todo o conhecimento voltado ao desenvolvimento de técnicas, métodos e ferramentas essenciais para a evolução da humanidade e sua sobrevivência.

A tecnologia é hoje uma das áreas mais desafiadoras para os jovens talentos, e as escolhas por aquilo que vão desenvolver ao entrar para o mercado de trabalho, começam cada vez mais cedo. Por isso, precisamos analisar quais são as exigências para aqueles que vão ingressar nas carreiras ligadas à tecnologia da informação (TI).

Há muito, o profissional da área de TI deixou de ser sinônimo de alienado, aquele sujeito com problemas de relacionamento pessoal, vulgarmente conhecido como nerd. Há até um sitcom na TV "The Big Bang Theory", que retrata bem o universo daqueles ligados em tecnologia. E, acreditem, é um sucesso de audiência!

Esse fato não é só mera questão de avaliação da popularidade da categoria, pois as empresas sofrem pela falta de profissionais capacitados. Poucos gostam de ter sua imagem associada à figura do nerd.

O nicho de desenvolvimento de software é crescente e não existe nenhuma indicação de que isso irá diminuir nos próximos anos, em virtude disso a demanda por bons profissionais só tende a aumentar. A nossa sociedade vem se informatizando a cada dia. Todos os setores da economia têm aplicado a tecnologia de alguma forma, seja para apoio ou para o incremento dos negócios.

Com a popularização da computação no ambiente de trabalho, nas universidades e até mesmo nos lares mais humildes, as barreiras com relação à tecnologia e às profissões a ela ligadas felizmente têm diminuído gradativamente. Basta verificar o número de alunos que tem se formado ano após ano pelas universidades de computação em relação às demais áreas do conhecimento.

O profissional da área de tecnologia deve ser, antes de tudo, um empreendedor e entender como seu trabalho se encaixa nos objetivos da organização. Ele precisa aprender a desenvolver a curiosidade, somada a uma boa capacidade de concentração e ter seu foco na resolução de problemas com espírito inventivo e humildade.

O conhecimento técnico já não é diferencial competitivo, porque isso é relativamente simples de se conseguir, seja por meio do fácil acesso à informação de que hoje dispomos pela internet ou pelos cursos que a academia oferece. O que realmente importa é a capacidade do profissional em saber onde e como buscar esse conhecimento.

Os novos desenvolvedores de software podem até mesmo escolher qual área de aplicação da indústria desejam trabalhar. Profissionais especialistas interessados por sistemas básicos ou de infraestrutura podem eleger empresas como a Nevoa Networks, voltada para soluções de gerenciamento e virtualização de armazenamento, ou podem optar por sistemas de CRM - Customer Relationship Management; ERP- Enterprise Resource Planning; ou, ainda, trabalhar com foco em Web ou em sistemas mobile, entre outros segmentos.

Para ter excelência, além das características como vontade de aprender, curiosidade e humildade, os novos profissionais devem ser inovadores. Muitas vezes, ele irá trabalhar com produtos baseados em conceitos já consagrados, mas precisará enxergá-los por um por um novo ângulo e aceitar os desafios propostos pelo ambiente de trabalho.

O profissional do futuro deve ainda estar atento para a área de qualidade de software. Deve ser minucioso na utilização de metodologias de testes, questionar qual a sua participação para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e qual a sua contribuição na preservação do meio ambiente. Não esquecer que a tecnologia está presente em todos os materiais que utilizamos diariamente, como roupas e calçados, remédios, alimentos, perfumes, lazer e nos esportes.

A esperança de cada empresário do setor de tecnologia é que os jovens se interessem ainda mais pela área e que, logo mais, haja um bom contingente de boas cabeças pensantes trabalhando no segmento. Ganham as empresas, ganham os profissionais e ganha o Brasil, que já é reconhecido como um grande player de TI no mundo.

Entre na festa, você foi convidado!

