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Recomendações para o bom uso do e-mail marketing

Os desafios para entregar um e-mail na caixa de entrada são muitos, mas grande parte está nas mãos do remetente, ou seja, a empresa responsável pelas campanhas, e não da ferramenta de disparo de e-mail.

Neste artigo estão os principais pontos que precisam ser tratados com atenção para que você obtenha sucesso nas suas campanhas de e-mail marketing.

Adicionar ao DNS as regras de SPF, DKIM e CNAME

Usar esses protocolos de autenticação é uma dos processos para seus e-mails chegarem à caixa de entrada dos usuários. Se você não usar esses protocolos, estará prejudicando sua reputação perante os provedores de e-mail. Além disso, há um grande risco de suas mensagens caírem na caixa de SPAM dos destinatários.

Utilizar o mesmo domínio, tanto para hospedagem das imagens, quanto para a contabilização de cliques

O Gmail está aplicando um novo filtro anti-phishing. Esse filtro pontua as mensagens em HTML, nas quais o domínio da URL de contabilização for diferente da URL de hospedagem das imagens e do domínio do remetente. Isso significa que se você usar uma URL pra contabilizar os cliques em sua peça de e-mail marketing e ela for diferente da URL das imagens e do e-mail de remetente, isso vai contabilizar de forma negativa. Por isso, para que o Gmail contabilize positivamente, o ideal é que todas as URLs utilizadas sejam iguais.

Ter a certeza de que os e-mails utilizados nos campos de "remetente" e "responder para" são válidos e que recebem e-mail 100% do tempo e que não tenham respostas automáticas configuradas

E-mail Marketing é relacionamento e como tal ele irá analisar se você está entregando conteúdo relevante aos destinatários. Caso o engajamento esteja baixo, ele irá lhe penalizar com a redução da reputação. Lembre-se: taxa de rejeição tem impacto maior que taxa de ReportSPAM.

Os servidores de DNS que hospedam o domínio não podem estar em blacklists

Ter seu domínio listado em blacklist influencia diretamente na entrega dos seus e-mails, e, muitas vezes, prejudica sua entrega, fazendo suas mensagens chegarem na caixa de SPAM dos usuários.

Tome cuidado ao enviar e-mail marketing por parceiros

Ao compartilhar seu HTML com parceiros, para que eles façam disparos, você precisa garantir que não há nenhuma referência ao seu domínio e de preferência que ele utilize uma hospedagem de imagens própria. Isso porque o endereço do domínio e o caminho das imagens no HTML devem ser o mesmo.

Zerar pontuação do Teste AntiSpam. Principalmente as regras que falam de equilíbrio de HTML

É importante que seu e-mail marketing tenha equilíbrio entre o HTML e as imagens. Se, por exemplo, sua mensagem possuir muitas imagens e poucos códigos de HTML, o teste AntiSpam pontuará seu e-mail de forma negativa.

Evitar o uso do domínio utilizado no e-mail marketing para e-mails corporativos

A contaminação de uma maquina com vírus e trojans que enviam mensagens para listas de contatos pode arruinar a reputação do domínio utilizado para e-mail marketing.

Analisar com cuidado as taxas de reclamação de SPAM

As taxas de SPAM irão impactar diretamente na reputação dos seus IPs, domínios e URLs utilizados no corpo do e-mail. Quanto maior o número das denúncias, mais seus domínios e IPs serão prejudicados. Essas taxas de reclamações não podem ultrapassar 0,04%.

Não utilizar base de terceiros

Usar base de terceiros e/ou comprar listas é um dos maiores erros de quem deseja iniciar o trabalho com e-mail marketing. O e-mail marketing está em constante transformação! Por isso fique sempre atento aos relatórios das suas campanhas, ao engajamento de seus clientes com sua marca e sempre tenha uma estratégia para se aproximar dos novos cadastrados. Lembre-se: o bom relacionamento com sua base de e-mails garante a boa reputação de seus domínios.

Remover da base os e-mails que não abrem suas mensagens há mais de 120 dias

Os e-mails que não interagem com sua campanha podem ser spamtrap, ou seja, e-mail armadilha. Além disso, um e-mail que não abre suas campanhas pode inclusive ser um e-mail inválido. O ideal é que os e-mails inválidos sejam removidos da sua base de contatos o mais rápido possível. Caso isso não seja feito, o envio de mensagens para usuários inexistentes vai prejudicar sua reputação com os provedores de e-mail.

Inscrever-se em programas de whitelists e procurar certificar seus envios

As whitelists são listas de e-mails, domínios ou endereços IP previamente aprovados e que, normalmente, não são submetidos aos filtros anti-spam configurados. Para conseguir ter seu domínio ou IP inserido nessas listas, você deve estar dentro de todas as normas regulamentadoras e seguir as boas práticas. A Return Path faz o e-mail funcionar melhor ao classificar e certificar remetentes de e-mail do mundo todo. A empresa ajuda remetentes de grandes volumes de e-mail a ampliar suas taxas de resposta ao oferecer a solução de entrega. Auxilia fornecedores e administradores de e-mail a bloquear e-mails indesejados e maliciosos ao fornecer rankings de reputação de IP e outras ferramentas. Em resumo, essas ferramentas e serviços melhoram a experiência do usuário de e-mail ao protegê-lo de spam, phishing e outros abusos.

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8 passos para montar seu time vencedor no marketing digital

Retorno com marketing digital, seja ele traduzido em novos contatos de negócios, vendas diretas ou fortalecimento da marca, não depende de trabalhos isolados, mas de planejamento, ações integradas e constante aprimoramento. É como no futebol. Jogadas de efeito, lances individuais e belos gols podem ajudar a ganhar uma partida, mas só um "padrão de jogo" que garanta consistência da defesa, meio de campo e ataque permitirá ao time conquistar vitórias ao longo do campeonato e brigar pelo título.

Para disputar o "campeonato" da internet, seu time de marketing digital também precisa estar bem preparado em três compartimentos: Propaganda e publicidade, conteúdo relevante, monitoramento e análise dos indicadores de desempenho. Todos precisam trabalhar de forma coordenada para seu time marcar gols e evitar sofrê-los.

Propaganda e promoções compõem o ataque, atraindo potenciais clientes. O conteúdo relevante faz o meio campo, cadenciando o jogo e direcionando os clientes para onde mais interessa (contatos, vendas etc.). A defesa é o monitoramento, que vai permitir fazer eventuais correções para melhorar a pontaria do ataque e evitar que o time sofra gols.

É necessário também um bom campo, no caso o seu website. Ele deve ser desenvolvido para facilitar o andamento do jogo, permitindo a você maior controle sobre as ações do seu time. Ter um bom site é como ter o mando de campo.

Como muito bem definiu o técnico de futebol Tite, resultado é consequência de performance.

A seguir, estão oito recomendações para ajudar você a definir o padrão de jogo e garantir a melhor performance para o seu time. São baseadas nos 8Ps do marketing digital, um método criado para auxiliar as empresas a desenvolver o planejamento de marketing digital, desde a definição do público-alvo até o monitoramento, formando um ciclo de aprimoramento e evolução contínua. Todos os detalhes sobre como montar um time vencedor estão no livro "Os 8Ps do Marketing Digital", do "craque" professor Conrado Adolpho.

Pesquisa: Defina o seu público-alvo, o perfil do consumidor/cliente a quem será direcionado o trabalho de comunicação, relacionamento, publicidade e venda.

Planejamento: Formalize tudo. Planejamento, ações, formas de execução, monitoramento e estrutura da equipe responsável em um documento detalhado, que servirá para direcionar o trabalho tanto em relação ao plano geral como para cada um dos responsáveis pela execução. Assim, todos terão uma visão mais clara sobre seu papel e responsabilidades no processo.

Produção: Transforme seu website em uma ferramenta de negócios e não simplesmente em um cartão de visitas. Para isso, é necessário desenvolver uma "arquitetura" que facilite o seu potencial cliente a encontrar as informações que procura, ao mesmo tempo em que o direciona a agir: entrar em contato diretamente, assinar uma newsletter, preencher um formulário, comprar.

Publicação: Crie conteúdo (textos, imagens, vídeos etc) de relevância para o seu público-alvo no site. Essa é a chave para atrair o interesse não só pelo seu site, mas também pelo que sua empresa tem a oferecer.

Promoção: O site está fácil de navegar, com conteúdo relevante? Agora falta divulgar tudo isso para seus clientes em potencial. Há várias formas de promover sua empresa na internet, mas tenha como ponto de partida transformá-lo em referência sobre seu ramo de negócio nas pesquisas do Google.

Propagação: Uma forte característica da internet é o seu poder de rápida disseminação, principalmente por causa da influência das redes sociais. Use isso a seu favor, desenvolvendo campanhas com alto poder de "viralização".

Personalização: Cada cliente ou consumidor em potencial que se cadastra em seu site deixando seu e-mail ou outras formas de contato vale ouro, pois significa que ele consentiu em manter contato com sua empresa. Aproveite essa oportunidade para manter o relacionamento, segmentando os diferentes perfis por grupos de interesses, enviando conteúdo de relevância de acordo com as necessidades de cada um.

Precisão: A internet dispõe de diversas ferramentas para monitoramento dos resultados de marketing digital. O Google Analytics, por exemplo, permite várias formas de analisar as visitas ao seu site, inclusive com o ROI (retorno sobre investimentos). Faça uso desses recursos, estabelecendo os indicadores que lhe permitam acompanhar as características de desempenho mais importantes.

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E-mail marketing: qual mailing usar?

Utilizar campanha de e-mail marketing é uma forte arma para uma empresa aumentar suas vendas, comunicar suas novidades com seu público, oferecer conteúdo de qualidade e fazer pesquisa online, mas muitos não sabem aproveitar essa ferramenta e pensam que o que vale é a quantidade de disparos realizados.

Se o que valesse mesmo fosse a quantidade de envios, independente da procedência da lista ou, até mesmo, do público receptor da informação, seria muito fácil. Era só uma empresa poder comprar uma mega lista, dessas que vemos a todo momento disponível para venda na internet, e ganhar muito dinheiro. Mas as coisas não são tão simples assim.

Para que uma campanha de e-mail marketing seja bem sucedida, esta deverá atingir o público que deseja consumir a informação contida naquela mensagem, caso contrário poderá oferecer, por exemplo, um curso online voltado ao profissional da saúde para um contador ou uma notícia voltada para educadores enviada para alunos.

As mailings devem ser bem organizadas com e-mails existentes e fidedignos, caso contrário o investimento, financeiro ou de tempo, não compensará e o resultado será insignificante. Podendo, em alguns casos, até prejudicar a reputação de um negócio.

São várias as formas de enviar uma campanha de e-mail marketing, sendo por malings próprias, de terceiros e compradas. Antes de escrever este artigo fiz alguns testes de envios por diversas listas e deixo uma análise breve de cada uma, com suas vantagens e desvantagens:

Mailing de terceiros

Mailing de terceiros é quando se compra disparos de e-mails para listas de associações, conselhos de classe, sindicato, editoras da área, além de blogueiros que oferecem esse serviço e que estejam ligados ao negócio de uma empresa. Enfim, são envios onde, normalmente, se paga pelos disparos, mas a empresa não toma posse daqueles contatos.

Essa forma de envio pode dar um bom retorno se a empresa contratada for séria e atualizar constantemente a sua lista. Porém é bom que se faça uma análise do custo benefício, da empresa e do retorno que o envio poderá proporcionar para o negócio. Dependendo do nicho e do serviço contratado, pode-se encontrar bons preços e obter um bom retorno.

Vantagens:

- O e-mail terá a “Assinatura” da empresa contratada. É como se a empresa ou blog contratado estivesse endossando o produto.
- O resultado é imediato.
- Investimento baixo (dependendo do nicho e da empresa contratada).
- Não é necessário estrutura para realizar os envios, uma vez que tudo é feito pela empresa contratada.
- Normalmente essas empresas pedem permissão para envios de materiais de parceiros - opt-in.

Observação: É interessante solicitar o relatório para a empresa contratada com o resultado dos envios.

Desvantagens:

- O resultado é apenas de curto prazo.
- A mailing da empresa pode estar desatualizada.
- Algumas empresas cobram um valor alto por envio de campanha.

Mailing comprada

Essa é a pior forma de enviar as campanhas de e-mail marketing, pois são listas compradas e que não são confiáveis. A empresa que adquire essa lista poderá usá-la como achar melhor e por tempo indeterminado, mas os donos dos dados não sabem da existência da empresa que a adquiriu seu contato.

Envios de e-mails para essas listas são considerados SPAM, pois a empresa que a adquiriu não solicitou o envio para os proprietários daqueles contatos. O mesmo acontece para as outras empresas que comprarem essa mesma lista.

Vantagens:

- Se pudéssemos falar em vantagens para gastar dinheiro e tempo com essas listas, seria que as listas são baratas e fáceis de conseguir, mas esse é o tipo de oferta onde o barato sai caro.

Desvantagens:

- O retorno é baixíssimo.
- A taxa de abertura e de clique é muito baixa.
- Se a lista está a venda, qualquer um pode comprar, logo aqueles contatos receberão diversos e-mails não solicitados e o seu será mais um e passará despercebido.
- As listas podem estar totalmente desatualizadas, com contatos inexistentes e informações não confiáveis.
- Esses contatos não solicitaram o envio de e-mails da empresa que comprou a lista (opt-in).
- O IP e o domínio da empresa podem ser prejudicados, pois os e-mails poderão ser denunciados e ir parar na lista negra - o que irá prejudicar as próximas campanhas.

Mailing própria

Essa é a melhor opção para envios de e-mail marketing, pois é uma lista construída pela empresa que irá enviar as campanhas - o que permite organizar os contatos de forma segmentada visando atingir a pessoa que tem interesse na informação enviada.

Com uma mailing própria, a chance de se ter um resultado bom é bem maior que as outras alternativas. Para que uma pessoa tenha interesse em fazer parte de uma lista, a empresa deve oferecer alguma coisa que desperte a atenção pelo conteúdo que será oferecido.

Algumas alternativas para as pessoas se cadastrarem em uma mailing é oferecer atrativos como, por exemplo, e-book gratuito, demonstrativo de um software, demonstrativo de um curso, promoções exclusivas para os assinantes daquela lista. Enfim, são várias as possibilidades para chamar a atenção de uma pessoa para sua mailing.

Vantagens:

- Boa taxa de abertura e de clique.
- Campanhas apresentam um bom desempenho.
- Resultado em médio e longo prazo.
- Permite a segmentação dos envios por preferências do público.

Desvantagens:

- É necessário tempo para se ter uma boa lista de contatos ou um alto investimento para atrair pessoas para participar da sua base de contatos.

Conclusão

No e-mail marketing tem que haver interesse do público em receber a informação de uma empresa. Por isso, é de extrema importância ter o aval das pessoas que irão receber seus e-mails (opt-in), ou, pelo menos, ter tido um contato prévio com os possíveis assinantes.

Outro ponto importante é a organização das listas de contato para atingir o público certo com a mensagem adequada. Use o bom senso e escolha o formato que melhor se encaixa para sua empresa. No final o resultado é positivo para todos.

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Até onde valem as ações por e-mail marketing?