Imagine que você foi convidado para uma festa onde estão centenas de potenciais clientes para sua empresa. Lógico que você não perderá essa oportunidade. Mas você não vai chegar lá e sair abordando todos na festa, interrompendo as conversas e distribuindo cartões de visita, vai? Espero que não.

Se você for inteligente, vai se enturmar aos poucos, conversar com as pessoas, aproveitar a festa e fazer contatos proveitosos, tudo de forma natural. Você ainda ouvirá o que as pessoas estão falando de sua empresa e dos concorrentes, saberá o que acham do mercado e quais suas necessidades e ideias.

Se você ouvir um convidado falando que está com problemas com um de seus produtos, você vai corajosamente se aproximar, se apresentar, se prontificar a resolver o problema e dar seu cartão. Além de ganhar um amigo, os outros que estavam na conversa ficarão impressionados com sua sinceridade e interesse. Enfim, você aproveitará a festa para conhecer pessoas interessantes e, se possível, o seu cliente mais a fundo. E lógico: dando um jeito de ser convidado para a próxima festa.

Você ouve o tempo todo os especialistas em marketing falando sobre ouvir o cliente, ter foco no cliente, criar um relacionamento com ele. Então, uma festa onde estão vários de seus clientes é o lugar ideal para aplicar essa prática.

Essa é a ideia. Para aproveitar a festa, relaxe, se livre da mania de vender e anunciar. Esqueça a propaganda tradicional, esqueça os anúncios, os folhetos e os cartões de visita. Apenas pense em interagir, se comunicar e contribuir de forma útil. Quando as pessoas sabem que você existe e o que faz, naturalmente procurarão sua empresa quando precisarem dela.

Você não acha que seria bom se no mercado existisse esse tipo de festa? Pois é. Elas existem. E você foi convidado para todas elas, só falta começar a participar. Essas festas são as mídias sociais.

As mídias e as redes sociais são os ambientes da Internet onde pessoas comuns se relacionam todos os dias, trocando informações e experiências, criando novos relacionamentos e se divertindo. Os sites como Orkut, Twitter e Facebook são usados todos os dias por milhões de pessoas, e podem ser usados por sua empresa para desenvolver um forte relacionamento com seus clientes.

Esqueça o estereótipo do usuário do Orkut, jovem, alienado, que finge ser alguém que ele gostaria de ser, mas não é. Esta fase já passou, hoje as mídias sociais são usadas por pessoas de todas as idades e classes sociais, que tratam de suas vidas pessoais, mas também de assuntos profissionais. Elas se tornaram uma grande ferramenta para que as empresas possam desenvolver relacionamento com consumidores e entender melhor como eles pensam.

Pense nelas como uma grande festa, onde estão os seus clientes. Nela você pode entrar e contribuir com eles, criando uma relacionamento duradouro, que será importante para o desenvolvimento do seu negócio nesta década.

iMasters

Transforme a internet no melhor vendedor da sua empresa

O que uma empresa de treinamentos, uma loja especializada em decoração e uma metalúrgica podem ter em comum? Mais do que você pode imaginar.

O Grupo Luz, a PortCasa e a Geguton comemoraram crescimento de até 120% em seus negócios em um ano marcado pela crise econômica mundial que derrubou diversos países (e companhias) e fez o governo celebrar o crescimento zero apresentado pelo PIB brasileiro como uma façanha. Para alcançar esses resultados, as três investiram na internet como uma de suas principais ferramentas de vendas.

O Grupo Luz, de Ribeirão Preto, aumentou em 40% o número de matrículas de seus cursos de fotografia com campanhas nas mídias e redes sociais. Em São Paulo, a PortCasa cresceu 120% em apenas um ano investindo pesado em marketing digital para sua loja eletrônica. E a gaúcha Geguton aumentou seu cadastro de clientes ativos em 70% ao facilitar as compras em seu site.

São exemplos concretos de empresas que estão aproveitando para surfar na grande onda da internet no Brasil, que já engloba 66 milhões de brasileiros, praticamente um terço da população.