Entramos no ano de 2011 com a certeza de que a área tecnológica vai dominar ainda mais as ações no mercado e a batalha pela preferência do cliente e pelo consumidor. Porém, um assunto que para muitos é um tanto ultrapassado volta à tona quando percebemos o quanto ele ainda se faz presente no nosso dia a dia: o marketing via e-mail.

De acordo com os dados levantados pela empresa Royal Pingdom, especializada em monitorar o tráfego na internet, no ano passado circularam no mundo mais de 107 trilhões de mensagens via e-mail. O espantoso é que 89% desse total, ou 95,3 trilhões de e-mails, eram indesejados. Ou seja, mais contribuíram para arranhar a imagem da empresa/serviço do que para o aumento de lucro ou de faturamento.

Na outra ponta da corda, no entanto, estão incontáveis empresas que ainda apostam nesse tipo de propaganda como a melhor forma de se comunicar com o seu público ou cliente. Esse número é crescente, e profissionais da área garantem que o e-mail marketing ainda é um dos serviços mais solicitados às agências de publicidade.

O principal problema, porém, é de que forma o cliente pode ser abordado pela chamada mala-direta, já que a cada dia que passa, mais empresas utilizam-se desse artifício.

Coloque-se no lugar do seu cliente ou usuário: como você se sentiria (ou se sente, provavelmente, todos os dias) ao ver dezenas e centenas de e-mails na sua caixa de mensagens, sendo a grande maioria deles com informações inúteis para você, com apenas propaganda mal direcionada?

Esse é um dos maiores erros cometidos pelas empresas que decidem usar e-mail marketing. Simplesmente enviar propaganda, para uma base qualquer de usuários, sem nenhum foco - e, tantas vezes, sem o consentimento do usuário -, é não só ineficaz, mas também ruim para a sua imagem.

Por isso, é extremamente necessário que as ações de e-mail marketing sejam bem embasadas e estruturadas, assim como toda a campanha de marketing digital na qual essa ação está inserida. Um projeto perdido representa prejuízo financeiro e para a imagem da sua empresa. Um e-mail enviado a milhares de pessoas pode valer menos que uma mensagem individualizada a quem você quer realmente alcançar.

Prova disso são os sites de emprego, como Catho e Vagas. Eles deixaram de enviar e-mails às pessoas cadastradas com o título "1.450 empregos em São Paulo" e passaram a utilizar "Fábio (o nome do usuário), temos 15 vagas abertas com seu perfil, na sua região".

Agora me responda: se esses dois e-mails caírem na sua caixa postal, qual deles você abrirá primeiro? O genérico, que não é direcionado a você e que não te interessa, ou o personalizado/individualizado, que poupa tempo, principalmente no processo de busca à informação?

Observe bem como você está projetando suas campanhas e onde elas podem correr o risco de estarem falhas. Com isso, sua empresa passa a focar e a direcionar para alvos corretos e rentáveis na capacitação de clientes.

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Como aumentar resultados com e-mail marketing em até 1000%

O retorno de campanhas de e-mail marketing costuma ser calculado entre 1% e 2%. Isso significa que, para cada 100 contatos enviados, se conseguirá no máximo uma ou duas respostas positivas à sua mensagem. Pouco, se comparado a outras ferramentas de marketing digital.

Por causa disso, muitas empresas acabam adotando a lógica do "quanto mais, melhor". O negócio é enviar algumas dezenas (ou talvez centenas de milhares) de e-mails para que o retorno compense e gere os negócios esperados.

Só que essa estratégia gera outra consequência: as despesas aumentam, já que o volume de envio é muito alto. Para compensar, as empresas buscam adquirir listas de e-mail (mailings) com o menor custo possível, sem verificar sua origem. E se a própria empresa que vendeu o e-mail produz o banner e também dispara, melhor ainda, pois além de tudo se consegue um desconto pelo "pacote".

E lá se vão, então, as centenas de milhares de e-mails (que somadas a outras centenas de centenas de milhares de e-mails enviados por outras centenas de milhares de empresas) que se transformam no nosso tão e velho conhecido "spam". A lógica perversa desse sistema é que, quanto mais se faz spam, menor tende a ser o retorno.

Mas há uma forma mais eficiente de se fazer e-mail marketing. Campanhas capazes de gerar retorno de 5% a 10%, ou seja, de 500 a 1000 vezes superiores à média. Atingir esses patamares é plenamente viável para qualquer empresa, mas exige alguns pré-requisitos. Seguem abaixo os principais:

Fuja da tentação do spam: Em um primeiro momento, enviar e-mails para milhões de contatos parece ser uma forma rápida e barata de promover sua empresa. Mas quantidade não significa qualidade, principalmente em relação ao e-mail marketing. Faça os cálculos ao longo do tempo e verá que os resultados tendem a diminuir ao invés de aumentar, pois a grande maioria das pessoas que recebe seus e-mails não tem o menor interesse no que você oferece. Então, é muito provável que elas rapidamente o incluam na lista de spams, tornando seus esforços inúteis.

Direcione sua mensagem: A melhor forma de evitar essa situação é direcionando sua mensagem. Ou seja, em vez de espalhar um e-mail genérico tentando atrair a atenção de todos (ou de ninguém, o que é mais comum), defina qual o perfil do público que você quer atingir e direcione sua campanha com base no interesse desse público. Assim, você aumenta suas chances de que as pessoas se interessem pela sua mensagem.

Retorno é proporcional ao investimento: Não há como fugir dessa regra, principalmente em relação à aquisição de listas de e-mail. As empresas que trabalham de forma séria, seguindo as normas da Associação Brasileira de Marketing Direto (Abemd), com listas segmentadas e obtidas de acordo com o consentimento das pessoas (Opt In), cobram um preço bem maior em relação às listas de spam. O retorno, porém, tende a ser muito mais alto, já que se trata de um público propenso a se interessar pelo que você oferece.

Construa seu mailing: Uma forma eficiente de aumentar o retorno das suas campanhas é construir sua própria lista de e-mails. Há diversas formas de fazer isso: comprando listas segmentadas como sugerido no item anterior, cadastrando clientes e consumidores, fazendo parcerias com fornecedores, criando promoções. Este método é mais trabalhoso e demorado, mas o potencial de retorno também é maior, já que a lista é formada por pessoas que conhecem a sua empresa ou têm interesse direto ou indireto em seu segmento de atuação.

Tenha uma estratégia: É comum que as empresas se lancem em campanhas de e-mail marketing sem nenhuma estratégia definida. Simplesmente produzem um banner "bem bonito" com a apresentação do produto ou da empresa e pronto. E lá vai o mesmo banner ser divulgado para as mesmas pessoas do mailing toda a semana, até a saturação.

É como diz um ditado: não se pode esperar que saia algum resultado diferente fazendo sempre a mesma coisa. O que você faria se recebesse a visita de um vendedor que toda a semana repetisse exatamente os mesmos argumentos que na reunião anterior?

É por isso que a campanha de e-mail marketing precisa ter uma estratégia. Além do público-alvo definido, é preciso estabelecer as mensagens (argumentos, abordagem, promoções, diferenciais) que você vai apresentar em cada contato (e-mail).

Faça testes: Uma das vantagens das campanhas de e-mail marketing é poder avaliar a receptividade de cada ação. Com isso, é possível você testar a abordagem, como por exemplo mudar a linha de assunto, ou o tipo de promoção, e depois verificar qual gerou mais retorno.

Acompanhe os concorrentes: Com certeza você mesmo deve receber dezenas de mensagens de e-mail marketing todos os dias. Estude-as. Veja quais lhe chamam mais a atenção. Entre no site dos concorrentes e inscreva-se para receber suas newsletters. Conhece uma empresa que está tendo muito retorno com e-mail marketing? Inscreva-se para receber os e-mails dela também, analise como são suas campanhas e não receie em aproveitá-las em suas próprias campanhas.

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Estrutura de uma ação viral: a diferença entre fórmulas e regras

É muito comum alguém dizer que viral não tem fórmula. Isso é verdade. Uma fórmula é algo exato, científico e preciso. Não se pode exigir isso de uma ação viral, pois ela envolve emoções e reações de pessoas, e o ser humano não cabe em fórmulas.

Outras pessoas dizem que o viral é consequência de uma ação de publicidade online. Que não se pode produzir um viral, mas somente esperar que uma campanha viralize e se espalhe. Isso é só parcialmente verdade. É fato que muitas ações publicitárias, mesmo comerciais convencionais, acabam por iniciativa das pessoas, se propagando na rede e ganhando mais corpo do que seus autores imaginavam originalmente. Mas acreditar que não se pode conscientemente fazer isso é muito simplista.

O fato é que estamos falando de marketing, em particular de marketing digital, e portanto temos que perseguir e garantir resultados. Embora haja elementos intangíveis e imprevisíveis em uma ação de marketing viral, não podemos simplesmente aceitar que não há método ou ciência por trás de uma boa ação de marketing viral.

É verdade que ele pode ser consequência de uma ação publicitária e também que ele não tem um fórmula definida, mas estudando mais a fundo o tema, e baseado em cases de sucesso, onde houve intenção clara e bem sucedida de se implementar uma ação viral, é possível planejar e prever alguns resultados.

Ações de marketing são ações práticas que visam obter maior exposição para a marca, conquistar maiores fatias do mercado e, em última análise, aumentar as vendas. Assim, temos que criar ações estruturadas e que tenham a maior chance possível de dar resultados concretos. Portanto, o maior desafio é como conseguir resultados. Mas se não temos fórmulas para utilizar, o que fazer? A resposta é simples: seguindo algumas regras.

No marketing digital eu não trabalho com fórmulas, e sim regras. Regras são guias, ensinamentos, gerados pela experiência e pela análise. Regras são flexíveis e podem ser quebradas. Por isso, falo de estrutura e regras, e não de fórmulas.

A ação de marketing viral pode ter muitas formas e conteúdos. A criatividade é a regra e, às vezes, é difícil enxergar a estrutura de uma ação viral olhando somente para os vídeos ou widgets que você encontra na Internet.

Entretanto, uma ação de marketing viral tem uma estrutura clara. Como em toda ação de marketing digital você tem um objetivo de campanha, um público-alvo e uma mensagem para transmitir para esse público (e se não tem, faça isso primeiro, antes de tentar qualquer outra coisa. Lembre-se: objetivo, público-alvo, mensagem).

A Estrutura de uma ação viral

Esta estrutura de uma ação viral pode ser dividida em:

* A peça viral: elemento de transporte da sua mensagem. Ela pode ser um texto, um widget, um vídeo, ou qualquer outro formato online. É ela que contém a mensagem e a essência da estratégia.

* A rede de distribuição: rede social ou o meio por onde a peça viral será transmitida. A peça viral deve ser repassada de internauta para internauta e, portanto, você tem que definir a rede de distribuição. Ela pode ser a única rede ou só a inicial, se sua peça permitir múltiplas formas de transmissão.

* A semeadura: implantação da peça viral nos pontos chaves da rede. Como e onde iniciar a publicação da peça viral na rede é essencial para o sucesso.

* Usuários alfa: primeiros a terem contato com a mensagem e que têm mais possibilidades de propagação da mensagem inicial. Eles são as pessoas-chave que tem maior influência na rede e que são mais sensíveis à mensagem. Pode ser que isso seja inerente à rede de distribuição, ou que dependa de uma pesquisa prévia.

* Complementos: os complementos dão longevidade à campanha. Criar avatares, papeis de parede, músicas e outros elementos que permitam que as pessoas possam "curtir" a ação além do viral.

E quais são as regras básicas do marketing viral que contribuem para que ele funcione? Se você entendeu a estrutura, fica mais fácil entender como as regras vão ajudar e muito para que você seja bem sucedido.

Então, vamos às regras.

Faça com que as pessoas sintam algo

É muito importante que as pessoas tenham uma experiência forte e sintam fortes emoções. Você terá que se comprometer com algo e fazer com que as pessoas se sintam vivas e tenham uma reação como:

* sentirem-se repletas de amor ou ódio.
* ficarem muito contentes ou bravas.
* sentirem-se geniais ou idiotas.
* sentirem compaixão ou perceberem-se egoístas.

Esqueça os tons pastéis, as posições neutras ou as tentativas de agradar a todos. Marketing viral funciona com base em emoções.

Faça algo inesperado

Se você quer que sua campanha decole, terá que fazer algo diferente, algo inesperado. Esqueça a promoção de produtos e serviços e não tente fazer algo parecer bacana ou jovem.

O caso do Banner Concert da Axion é um exemplo de algo inesperado. Quantas vezes você ouviu falar de um concerto em banners? Nem os jovens que participaram imaginavam essa possibilidade. Isso é algo inesperado.

Não faça propaganda

É estranho dizer isso, mas é a pura verdade. Use banners para fazer propaganda, mas não tente fazer isso no marketing viral. Esse é um erro comum nas campanhas de marketing viral que não decolam. Não pense que fazer marketing viral é só deixar que as pessoas espalhem sua propaganda umas para as outras. Não é.

Marketing viral é como contar uma boa história. É cinema, não propaganda. É um conto, não um folheto.

Esqueça sua empresa, seus produtos e seus serviços. Mantenha o foco em criar uma história interessante e surpreendente. Você sempre achará espaço para colocar sua marca, seu produto ou sua empresa na mente do consumidor com sua mensagem viral.

Permita o compartilhamento, o download e o mashup

O marketing viral está ligado a compartilhar. Então, crie o máximo possível de formas de compartilhamento, como links, e-mails, downloads, widgets e mashups. Alguns conselhos são importantes para aqueles excessivamente preocupados com direitos autorais:

* Permita que as pessoas possam baixar o conteúdo em diversos formatos.
* Permita que incluam o conteúdo em seus blogs ou sites.
* Permita que copiem à vontade e enviem para seus amigos.
* Permita a publicação em diversas mídias sociais.
* Permita todo e qualquer tipo de cópia, modificação, tradução e remixagem, ou seja, qualquer forma de contribuição que o público queira/possa dar para sua criação.

O marketing viral não tem relação com direitos autorais ou exclusividade. Ele tem a ver com liberdade e com deixar seu conteúdo livre para que se espalhe e cresça. Todas essas manifestações são parte do envolvimento e do engajamento do seu público. Encare tudo isso de forma positiva.

Crie formas de participação e comentários

É muito importante que as pessoas sintam que podem participar e serem ouvidas. Lembre-se de que você mexeu com as emoções delas e elas, agora, querem se expressar. Uma das melhores formas de fazer isso é permitir comentários.

Crie meios para que as pessoas possam enviar comentários que fiquem visíveis para todos e que possam ser replicados. Uma boa forma é utilizar outras mídias sociais, como o Twitter, o Orkut ou um blog da campanha. Votações também são uma ótima forma de participação.

Não restrinja o acesso a nada

Prepare-se para a mudança de paradigma. Você está entregando sua criação para a multidão e deve deixar que ela cuide do resto. Não exija nada em troca, pois não é o momento para isso. Acredite na força da liberdade na Internet e no bom senso de seu consumidor, além de seguir estes conselhos:

* Não obrigue ninguém a se registrar.
* Não obrigue ninguém a se tornar membro.
* Não obrigue ninguém a instalar um software especial.
* Não obrigue o uso de códigos de registro ou senhas.
* Não obrigue nada que signifique comprometimento ou restrição.