Números, aliás, não faltam para justificar os investimentos em marketing digital no país. O brasileiro é o que passa mais tempo online no mundo, uma média de 44 horas/mês, e está entre os que mais acessam as redes e mídias sociais como Orkut e Twitter. Com uma presença tão marcante, não é à toa que a internet seja cada vez mais importante, inclusive na forma como compramos. Pesquisa realizada recentemente pelo Datafolha revelou que 38% dos consumidores das classes A e B e 30% da classe C levam em consideração informações de sites para escolher produtos, marcas e lojas. São as pessoas que movimentaram cerca de R$ 10,5 bilhões no comércio eletrônico em 2009.

Para se obter taxas de crescimento de dois a três dígitos por ano não basta jogar a prancha na água, ou seja, montar o site ou loja virtual e esperar os contatos e pedidos. Requer planejamento de uma série de ações de comunicação, o que chamamos de marketing digital. E a rápida evolução da tecnologia, o surgimento de novos recursos e as tendências fazem com que essas ações tenham de ser cada vez mais coordenadas para atingir seus objetivos. Seguem abaixo os principais recursos e como podem ser melhor utilizados para alavancar seus negócios.

Site com "usabilidade": usabilidade significa facilidade de uso. Quanto maior a usabilidade em um website, maior a rapidez do usuário em aprender a utilizá-lo e a encontrar o que procura. Quanto mais fácil e mais rápido for encontrar o que interessa, maior a satisfação da pessoa que o visita e maiores as chances de um contato efetivo. Ou seja, a palavra de ordem hoje é simplicidade, portanto nada de sites pirotécnicos, com introdução animada, geralmente feitos com programação Flash, que demoram uma eternidade para carregar. Ninguém tem mais paciência para isso.

Otimização para mecanismos de busca: é também chamada SEO (Search Engine Optimization). De forma simples, a otimização pode ser entendida como uma série de técnicas para estruturar as principais informações sobre a sua empresa, produtos e serviços contidas no site de forma a serem mais facilmente localizadas pelos buscadores. A base desta organização são palavras-chave, frases e títulos dos conteúdos do site, que devem ser específicas, constantemente atualizadas e estar diretamente relacionadas aos negócios, serviços ou produtos da empresa. Mas atenção: a otimização só funciona em sites construídos em uma programação que permita aos buscadores identificarem essas palavras, por isso mais um motivo para não usar o Flash, pois além de tornar o site mais "pesado" para carregar, também dificulta a localização das palavras-chave.

Publicidade online: é a propaganda feita na internet e se divide em duas formas. A primeira é por meio de links patrocinados em sites de busca, como o Google Adwords ou o Yahoo! Search Marketing, e é indicado para venda direta. Por exemplo, se você possui uma loja de câmeras fotográficas, pode vincular seu anúncio para aparecer ao lado dos resultados relacionados à fotografia. A segunda é por meio de anúncios (também chamados banners) em sites, redes e mídias sociais relacionados ao produto ou serviço, sendo indicada como publicidade institucional. Nesse caso, o ideal é vincular o anúncio da sua loja de câmeras fotográficas em sites e comunidades especializados em fotografia. As duas vêm revolucionando a publicidade por serem extremamente acessíveis (qualquer empresa pode iniciar sua própria campanha com orçamento modesto) e permitirem a mensuração dos resultados das mais diversas maneiras, sendo ideal para pequenas e médias empresas. Porém, a simplicidade em criar e colocar no ar as campanhas pode ser enganosa. Se não forem atualizadas constantemente para acompanhar as mudanças da concorrência, correm o risco de não gerarem os resultados esperados.

Inteligência de mercado: os mecanismos de busca como o Google oferecem gratuitamente ferramentas para monitoramento. Permitem mensurar, por exemplo, qual a "audiência" do site da empresa (origem geográfica, páginas mais visitadas, tempo de permanência, como o internauta chegou ao site, quais conteúdos influenciam no processo de compra) e a tendência e procura mensal por palavras-chaves (entendam-se, neste caso, produtos ou serviços oferecidos por sua empresa), assim como o posicionamento do site e dos concorrentes nas pesquisas. É uma forma eficaz e acessível de inteligência de mercado.