Enfim, não restrinja o acesso a seu conteúdo viral sob qualquer pretexto. Tudo deve estar aberto e acessível ao consumidor.

Crie sequências completas

Depois de todo o trabalho de criar uma campanha viral e de conseguir a atenção de milhares ou milhões de pessoas com sua campanha, você a abandonará? Parece incrível, mas muitas empresas fazem isso. Você tem que criar uma sequência de ações e interações após o primeiro contato com o consumidor. Você pode criar essas sequências de diversas formas:

* Criar vídeos sobre o assunto.
* Criar um "making of" da campanha.
* Criar um blog sobre o assunto.
* Divulgar a reação das pessoas à campanha.
* Utilizar logos, avatares ou personagens da campanha em outros formatos.

Não deixe que as pessoas pensem que acabou. Aproveite as emoções geradas e o engajamento de tantas pessoas motivadas e deixe que elas curtam sua campanha de todas as formas.

Não abandone a ação viral

Por fim, a regra de ouro do marketing viral: não abandone a sua ação.

O viral tem uma curva de adesão, que começa pequena e vai ganhando força até se tornar uma ação irreversível. O início da propagação é a fase crítica, dela depende a maior parte do sucesso.

Na maioria das vezes, monitorando e acompanhando a repercussão, você consegue descobrir se a ação precisa de alguma ajuda. Corrigir, melhorar, intervir, pode ser necessário. Assim, se você não abandonar a ação e acompanhá-la, principalmente no início, você aumenta as chances de sucesso.

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Os 10 erros mais frequentes em e-mail marketing

1 - Não ter permissão dos contatos para enviar mensagens

Um dos princípios fundamentais do e-mail marketing é trabalhar apenas com contatos opt-in, isto é, de pessoas que realmente optaram por receber a comunicação. Por isso, não ter permissão dos contatos para enviar mensagens é o erro número 1 que apresentamos aqui.

Existem muitas maneiras para conseguir endereços de e-mail, mas apenas uma para conseguir endereços de e-mail válidos: solicitar ao usuário, em qualquer forma de cadastro, se ele deseja receber suas posteriores comunicações.

Adquirir bases de dados de procedência e qualidade duvidosa só faz com sua reputa¬ção seja prejudicada nos servidores e diminui as chances de suas próximas mensagens serem entregues na caixa de entrada dos usuários, indo direto para o lixo eletrônico. Isso porque essas bases duvidosas apresentam altas taxas de erros e devolução de e-mails com os endereços inexistentes e, ainda, porque as pessoas que receberem a mensagem muito provavelmente a classificarão como spam. Será que vale a pena colocar o nome de sua empresa em risco?

2 - Enviar mensagens de boas-vindas sem relevância

O fato é que a mensagem de e-mail mais lida pelos contatos de uma base é a primeira que eles recebem. Não a primeira newsletter, nem o primeiro anúncio, mas aquela recebida imediatamente após o cadastro no site. Geralmente, esses primeiros e-mails trazem informações vagas sobre o conteúdo que será enviado posteriormente. Então, por que não aproveitar essa alta taxa de visualizações para já começar uma ação de relacionamento e fidelização? Exemplos não faltam: sugira a leitura do artigo mais popular de seu site ou da seção de conteúdo pela qual o usuário demonstrou interesse no momento do cadastro; prepare uma oferta especial para os novos cadastrados ou, ainda, revise seus envios anteriores e selecione a oferta ou o conteúdo que trouxe o maior retorno.

3 - Não trabalhar com mensagens personalizadas

Uma mensagem personalizada é aquela que desperta, no leitor, sensações como "essa empresa está pensando em mim" ou "isso é justamente o que eu preciso", ao invés de trazer informações de forma massificada e para um público generalizado.

A mensagem personalizada não chama os contatos de "Prezados Clientes", mas por seus próprios nomes. Esse cuidado não é um mero detalhe e faz toda a diferença no momento em que o destinatário lê a comunicação.

Além da combinação nome/sobrenome, é possível (e recomendado) utilizar informações demográficas, sócio-econômicas e comportamentais para oferecer diferentes tipos de conteúdos aos diferentes perfis de contatos em uma base.

Além da personalização no "lado do cliente", existe também a personalização no lado do remetente, de forma que a comunicação soe mais como "one-to-one" (indivíduo para indivíduo) do que "business to one" (empresa para indivíduo). Para isso, o nome constante no campo "Remetente" passa a ser o de uma pessoa de dentro da empresa responsável por aquela comunicação. A mensagem traz uma assinatura pessoal com informações para contato com aquele indivíduo da empresa, os textos têm uma conotação menos formal e mais próximos do tom de uma conversa.

4 - Fazer uma segmentação deficiente

Quando falamos em segmentação, também falamos da organização da base de contatos. Armazenar diferentes tipos de dados dos contatos permitirá elaborar estratégias direcionadas para diferentes públicos: os que vivem em determinada região, os tomadores de decisão em empresas, as mulheres economicamente ativas de 20 a 30 anos etc.

Uma segmentação deficiente faz com que uma mensagem que seria ideal para um público seja direcionada para outro. Ainda, nenhuma segmentação faz com que muitos recebam uma informação que será útil para poucos, por exemplo, um aviso sobre um evento em São Paulo que é enviado a uma lista com pessoas de todo o Brasil: a mensagem será útil apenas para o público de São Paulo.

5 - Não proporcionar interatividade

A interatividade em e-mail marketing vai além da inserção de links do tipo "leia mais" e de enquetes que direcionam ao site. Se o usuário não tiver certeza de que seu voto realmente será levado em conta e de que sua opinião é mesmo importante, a interatividade acaba aí. O importante é que a comunicação com o usuário possa fluir continuamente, como numa conversa: ele responde ao seu envio, você responde de volta, e ele novamente... E como fazer isso?

O mais importante é permitir um endereço para o qual o leitor possa responder, literalmente, à mensagem recebida. O ideal é que seja para o próprio endereço remente, mas se não for possível, informe um endereço alternativo em local de fácil visualização. Em suas newsletters, convide os leitores a comentarem algum assunto. Receba os comentários e retorne novamente, para que eles saibam que estão participando de uma discussão com uma pessoa real (incluir fotos e perfil também ajuda na aproximação).

Outros recursos disponíveis no mercado permitem que o leitor "chame" um profissional da empresa para conversar num chat em tempo real, apenas clicando num link da mensagem. O leitor também pode, através do e-mail, solicitar o contato por telefone de um profissional da empresa no momento em que lê o e-mail.

6 - Construir a mensagem com conteúdo e design deficientes

Construir um template de e-mail marketing não é o mesmo que criar uma peça para mídia impressa e nem uma página da web. O erro mais recorrente é o envio de mensagens cujo conteúdo é composto por única imagem, como um folder ou cartaz, com um único link que leva à página inicial do site do remetente. Ainda, existem os casos em que o desenvolvedor constrói a estrutura do e-mail em HTML da mesma forma que uma página da web, utilizando as mesmas técnicas e os mesmos recursos.

Além de correr sérios riscos quanto à visualização do e-mail pelos contatos, coloca em jogo também o desempenho da mensagem: mensagens que contêm apenas imagens, sem nenhum conteúdo de texto em HTML, recebem alta pontuação de spam, portanto, têm muito mais chances de ser entregues nas pastas de spam e Lixo Eletrônico dos webmails e clientes de e-mail.

Se a mensagem traz uma promoção ou uma notícia, é importante que o link aponte para a página do site que informe mais detalhes. O papel do e-mail marketing não termina na visualização da mensagem: ele precisa atrair o usuário para o clique e gerar conversões no site.