Redes sociais: redes sociais como Orkut, Facebook, Plaxo, MySpace, etc., assim como as mídias sociais (Twitter, Flickr, Slideshare e congêneres) são o grande tema do momento da mídia. Diariamente surgem casos de empresas que as utilizaram com sucesso, levando muitos especialistas a declarar que o futuro dos negócios está nestas plataformas. Exageros à parte, não há como contestar sua importância como canais de comunicação direta entre a empresa e os seus clientes. Mas antes é preciso entender como funcionam, como seu público-alvo interage e, com base nestas informações, definir as mais adequadas, monitorando os resultados.

E-mail Marketing: a propaganda por e-mail é uma das mais conhecidas e eficazes ferramentas de marketing digital de que se tem notícia. Pesquisa realizada recentemente revelou que 64% dos entrevistados afirmaram fazer compras após o recebimento de um e-mail promocional. Em contrapartida, é uma das mais mal utilizadas. O primeiro passo de uma campanha é estabelecer objetivos e uma estratégia sobre como utilizar as diferentes formas de mensagem. Um e-mail marketing pode ter diferentes propósitos: transmitir informações relevantes para o receptor (caso das newsletters), oferecer uma promoção, destacar os diferenciais de seus produtos e serviços, ser uma ferramenta de relacionamento (com cumprimentos de aniversário, ano novo, novo cliente, promoção no cargo, etc.).

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Planeje seus objetivos e acerte o alvo

É comum encontrarmos profissionais em TI perdidos, sem saber qual a melhor formação a ser feita. Com certeza, um bom artigo introdutório sobre isso irá ajudar.

Não faça nenhum curso sem antes fazer um planejamento estratégico da sua carreira!

Você não junta dinheiro sem saber o que deseja comprar, você não fez uma faculdade sem saber qual profissão seguir, e por aí vai. É necessário que nossas ações sejam planejadas e que estejam atreladas a um objetivo maior.

Você já planejou a vida toda, mesmo sem saber

Sem nos darmos conta, algumas ações que tomamos na nossa vida já estavam atreladas a objetivos que criamos. Mesmo que esses objetivos não tenham sido documentados em um planejamento estratégico mais formal, certamente você já tomou alguma ação atrelada a um objetivo. Este planejamento hoje em dia é feito, em muitos casos, somente até a escolha do curso superior: estudantes fazem medicina para serem médicos, estudam psicologia para serem psicólogos.

A faculdade terminou, a sua carreira não

Hoje já é mais que provado que somente uma formação superior não é garantia de sucesso profissional. Portanto, é hora de começar a planejar sua vida pós-faculdade. Dependendo da sua área, existem diversos caminhos a serem seguidos. Fazer a escolha certa só depende de você.

Em TI, por exemplo, uma das dúvidas mais comuns é sobre qual caminho escolher: gerencial ou técnico. Financeiramente, o mito de que um gerente ganha mais que um especialista técnico já foi desmistificado. Inclusive, é bem comum encontrarmos no mercado ótimos profissionais técnicos com remunerações maiores do que um profissional de cargo gerencial. Portanto, não paute sua decisão pelo dinheiro.

Defina seu objetivo e trace metas

Feita a escolha sobre onde chegar, planeje seus cursos de forma que estejam atrelados ao seu objetivo profissional. Não faça cursos somente por passatempo, ou porque existe alguma pressão no seu trabalho. Se você ainda não tomou essa decisão, procure outros profissionais na sua área, levante informações e fortaleça sua escolha.

Existe uma frase muito comum utilizada por profissionais de carreira que é "dinheiro não compra felicidade". Novamente, não paute suas decisões somente sob o prisma financeiro. Faça o planejamento estratégico da sua carreira e boa sorte!

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Desenvolvedor profissional. Será?

Segundo o dicionário da língua portuguesa, a definição de profissional é "pessoa que exerce uma certa profissão".

Então, se você exerce profissionalmente o papel de desenvolvedor de software, logo, você pode ser classificado como um "desenvolvedor profissional", correto?

Em tese, sim!

Digo em tese porque meu conceito de desenvolvedor profissional é diferente do que consta no dicionário. Tem muito desenvolvedor amador por aí no mercado, botando banca de super-herói, mas que na verdade gera mais bugs do que features de software. Mas como podemos identificar a diferença entre desenvolvedores profissionais e desenvolvedores amadores? Seguem algumas dicas:
  • Desenvolvedores profissionais planejam suas implementações antes de sair despejando linhas de código na aplicação. Desenvolvedores amadores freqüentemente trabalham com o método de tentativa e erro, ou seja, sem nenhum planejamento prévio ou analise de impacto em outras classes/módulos da aplicação.
  • Desenvolvedores profissionais se preocupam com o desempenho de suas soluções e não apenas se a especificação recebida foi atendida. Para desenvolvedores amadores, o importante é entregar o que foi pedido. Funcionar rápido é outra história!
  • Desenvolvedores profissionais produzem códigos legíveis e não se importam de fazer refactoring em seus códigos ou em códigos gerados por terceiros. Enquanto isto, os desenvolvedores amadores procuram no dicionário de inglês o significado da palavra refactoring.
  • Desenvolvedores profissionais trabalham com desenvolvimento orientado a testes, ou pelo menos estão ligados no assunto e gostariam de trabalhar no futuro. Desenvolvedores amadores não são pagos para testar; azar do testador, compilou sem erros está pronto!
  • Desenvolvedores profissionais estão atentos para outras atividades do ramo de desenvolvimento de software como análise de requisitos, banco de dados, padrões de projeto, metodologias de desenvolvimento, teste de software etc. Desenvolvedores amadores apenas programam!
  • Desenvolvedores profissionais trazem os problemas à tona sempre que os encontram. Desenvolvedores amadores varrem para debaixo do tapete.
  • Desenvolvedores profissionais geram códigos em menos tempo porque sabem que fazer uma coisa certa é mais rápido do que explicar por que a fez errado. Desenvolvedores amadores estão sempre se explicando para alguém.

E aí, você é amador ou profissional?

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Regra ou exceção?

O prodígio chinês Lim Ding Wen, de apenas 9 anos, ficou conhecido mundialmente após escrever o aplicativo "Doodle Kids" para o iPhone. O software, baixado por mais de 27 mil usuários, permite desenhar com o dedo na tela do smartphone da Apple. Para deletar o desenho, basta sacudir o aparelho.

Um entusiasta da área de informática como o Lim Ding Wen, porém, representa a exceção e não a regra. Trabalhadores autodidatas que buscam e conseguem, com sucesso, adquirir e aplicar conhecimentos técnicos são representantes do pequeno grupo de trabalhadores conhecidos como empreendedores. São aqueles que não se contentam nem com o que eles realizam no expediente do trabalho e nem com o que é passado em sala de aula.

Esses profissionais já entenderam que ideias são poderosas e, com as ferramentas certas, provavelmente muito lucrativas. Esse tipo de trabalhador é dotado de algo especial, que não vem da capacitação. Ele é dotado de paixão e do prazer da conquista, as diferenças fundamentais entre um profissional e o empreendedor. Os que alcançam notoriedade e fama são aqueles que enxergam o fato de que existem inúmeras oportunidades para inovar.

O bom profissional quer trocar de carro todo ano. O bom empreendedor tem certeza que vai revolucionar o cotidiano de milhões de pessoas, assim como fez o pequeno Lim Ding Wen. O bom profissional atua para subir a escada corporativa. O bom empreendedor defende agressivamente sua liderança excêntrica para manter domínio do mercado, como faz ostensivamente Steve Jobs, da Apple, fabricante do iPhone.