Alguns recursos utilizados no desenvolvimento de páginas web não devem ser aplicados na criação de um template de e-mail marketing, como o uso de tableless, CSS e formulários. A grande maioria dos webmails e clientes de e-mail têm dificuldade em interpretar elementos com posicionamento em CSS, folhas de estilos externas, animações em flash e outros. Consulte o Manual de Boas Práticas de HTML para conhecer todas elas.

7 - Não otimizar o uso de imagens

Muitas mensagens de e-mail marketing trazem informações importantes na forma de imagens. O grande problema é o tratamento dado a cada uma das imagens utilizada no template. É imprescindível usar as alt tags nas imagens que contêm texto e/ou que são importantes para a compreensão da mensagem.

As alt tags exibem um texto alternativo no lugar das imagens quando elas não são exibidas. Na grande maioria dos webmails e clientes de e-mail, a exibição de imagens é bloqueada por padrão, para proteger o usuário de possíveis conteúdos ofensivos. Quando o usuário abre uma mensagem com imagens bloqueadas, ele verá um grande nada se elas não tiverem textos alternativos definidos em suas alt tags. Com os textos, porém, ele pode ter uma prévia do que será exibido e decide se acha a mensagem interessante.

Todo cuidado é pouco também ao inserir os caminhos das imagens, que devem estar num servidor da web ativo e de acesso público, caso contrário, nem quando o usuário permitir a exibição das imagens elas serão carregadas.

8 - Usar sempre o mesmo formato e posicionamento para anúncios

Mais frequentes em newsletters, os banners são posicionados quase sempre da mesma forma nos layouts: fullbanners no topo, skyscrapers à direita, botões no rodapé... Em todos os envios, eles estão lá, em seus mesmos formatos e posição. Porém, desde que essa mídia existe, testes de usabilidade apontam que, após acessar continuamente algumas páginas, os usuários começam a sofrer de "banner blindness" (cegueira de banners), ignorando todo e qualquer conteúdo que um banner possa oferecer, seja ele interativo ou estático.

Uma saída é rotacionar a posição dos banners periodicamente, para não condicionar o leitor a identificar sempre determinada área como "a área de publicidade" e ignorá-la. Isso implica na alteração da estrutura do e-mail, mas para fazer com que o leitor note o anúncio e até interaja com ele, se for de seu interesse, o esforço vale a pena. Aqui, vale destacar que, especialmente para conteúdo publicitário, é importante personalizar também os banners: oferecer produtos e serviços de acordo com o perfil do público.

9 - Decidir a frequência de envio aleatoriamente

Ao planejar um envio ou uma campanha, muitos profissionais de marketing determinam a data e/ou a freqüência do envio baseados em estimativas errôneas ou até mesmo de acordo com suas próprias agendas. Para decidir a melhor data e o melhor horário para um envio de newsletter, é preciso conhecer o público-alvo e realizar testes.

Se você já fez envios anteriormente, procure analisar quais foram os dias e horários de picos de acesso aos e-mail. Se não, ou mesmo que queira apenas confirmar os dados que já possui, uma dica é dividir sua base de contatos em diferentes grupos e enviar, para cada um, sua mensagem em dias e horários diferentes.

Para determinar a frequência, estude a rotina de atualizações de seu site com novos conteúdos, produtos, lançamentos de ofertas etc e/ou faça o mesmo teste indicado para o período. O importante é saber dosar a informação: não saturar o destinatário com vários e-mails numa mesma semana, mas também não enviar tão poucos a ponto de fazê-lo se esquecer de você e até mesmo do motivo que o levou a efetuar o cadastro em seu site!

10 - Não mensurar os resultados de cada ação

Muitos profissionais acreditam que as ações de e-mail marketing falam por si só: que o papel do e-mail marketing termina quando o usuário visualiza a mensagem, pois, no mínimo, "proporcionou o reconhecimento da marca". Na verdade, sem medir os resultados, não é possível saber nem se esse reconhecimento de marca foi positivo ou negativo. Como saber quantos e-mails foram visualizados, quais links foram clicados e quantas novas visitas ao site vieram provenientes do e-mail?

Mensurar os resultados significa planejar as próximas ações, verificar o que deu certo e o que não deu, o que é bem aceito e quais os maiores interesses do público. Quanto mais cuidadosa for a análise dos resultados, mais informações será possível identificar sobre o comportamento da base de contatos e planejar um próximo envio de acordo com as expectativas dos usuários.

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Uma receita que deu certo: e-commerce + e-mail marketing = crescimento e boa reputação

O e-commerce é uma tendência de solidificação mundial, e o Brasil não poderia ficar de fora quanto a sua participação nos crescentes números de faturamento representados pelo setor. De acordo com dados da consultoria comScore, nosso país já possui mais de 73 milhões de internautas, e o e-Bit aponta que já somamos mais de 13,2 milhões de e-consumidores. Um dado um tanto quanto considerável para a continuidade da aposta nos investimentos de varejo online pelo mercado nacional.

O atual cenário deve-se à expansão da internet, às políticas de segurança da informação, a disseminação da confiabilidade da rede e a uma nova cultura, inserida nesse contexto, devido ao posicionamento do mercado na utilização da web.

A aceleração dessa cultura permitiu esse novo modelo de negócio: o comércio eletrônico. Porém, mesmo considerado um modelo recente, o valor do varejo online e das empresas ponto-com dada a uma nova forma de praticar o marketing, surpreendentemente, consegue ser maior que as práticas tradicionais utilizadas por empresas presentes há anos no mercado.

É nítido que mesmo nesse setor as ferramentas precisem ser melhor aproveitadas, mas também é visível uma busca maior por parte do comércio eletrônico pelo aprimoramento de suas ações de marketing com seu público-alvo. Estamos falando de um nicho de mercado com grande potencial e maturidade a ser conquistada. Mas, afirmo que a adoção de um marketing coerente e alinhado com as boas práticas será muito mais ágil, pois estamos falando do meio digital.

A tecnologia proporcionou ao marketing novas formas de ganhar visibilidade e atrair mais sustentabilidade na disseminação de sua marca. Hoje temos ferramentas que permitem a total mensuração dos resultados, que nos fazem ver o real significado da imagem corporativa, além de um fato considerado extremamente importante: conhecer o perfil dos clientes, um a um.

No e-commerce, mesmo com a constante busca de aprimoramento, muitas companhias aplicam o marketing digital enraizadas em moldes antigos. Ou seja, trabalham na disseminação de sua imagem em meios eletrônicos da mesma forma em que se aplicam as ações de marketing habituais.

É claro que as mídias de veiculação tradicionais não podem deixar de existir, mas acredito que companhias de todos os portes e segmentos podem e devem utilizar como uma de suas estratégias de comunicação o marketing digital e, principalmente, o email marketing e a newsletter, sempre com ética e respeito à privacidade de sua base. Porém, trago essa necessidade mais "urgente" pelo setor de e-commerce.

Estamos falando de um canal de comunicação que faz nada mais, nada menos do que vendas pela internet. Imagine a possibilidade de se medir, a partir de uma campanha de email marketing, quantas e quais vendas foram provenientes dessa ação?

Imagine também mensurar o assunto de maior interesse dentro de uma campanha por meio de um clique feito pelo destinatário da mensagem? E a conversão dessa campanha em cadastro e não necessariamente em vendas?

Vou citar um exemplo: idealize sua campanha de ofertas com eletroeletrônicos em geral, insira os produtos com descontos, separe sua base de cadastros interessados naqueles modelos de produtos (lembre-se da importância da segmentação), faça o envio, puxe os diversos relatórios de acessibilidade, analise o usuário que entrou no site a partir da campanha e acabou se cadastrando em uma outra área (caso seu website ofereça diversidade de interesses para cadastros) de novos produtos, mensure quais ofertas e quantas delas tiveram retorno em vendas e quantos destinatários apenas clicaram no produto, mas não efetuaram a compra.