Além de competência técnica, o empreendedor astuto reconhece que ele precisa adquirir outros ativos para dar longevidade às suas ideias. Ele precisa saber avaliar outras pessoas, discernir entre "papo furado" e resultados concretos, capitalizar em cima das suas paixões, identificar fontes de poder e influência, ter credibilidade, saber quando se destacar e quando ser discreto, blefar, apreciar a arte da persuasão, entender intimamente a relação custo-benefício, como encarar fracassos e as sutilezas da diplomacia - especialidades de Bill Gates, outro entusiasta, que ganhou o mundo com a Microsoft.

Para o profissional comum, aquele que faz parte da regra e não da exceção, aí vai uma dica: diferente da empresa e o mercado, o ambiente onde se pode aprender estas habilidades vantajosas, sem quase qualquer consequência negativa, é a universidade.

O que se deseja de profissionais técnicos recém-formados é desembaraço. No mínimo eles precisam saber encontrar soluções e como implantá-las. Alunos em fase de conclusão de seus cursos precisam ser desafiados com problemas reais e complexos dentro da sala de aula, onde há um acompanhamento voltado para aprendizagem e não para a cobrança.

Esse profissional precisa dimensionar quais são os problemas que empresas e pessoas estão dispostas a pagar bem para serem resolvidos. Linguagens, ambientes de desenvolvimento, plataformas e tecnologias são ferramentas para solucionar problemas, aprender como desenvolver uma aplicação web com uma IDE integrada ao Apache Tomcat é fácil. Aprender como fazer a mesma aplicação garantir a integridade de dados espalhados por 23 servidores usando conceitos de grid computing dentro de 120 segundos não o é.

Às universidades, resta casar os dois aprendizados durante o tempo de curso do aluno, pois o mercado não oferece essa oportunidade. Quando um empreendedor fala "vou abrir o meu próprio negócio" não imagina como quais são os desafios para manter a sustentabilidade de seu negócio. Mais de 60% das empresas abertas morrem nos primeiros 5 anos de existência.

Antes de assumir riscos, é bom refletir seriamente sobre em que caso você se encontra. Descubra se você é regra ou exceção. Se você não passa seu tempo livre tentando aprimorar ou bolar algo que você acredita que pode mudar a vida de pelo menos uma pessoa, então fique onde está. Se fizer parte do time excepcional de Lim Ding Wen, Steve Jobs e Bill Gates, parabéns e sucesso! E lembre-se de adquirir habilidades que apenas os mais destemidos dominam.

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Gerald M. Weinberg

Certificação ou faculdade?

O objetivo desse artigo não é responder à pergunta do tema, uma vez que não existe apenas uma resposta para essa questão. Queremos apenas ampliar a visão sobre qual a melhor opção para cada caso.

Hoje em dia, uma das grandes dúvidas que os iniciantes da área de TI carregam com si por um longo tempo é a seguinte: Faculdade ou Certificação? Qual a melhor opção?

Isso é fato, e todos já sabem: o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. As empresas exigem cada vez mais de seus funcionários. O profissional de hoje em dia deve ser flexível, estar adaptado a mudanças, saber parar no meio de uma tarefa e iniciar outra. Ser paciente com seus amigos de trabalho, educado. Ou seja, levar harmonia para o ambiente empresarial. Esses e muitos outros fatores são de extrema importância para um profissional, independente de sua área. E com certeza esses fatores são um dos primeiros a serem analisados por uma empresa durante a contratação de um funcionário.

Lógico que essas qualidades estão relacionadas com a personalidade de cada um. Nem todos possuem todas elas, porém possuem outras. O ponto chave é colocar em prática, dar a devida utilidade às qualidades que se tem.

Além da personalidade, outro ponto fundamental para um profissional é sua experiência prática. Existem alguns tipos de profissionais, vejamos alguns:
  • Profissional com muita experiência prática em seu ramo, porém sem universidade e sem certificação.
  • Profissional com muita experiência prática em seu ramo, formado em uma universidade e sem uma grande certificação.
  • Profissional com muita experiência prática em seu ramo, formado em uma universidade e com uma grande certificação.
  • Profissional sem muita experiência prática em seu ramo, porém formado em uma universidade e com uma grande certificação.

Qual seria o perfil ideal? Profissional formado em uma universidade? Ou profissional com uma bela certificação, como MCSE, CCNE, etc.? Ou uma combinação entre universidade, certificação e experiência?

Não tenham dúvidas, a combinação citada acima (universidade, certificação e experiência) é a combinação ideal hoje em dia.

Como citado anteriormente, o mercado de trabalho necessita de profissionais completos, com vasta experiência em sua área e uma bela formação. Além disso, paciência, inteligência, coragem, esforço, harmonia, etc. devem estar presentes na personalidade dos profissionais.

Mas para quem está iniciando não é tão simples assim. Uma faculdade dura cerca de quatro anos; para obter uma certificação MCSE, iniciando do zero, ou seja, fazendo treinamentos, estudando bem para os exames, um ano e meio é suficiente.

Aí surge a grande dúvida: "o que fazer primeiro?" Essa é uma pergunta extremamente complicada de ser respondida. Mesmo com 10 anos de experiência, formado em Análise de Sistemas e com as certificações MVP, MCP, MCSA e MCSE, não tenho uma conclusão do que realmente seja melhor. Sempre que me perguntam sobre esse tema, respondo o seguinte: "você deve fazer o que achar melhor, pense por si mesmo e decida".

Não existe fórmula, e depende de caso para caso. Se você precisar de um emprego rapidamente, com certeza a certificação seria uma boa opção. Agora, se você deseja uma formação mais sólida, e o emprego não é prioridade, a faculdade seria a melhor opção.

Agora, para quem tiver condições, o ideal seria fazer a faculdade e ao mesmo tempo se preparar para a certificação. Não é uma tarefa fácil, pois geralmente quem faz faculdade trabalha o dia inteiro para "bancar" o curso, estudando à noite. Como conseguir tempo para se preparar para uma certificação? Realmente é complicado, mas nada impossível. É só querer.

Fiz a faculdade, e ao mesmo tempo, busquei a certificação PHP Zend Certified Engineer. Não precisei de cursos ou algo parecido, apenas o livro oficial da certificação, somente disponível em inglês, foi o suficiente, já que tinha anos de experiência com PHP.

Não me arrependo de forma alguma, muito pelo contrário, achei essa decisão uma das mais importantes da minha vida. Acredito que vale a pena o esforço de se dedicar integralmente aos estudos para uma boa certificação. Os resultados serão ótimos, com certeza.

Posso estar enganado, mas as faculdades estão ultrapassadas hoje em dia. A maioria dos cursos universitários não são específicos. Por exemplo, em um curso de Ciência da Computação, são ministradas matérias de redes, banco de dados, multimídia, análise de sistemas, programação, sistemas operacionais etc. Ou seja, quem faz esse curso não é especialista em nada! Ele apenas sabe um pouquinho de cada área. Aí está o problema, como é que essa pessoa vai conseguir um bom emprego? Podemos ir mais longe, em qual área ela vai procurar um emprego? Redes? Programação? Internet?

Entre as empresas existe algo chamado "Mente Coletiva", ou seja, um bom profissional obrigatoriamente deve ser formado em uma universidade. Quem disse isso? De onde surgiu isso? Ou seja, a grande maioria simplesmente faz uma faculdade sem saber o porquê. Fazem porque as empresas só contratam quem tem um curso superior. Um profissional com experiência, certificação MCSE, com uma personalidade boa, tem um salário até 10 vezes maior do que um profissional que possui apenas uma faculdade.

É preciso coragem para sair dessa "Mente Coletiva" e fazer aquilo que realmente achamos melhor. Em nosso mundo não existem pessoas iguais, todos são diferentes. Portanto, cada um tem que tomar suas decisões, por si próprio. Ou seja, ampliar o entendimento de que muitas vezes tomamos decisões que não partiram de dentro de nós mesmos.