Sim, é possível fazer tudo isso porque a famosa "aceleração" da tecnologia deu lugar a infinitas possibilidades de mensuração no mundo virtual. Mas, se você pensa que o trabalho analítico acabou... é verdade, ele acabou de começar. Agora imagine o que o seu marketing pode fazer com todas essas informações em mãos.

Nessa etapa são geradas infindáveis possibilidades, totalmente dependentes da sua real estratégia de venda com o mercado. Você pode optar pela segmentação da segmentação e fazer uma oferta especial para os cliques que não geraram vendas, mas mostraram interesse. E ainda pode registrar os cadastros que efetivaram a aquisição de um determinado produto para fazer campanhas de ofertas personalizadas de outros lançamentos, ao invés de mandar a mesma campanha, periodicamente, para a mesma base.

Nesse ponto, encontramos a ética na comunicação. Você respeita a privacidade de seu público e o alimenta somente com informações relevantes para o seu momento. E, acima de tudo, o mais importante: contribui para o seu crescente volume de vendas e, consequentemente, para a satisfação de todas as partes envolvidas no processo. Entre a empresa e o cliente/prospect, existe um longo, mas prático caminho a ser seguido.

A receita do bolo finalmente deu certo. O marketing e as vendas unidos de verdade, com provas de que o foco na boa reputação da imagem tem total relação com o alto volume comercial. Além, é claro do que todo mundo quer, mas muitas vezes não sabe como conseguir a satisfação realmente garantida do cliente.

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E-mail Marketing: templates gratuitos ou profissionais?

Você já ouviu ou leu comentários de dezenas de profissionais afirmando que o e-mail marketing é uma ferramenta extremamente eficaz e com um baixo custo. É verdade. Também já ouviu ou leu que disparar e-mails, fazendo spam não é a melhor forma de trabalhá-lo. O que também é verdade. Você quer fazer tudo corretamente e até já escolheu uma ferramenta profissional de envio. E agora?

A verdade é que muitas PMEs, todos os dias, ingressam em um mercado muito competitivo nas mais diversas áreas de negócio e sentem necessidade de se comunicar com seus clientes, mas têm poucos recursos técnicos e humanos para o fazer. Talvez você, que lê este artigo, esteja nessa situação.

Faça uma pesquisa no Google sobre templates para email marketing e veja quantos resultados você obtém. 500, 600, 700 mil? Por aí. Se você procura um template para começar campanhas de e-mail marketing para sua empresa, ou mesmo para o seu blog, os principais problemas serão sempre os mesmos: dinheiro e tempo, nesta ordem.

E como saber que tipo de template utilizar entre milhares de ofertas? Será que um gratuito é eficaz? Utilizar um profissional não é muito caro? Aliás, muito mais do que o "título" (Gratuito e Profissional), é muito mais importante observar a qualidade do produto.

Quando você procura uma solução para enviar suas newsletters ou campanhas de e-mail deve pensar em questões tão fundamentais, como a sua base de dados, seu público alvo e se e-mail é realmente a ferramenta mais adequada.

Em seguida, vêm as questões técnicas, e aí o aspecto da sua newsletter pode ser importante, ou talvez não. Vejamos alguns exemplos.

Exemplo 1



Exemplo 2


Vocês dirão que, esteticamente, a primeira campanha está mais elaborada. Está, de fato. Mas e os resultados?

Resultados

O objetivo era obter o maior número de registros online. Com a primeira campanha, enviada para um universo de 178 pessoas, houve 44 registros.

Taxa de sucesso: 25%.

Na segunda campanha, com o mesmo assunto para o mesmo perfil de público, num universo de 128 pessoas, houve 39 registros.

Taxa de sucesso: 30%.

Conclusão

Com menor esforço, conhecimento e tempo, a taxa de sucesso foi superior. Na segunda campanha, a personalização é mais visível e assume o formato de um e-mail, fato a que não é alheio a sua maior eficácia. Devo, então, optar por templates gratuitos, mais simples? Esperava que dissesse que sim? Não necessariamente.

Neste caso, a campanha atendeu aos meus objetivos. Quem sabe se noutra ocasião não será preciso uma newsletter mais elaborada? Os designers diriam que sim, os marketeers diriam que não. Os técnicos diriam para, definitivamente, nunca colocar apenas uma imagem, para não cair nos filtros de spam.

E você o que diria?

Defina o seu objetivo, escolha os meios mais adequados, procure uma solução profissional de análise e envio, teste e analise os resultados. Se precisar de um template profissional, mas tiver retorno, por que não investir?

Mas lembre-se sempre: quem decide é o consumidor. Comunique-se com ele nos meios que ele prefere (há vida para além do e-mail), analise o seu comportamento e relacione-se com ele.

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Quem quer ser um spammer?

Muitas empresas se mostram muito preocupadas com a possibilidade de suas comunicações digitais e utilizações de e-mail marketing serem classificadas como spam e sobre como prevenir que isso acontecesse.

A verdade é que uma mensagem ser ou não classificada como spam é ainda uma questão muito subjetiva, que varia de provedor para provedor, na sensibilidade implantada em seus filtros de antispam. Saber se sua mensagem vai ou não ser represada pelo filtro do provedor é sempre uma suposição e nunca uma certeza, afinal, mesmo mensagens que não são de comunicação digital podem cair na política se contiverem elementos suficientes para serem qualificadas como spam.

Mas existem, sim, algumas práticas que ajudam a ter maior efetividade de sua comunicação. São coisas simples, que já se falou por várias vezes. Mas, pelo visto, algumas pessoas ainda não entenderam.

Defina o público alvo

O primeiro passo para uma campanha efetiva é definir o seu público alvo, aquela faixa de pessoas que vão ter interesse em ler o que você está comunicando e quem sabe até comprar um produto vinculado à sua comunicação.

Se você tem uma base de cadastros que optou por receber informações por e-mail de sua empresa, esses contatos são uma ótima referência de pessoas que intencionalmente informaram que desejam ler suas comunicações.

Ouve-se muito de empresas sobre compras de bases de cadastros qualificadas ou não qualificadas, mas o que se deve entender é que quando falamos de comunicação, quantidade e qualidade são coisas completamente distintas. Então, raramente, recomenda-se optar por uma base de terceiros, por se ter um baixo índice de receptividade, entre 1% e 3%, daqueles que não optaram ou não desejam receber sua comunicação.

Essa taxa de receptividade vai totalmente a favor do conceito de spam, que nada mais significa do que uma mensagem que você recebeu e que não era desejada, seja ela anúncio de viagra, vírus ou notícias de uma empresa que você nunca ouviu falar. Por isso ser spammer é muito mais do que ser barrado no filtro dos provedores, é fazer comunicação indesejada a um público alvo incorreto.

Seja claro na mensagem

Sua comunicação digital tem que ser sempre direta e objetiva. Utilize as primeiras linhas e o título/assunto do e-mail para ir direto ao ponto e chamar a atenção para o que você deseja comunicar.

Você nunca deve dizer metade do assunto e esperar que o seu contato navegue para algum website para obter a mensagem na íntegra, pois essa é uma tática comum usada por spammers, chamando a atenção para uma provável vantagem irrecusável, e ao acessar o endereço desejado pode-se ter acesso a um vírus, spyware ou golpe digital.

Mas, observe bem, não é que sua comunicação não deve ter referências para o seu website, muito pelo contrário, a URL, o telefone e o e-mail de contato de sua empresa devem estar bem claros para que possa haver uma interação do seu contato, caso algo de sua comunicação lhe interesse, mas essas informações são sempre complementares na comunicação, e não parte dela.

Prometa e cumpra o que prometeu

E-Mail marketing, como qualquer outra ferramenta de publicidade, não é para brincadeiras. Se sua intenção é simplesmente aumentar o número de visitas de seu website com uma pequena mentira ou omissão, então você está fazendo exatamente o que os spammers fazem. E, logo, você é um deles.