Vejam que nosso mundo não é simples. Por isso eu torno a dizer: façam aquilo que acharem melhor, e não aquilo que os outros acham melhor.

Inspirado no artigo original do iMasters.

Qual é o seu foco?

O objetivo é mostrar que não é preciso ter vergonha de vender o seu serviço, ou ser aquela pessoa que quando encontra algum concorrente (ou que trabalhe em uma empresa concorrente), sempre pergunta "como andam os projetos?", "e o mercado na sua região, vai bem?", "seus clientes pagam bem?". Em outras palavras, querendo entender por que eles vendem bem e você não, ou se eles venderam em um período em que você não conseguiu nada. Está na hora de acabar com isso!

Uma pergunta clássica, mas que pode definir toda a sua vida profissional: você já se perguntou qual seu foco de trabalho?

Muitas das propostas negadas ou até mesmo trabalhos realizados com insatisfação é porque o seu foco de trabalho não está definido. Veja bem, não se trata de clientes insatisfeitos; basicamente eles passam a existir quando você está insatisfeito com o trabalho que pegou.

Definir seu foco deve ser sua prioridade de vida se você quer viver de internet.

Há muita gente por aí fazendo sites para gato, cachorro, papagaio, lebre e até mesmo para macaco. É o tipo de pessoa que quer pegar todos os trabalhos, sem exceções, mas vai chegar um momento em que o FOCO - a especialização em um assunto - vai ser exigido.

E aí? O que você faria?

Por que definir o FOCO em seus projetos é tão bom e importante?

Definindo seu FOCO de trabalho você será conhecido como "O CARA" da solução procurada, será uma referência e isso é muito importante.

Observem as certificações do mercado. Por que algumas pessoas estudam tanto para ser um DBA ORACLE, DBA SQL Server ou mesmo obter as certificações que a Adobe oferece? A resposta é muito simples, eles querem ser referência no assunto. Isto é foco.

Vamos a um exemplo:

João, ainda na faculdade, decidiu começar a trabalhar com web, desenvolvendo sites, tomou esta decisão porque se identificou muito com as matérias de desenvolvimento e criação voltadas para web. Após dar seus primeiros passos a procura de trabalhos, se deparou com uma dúvida: para quem desenvolver sites?

Parênteses: mesmo sem se tocar disso, ele percebeu a necessidade de ter um foco. Voltemos.

Daí João fez um site para uma clínica veterinária. Durante este trabalho, ele viu que um pequeno projeto, que levaria 25 dias, acabou chegando aos 3 meses, sem prazo de finalização. João se pergunta:

* Por que este trabalho chegou a esta situação?
* Onde errei?
* O que poderia fazer para melhorar meus próximos trabalhos?

Em outra situação, João atendeu a uma loja de equipamentos de informática. Nesse projeto, ele precisou desenvolver um site com loja virtual. Todo o projeto deixou João empolgado e ele decidiu investir APENAS nesse segmento. Motivo? Ficou muito mais à vontade para trabalhar, com interesse em pesquisar, estudar novidades. Atitudes que toda pessoa que foca em alguma área deve tomar.

Outro ponto importante do FOCO é a liberdade de comunicação, até mesmo entre pessoas da mesma área, no nosso caso, web.

João passou a ser uma referência em sites com lojas virtuais, Pedro é uma referência em sites Escolares e ambos não pretendem investir em outra área, porque direcionaram todos seus trabalhos e pesquisas para o foco determinado. Isto permite que eles possam ter diálogos abertos sobre suas áreas, que são distintas, sem medo de serem lesados um pelo outro.

Para concluir, ser um profissional com foco em uma área é ter liberdade para criar, investir e se destacar já que a pessoa (jurídica ou física) possui domínio sobre aquela determinada área. É poder chegar na mesa do cliente e sugerir SOLUÇÕES, ao invés de simplesmente executar o que é pedido, afinal de contas VOCÊ É A REFERÊNCIA.

iMasters