Prometer não é ruim para ações de e-mail marketing, muito pelo contrário, ações que oferecem benefícios para aqueles que contratarem a sua empresa através da sua comunicação costumam ter ótimos índices de conversão, mas é necessário que você efetivamente cumpra a sua palavra com a penalidade de ter exatamente o efeito reverso e negativo para a sua marca.

Não seja um spammer

Enfim, o conselho àqueles que utilizam do e-mail marketing como ferramenta de comunicação é para se preocuparem menos com como as ferramentas eletrônicas lhes classificam e mais com a comunicação em si.

Não é a ferramenta de antispam de um provedor que vai lhe dizer se você é ou não um spammer, afinal, milhares de mensagens válidas são bloqueadas e outros milhares de spams são permitidos por dia, fazendo com que essas ferramentas possam apenas aproximar-se de identificar um spam ou não.

Tenha consciência limpa de que está fazendo uma boa comunicação e tenho certeza de que terá muito sucesso!

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Transforme a internet no melhor vendedor da sua empresa

O que uma empresa de treinamentos, uma loja especializada em decoração e uma metalúrgica podem ter em comum? Mais do que você pode imaginar.

O Grupo Luz, a PortCasa e a Geguton comemoraram crescimento de até 120% em seus negócios em um ano marcado pela crise econômica mundial que derrubou diversos países (e companhias) e fez o governo celebrar o crescimento zero apresentado pelo PIB brasileiro como uma façanha. Para alcançar esses resultados, as três investiram na internet como uma de suas principais ferramentas de vendas.

O Grupo Luz, de Ribeirão Preto, aumentou em 40% o número de matrículas de seus cursos de fotografia com campanhas nas mídias e redes sociais. Em São Paulo, a PortCasa cresceu 120% em apenas um ano investindo pesado em marketing digital para sua loja eletrônica. E a gaúcha Geguton aumentou seu cadastro de clientes ativos em 70% ao facilitar as compras em seu site.

São exemplos concretos de empresas que estão aproveitando para surfar na grande onda da internet no Brasil, que já engloba 66 milhões de brasileiros, praticamente um terço da população.

Números, aliás, não faltam para justificar os investimentos em marketing digital no país. O brasileiro é o que passa mais tempo online no mundo, uma média de 44 horas/mês, e está entre os que mais acessam as redes e mídias sociais como Orkut e Twitter. Com uma presença tão marcante, não é à toa que a internet seja cada vez mais importante, inclusive na forma como compramos. Pesquisa realizada recentemente pelo Datafolha revelou que 38% dos consumidores das classes A e B e 30% da classe C levam em consideração informações de sites para escolher produtos, marcas e lojas. São as pessoas que movimentaram cerca de R$ 10,5 bilhões no comércio eletrônico em 2009.

Para se obter taxas de crescimento de dois a três dígitos por ano não basta jogar a prancha na água, ou seja, montar o site ou loja virtual e esperar os contatos e pedidos. Requer planejamento de uma série de ações de comunicação, o que chamamos de marketing digital. E a rápida evolução da tecnologia, o surgimento de novos recursos e as tendências fazem com que essas ações tenham de ser cada vez mais coordenadas para atingir seus objetivos. Seguem abaixo os principais recursos e como podem ser melhor utilizados para alavancar seus negócios.

Site com "usabilidade": usabilidade significa facilidade de uso. Quanto maior a usabilidade em um website, maior a rapidez do usuário em aprender a utilizá-lo e a encontrar o que procura. Quanto mais fácil e mais rápido for encontrar o que interessa, maior a satisfação da pessoa que o visita e maiores as chances de um contato efetivo. Ou seja, a palavra de ordem hoje é simplicidade, portanto nada de sites pirotécnicos, com introdução animada, geralmente feitos com programação Flash, que demoram uma eternidade para carregar. Ninguém tem mais paciência para isso.

Otimização para mecanismos de busca: é também chamada SEO (Search Engine Optimization). De forma simples, a otimização pode ser entendida como uma série de técnicas para estruturar as principais informações sobre a sua empresa, produtos e serviços contidas no site de forma a serem mais facilmente localizadas pelos buscadores. A base desta organização são palavras-chave, frases e títulos dos conteúdos do site, que devem ser específicas, constantemente atualizadas e estar diretamente relacionadas aos negócios, serviços ou produtos da empresa. Mas atenção: a otimização só funciona em sites construídos em uma programação que permita aos buscadores identificarem essas palavras, por isso mais um motivo para não usar o Flash, pois além de tornar o site mais "pesado" para carregar, também dificulta a localização das palavras-chave.

Publicidade online: é a propaganda feita na internet e se divide em duas formas. A primeira é por meio de links patrocinados em sites de busca, como o Google Adwords ou o Yahoo! Search Marketing, e é indicado para venda direta. Por exemplo, se você possui uma loja de câmeras fotográficas, pode vincular seu anúncio para aparecer ao lado dos resultados relacionados à fotografia. A segunda é por meio de anúncios (também chamados banners) em sites, redes e mídias sociais relacionados ao produto ou serviço, sendo indicada como publicidade institucional. Nesse caso, o ideal é vincular o anúncio da sua loja de câmeras fotográficas em sites e comunidades especializados em fotografia. As duas vêm revolucionando a publicidade por serem extremamente acessíveis (qualquer empresa pode iniciar sua própria campanha com orçamento modesto) e permitirem a mensuração dos resultados das mais diversas maneiras, sendo ideal para pequenas e médias empresas. Porém, a simplicidade em criar e colocar no ar as campanhas pode ser enganosa. Se não forem atualizadas constantemente para acompanhar as mudanças da concorrência, correm o risco de não gerarem os resultados esperados.

Inteligência de mercado: os mecanismos de busca como o Google oferecem gratuitamente ferramentas para monitoramento. Permitem mensurar, por exemplo, qual a "audiência" do site da empresa (origem geográfica, páginas mais visitadas, tempo de permanência, como o internauta chegou ao site, quais conteúdos influenciam no processo de compra) e a tendência e procura mensal por palavras-chaves (entendam-se, neste caso, produtos ou serviços oferecidos por sua empresa), assim como o posicionamento do site e dos concorrentes nas pesquisas. É uma forma eficaz e acessível de inteligência de mercado.

Redes sociais: redes sociais como Orkut, Facebook, Plaxo, MySpace, etc., assim como as mídias sociais (Twitter, Flickr, Slideshare e congêneres) são o grande tema do momento da mídia. Diariamente surgem casos de empresas que as utilizaram com sucesso, levando muitos especialistas a declarar que o futuro dos negócios está nestas plataformas. Exageros à parte, não há como contestar sua importância como canais de comunicação direta entre a empresa e os seus clientes. Mas antes é preciso entender como funcionam, como seu público-alvo interage e, com base nestas informações, definir as mais adequadas, monitorando os resultados.

E-mail Marketing: a propaganda por e-mail é uma das mais conhecidas e eficazes ferramentas de marketing digital de que se tem notícia. Pesquisa realizada recentemente revelou que 64% dos entrevistados afirmaram fazer compras após o recebimento de um e-mail promocional. Em contrapartida, é uma das mais mal utilizadas. O primeiro passo de uma campanha é estabelecer objetivos e uma estratégia sobre como utilizar as diferentes formas de mensagem. Um e-mail marketing pode ter diferentes propósitos: transmitir informações relevantes para o receptor (caso das newsletters), oferecer uma promoção, destacar os diferenciais de seus produtos e serviços, ser uma ferramenta de relacionamento (com cumprimentos de aniversário, ano novo, novo cliente, promoção no cargo, etc.).

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